Os dicionários registram a palavra amargura com o significado de angústia, dor, tristeza, aflição, acrimônia, azedume, ressentimento, mágoa. Pode-se falar de amargura com tais significados na Igreja? Há realmente crentes angustiados, tristes, aflitos, azedos, acrimoniosos? A Igreja, o corpo de Cristo, por sua origem em Deus, e porque constitui-se de pessoas regeneradas, não deveria ser imune a tais coisas?
Infelizmente, reconheçamos, há membros em nossas Igrejas que não somente vivem amargurados, mas também distribuem amargura, contagiando o ambiente da Igreja, que deveria exalar amor e santidade. Deus não deseja para o crente uma existência de amargura, mas uma vida que mostre o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gál. 5.22,23).
Infelizmente, reconheçamos, há membros em nossas Igrejas que não somente vivem amargurados, mas também distribuem amargura, contagiando o ambiente da Igreja, que deveria exalar amor e santidade. Deus não deseja para o crente uma existência de amargura, mas uma vida que mostre o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gál. 5.22,23).
AMARGURA É PECADO
A palavra “amargura” aparece três vezes no Novo Testamento, na Nova Versão da Imprensa Bíblica Brasileira. A primeira referência, em Atos 8.23, relaciona-se com Simão de Samária, que ofereceu dinheiro aos apóstolos, tentando comprar um poder de natureza espiritual. Pedro disse-lhe que ele se achava “em fel de amargura e em laços de iniquidade”, e que sofreria sério castigo, se não se arrependesse imediatamente.
A segunda referência, em Romanos 3.14, liga amargura e maldição na vida dos que estão debaixo do pecado. Este texto caracteriza a amargura como sentimento próprio de quem vive afastado de Deus.
A terceira referência aparece em Efésios 4.31, e faz parte de uma passagem em que o apóstolo opõe a santidade cristã aos costumes dos gentios, aconselha os crentes a se despojarem do “velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano” (Ef. 4.22), e recomenda: “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
Amargura é, pois, pecado, que precisa de arrependimento. Amargura como pecado afasta o homem de Deus. A amargura entristece o Espírito e impede a operação dele no crente e na vida da Igreja.
OS MALES DA AMARGURA
O maior prejuízo trazido pela amargura ao crente e à igreja é de natureza espiritual, pois, como afirmamos linhas acima, entristece o Espírito, e interrompe a comunhão com Deus. Esse fato já daria motivos suficientes para lutarmos contra a existência de tal sentimento no meio do povo de Deus. Há mais, no entanto.
Tim LaHaye, autor de “Temperamento Controlado pelo Espírito”, trata a amargura como variação da ira que prejudica o individuo em termos emocionais, físicos e sociais. As virtudes e defeitos de uma comunidade correspondem ao somatório das qualidades e falhas dos indivíduos que a compõem. Se há indivíduos amargurados na igreja, a comunidade eclesiástica sofrerá, sem dúvida.
A amargura adoece o estado de espírito, e leva o indivíduo a tomar “decisões prejudiciais, devastadoras ou embaraçosas”. Com isso, a pessoa, além de prejudicar-se, estende esse prejuízo a seus familiares, aos que dela dependem, aos que com ela se relacionam, ao contexto social de que participa.
Uma pessoa amargurada torna-se solitária, sozinha, porque os outros dela se afastam, incapazes de suportar o seu mau humor, que se mostra não somente através das palavras, mas também por atos e atitudes.
Um indivíduo amargurado atrai enfermidades, porque, acentua LaHaye, “a ira e o amargor causam tanta tensão, a qual, por sua vez, produz o desequilíbrio físico, de modo que milhares de reais são desnecessariamente gastos pelos cristãos com médicos e drogas”.
POR QUE CRENTES AMARGURADOS?
Já dissemos que amargura é pecado. E a causa da existência desse trágico sentimento nas pessoas pode ser vista na presença do egoísmo.
