quarta-feira, janeiro 13, 2010

COMUNHÃO- Como promover a reconciliação?

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.15-22)
O homem é um ser social e não pode viver isoladamente.
Como verificamos no texto da Palavra de Deus que transcrevemos acima, é necessário nos reconciliarmos com nossos irmãos, Porém, mais importante que nos reconciliarmos é evitarmos que haja o rompimento das relações amigáveis entre os membros de uma família, comunidade, igreja, trabalho, escola, etc.
Este texto é maravilhoso, mas gostaríamos de comentar não sobre a reconciliação, mas sobre a comunhão, pois a partir do momento em que realmente há comunhão em nossas vidas não haverá rompimento de relações e assim não precisaremos nos reconciliar com o nosso irmão.

Somos chamados a viver em comunhão
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.” (I Co 1.9,10)Comunhão com o nosso irmão.
Vivemos um período impar na história da humanidade: nunca estivemos tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes uns dos outros.A globalização interligou os povos e hoje tomamos conhecimento do que acontece em uma parte do planeta quase que imediatamente. Infelizmente até mesmo algumas guerras puderam ser presenciadas nas telas de nossos televisores e computadores.
A internet tem sido um veículo fantástico para essa aproximação entre as pessoas.
Não são poucos os que, utilizando-se dessa ferramenta, localizaram amigos que há tanto tempo não viam e puderam restabelecer a velha amizade perdida muitas vezes em razão da distancia que os separavam, e muito embora nem sempre o contato seja pessoal, já dá para matar a saudades virtualmente, através do Orkut, MSN ou mesmo de uma web cam. Sem dúvida esse foi um grande avanço tecnológico.
Mas ao mesmo tempo em que o homem alcançou toda essa tecnologia, tornou-se também mais egoísta, mais fechado em si mesmo.
Os diálogos familiares são cada vez mais esporádicos e não são poucos os pais que “nem vêem o crescimento de seus filhos”, ou mesmo filhos que não presenciam o envelhecimento de seus pais.
Quantos de nós nos sentimos estranhos em nossos próprios lares.
As conversas ao redor das mesas de refeições deram lugar para os bate-papos virtuais com os amigos e a convivência doméstica perdeu seu elo principal: a comunhão entre seus membros.
Todos nós necessitamos trocar experiências e principalmente amor.
Amor. Talvez essa seja a palavra mais vulgarizada nos dias de hoje. O sentimento puro que ele representa perdeu-se nas noites do tempo. Apesar de muitos até dizerem que se amam isso em muitos casos não passa de expressar palavras sem analisar seu sentido. É como se saísse automaticamente dos lábios de quem as profere.
O mesmo que diz amar o seu semelhante é capaz de, num ataque repentino de ciúme, matá-lo em nome de um amor que na verdade deve ser traduzido por ego ferido.
Disse João: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (I João 4.20,21)Somos chamados por Deus a vivermos em comunhão com Ele e se assim o desejamos é necessário que aprendamos a ter comunhão também como nosso próximo.

Cristo deixa impressão em nossa vida
“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” (Atos 4.13)
Não é a cultura acadêmica que adquirimos ao longo dos anos que determina o quão estreita é a nossa comunhão com Cristo e sim a impressão que Ele deixa em nossas vidas.
Pedro e João eram homens iletrados, mas a maneira como se comportavam era um sinal evidente de que eles haviam, de fato, andado com Jesus.
Que impressão Cristo tem deixado em nossas vidas?Quando as pessoas olham para nós vêem a figura de Cristo espelhada em nossas atitudes ou simplesmente passamos despercebidos de todos? Somos como crentes “agentes secretos” que precisam ocultar sua verdadeira identidade para se misturarem na multidão?
Quando vemos nosso semelhante abandonado por todos, olhamos para ele com olhar de amor e desejo de ajudar e procuramos exteriorizar esse desejo, ou simplesmente passamos para o outro lado da rua e procuramos disfarçar como se ele não existisse?
A impressão que devemos deixar à nossa volta que de fato andamos com Jesus não é exteriorizada através de roupas e costumes e doutrinas humanas ou demonstrações de beatitude como faziam os fariseus da época de Jesus, mas através de uma vida compromissada com a Verdade da Palavra de Deus e com o amor ao nosso próximo, e uma forma de demonstrar esse amor é testemunhando de Cristo.

O testemunho ajuda na comunhão

“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” (I João 1.1-3)
Temos testemunhado do amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo ou simplesmente “oramos” para que o Senhor envie alguém, não a nós mesmos, para pregar as boas novas aos nossos semelhantes, esquecendo de que o mais próximo de nosso próximo somos nós mesmos?
Quanto mais falamos a respeito de Cristo e de nossas experiências com Ele, mais desejamos a Sua presença e isso se reflete na nossa vida diária e através de nosso exemplo outras vidas também poderão ser alcançadas.
Devemos testemunhar sempre de Cristo, em qualquer oportunidade, lembrando sempre da “urgência da mensagem”, ou seja, a pessoa a quem você irá falar do amor de Jesus poderá morrer a qualquer momento e o que será dela se não o reconhecer como Salvador pessoal de sua alma? Pense nisso antes de perder uma oportunidade de falar do amor e da salvação que há em Jesus Cristo.


Se procurarmos ter uma vida de comunhão com nossos irmãos, compreendendo suas dificuldades e também entendendo nossas limitações estaremos dando um grande passo para que a vida à nossa volta seja cada dia melhor, e lembre-se de que, muito embora você se ache incapaz de mudar o mundo, você pode começar mudando a si mesmo e dessa forma começará a construir um mundo melhor à sua volta e isso poderá contagiar outros a fazerem o mesmo.
Que o amor de Jesus que nunca nos faltou continue nos alcançando e nos ajude a termos um compromisso de amor para com nossos irmãos.
Que a nossa comunhão possa mostrar ao mundo que espelhamos o amor e a comunhão que dEle recebemos.

2 comentários:

JOÃO JOAQUIM MARTINS disse...

O Espírito Santo Verdadeiro concede gratuitamente, a ultima revelação para o nosso tempo. O LIVRO DO ESPÍRITO SANTO VERDADEIRO. ( http://livrodoespiritosanto.webnode.com.br/ ) Nessa revelação, Deus Pai Verdadeiro, afirma: Se um ser humano, um anjo, ou um Deus, causa dor, sofrimento e morte. Esse ser é um Diabo. Se por outro lado, se ser humano, um anjo, ou um Deus, dá sua vida para não causar a dor, sofrimento e morte, então, esse ser é o libertador e salvador da humanidade, Senhor dos céus e da terra. Agora, veja na vida e nas escrituras sagradas quem é quem. E faça conforme aquele que é o bem e abandone aquele que é o mal. E você se salvará. Porque esse é o tempo do dilúvio de fogo e a ultima páscoa humana o sucede. Escolha o lado que vai ficar.

Agata Larsen disse...

Que o Senhor te abençoe e te guarde!!
continua a servir ao Mestre!!