Somos geralmente cônscios de nossos direitos. Não nos preocupamos tanto com os deveres. Mas quanto aos direitos, nós os exageramos até. Quando alguém toca nos nossos preciosos direitos, desperta-se o leão que habita dentro de nós, enchendo-nos de ira; guardamos a mágoa no coração; ruminamos um ressentimento que dá origem à amargura. É por isso que a Bíblia recomenda: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef. 4.26). Abrigar e alimentar mágoa e ressentimento no coração dá como conseqüência vida amargurada.
Quando vemos a vitória de outros, alcançando algo que não conseguimos, alimentamos ciúme e inveja, e daí para a amargura não vai mais de um passo. Quando alguém diz uma palavra que mexe nos nossos problemas, em nossas falhas e deficiências, nós nos aborrecemos, e nos voltamos contra tal pessoa, deixando que o ressentimento domine o nosso coração.
Há crentes amargurados porque estamos dando lugar ao diabo, cedendo terreno ao egoísmo, permitindo a ocupação de nosso coração pelo pecado, entristecendo o Espírito Santo de Deus. Amargura é pecado, não se pode fugir disso. E quem cultiva a amargura, e concorda com sua instalação no coração, está deixando o pecado dominar e dirigir sua vida, interrompendo assim a comunhão com o seu Deus.
A palavra “amargura” aparece três vezes no Novo Testamento, na Nova Versão da Imprensa Bíblica Brasileira. A primeira referência, em Atos 8.23, relaciona-se com Simão de Samária, que ofereceu dinheiro aos apóstolos, tentando comprar um poder de natureza espiritual. Pedro disse-lhe que ele se achava “em fel de amargura e em laços de iniquidade”, e que sofreria sério castigo, se não se arrependesse imediatamente.
A segunda referência, em Romanos 3.14, liga amargura e maldição na vida dos que estão debaixo do pecado. Este texto caracteriza a amargura como sentimento próprio de quem vive afastado de Deus.
A terceira referência aparece em Efésios 4.31, e faz parte de uma passagem em que o apóstolo opõe a santidade cristã aos costumes dos gentios, aconselha os crentes a se despojarem do “velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano” (Ef. 4.22), e recomenda: “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
Amargura é, pois, pecado, que precisa de arrependimento. Amargura como pecado afasta o homem de Deus. A amargura entristece o Espírito e impede a operação dele no crente e na vida da Igreja.
OS MALES DA AMARGURA
O maior prejuízo trazido pela amargura ao crente e à igreja é de natureza espiritual, pois, como afirmamos linhas acima, entristece o Espírito, e interrompe a comunhão com Deus. Esse fato já daria motivos suficientes para lutarmos contra a existência de tal sentimento no meio do povo de Deus. Há mais, no entanto.
Tim LaHaye, autor de “Temperamento Controlado pelo Espírito”, trata a amargura como variação da ira que prejudica o individuo em termos emocionais, físicos e sociais. As virtudes e defeitos de uma comunidade correspondem ao somatório das qualidades e falhas dos indivíduos que a compõem. Se há indivíduos amargurados na igreja, a comunidade eclesiástica sofrerá, sem dúvida.
A amargura adoece o estado de espírito, e leva o indivíduo a tomar “decisões prejudiciais, devastadoras ou embaraçosas”. Com isso, a pessoa, além de prejudicar-se, estende esse prejuízo a seus familiares, aos que dela dependem, aos que com ela se relacionam, ao contexto social de que participa.
Uma pessoa amargurada torna-se solitária, sozinha, porque os outros dela se afastam, incapazes de suportar o seu mau humor, que se mostra não somente através das palavras, mas também por atos e atitudes.
Um indivíduo amargurado atrai enfermidades, porque, acentua LaHaye, “a ira e o amargor causam tanta tensão, a qual, por sua vez, produz o desequilíbrio físico, de modo que milhares de reais são desnecessariamente gastos pelos cristãos com médicos e drogas”.
POR QUE CRENTES AMARGURADOS?
Já dissemos que amargura é pecado. E a causa da existência desse trágico sentimento nas pessoas pode ser vista na presença do egoísmo.
Somos geralmente cônscios de nossos direitos. Não nos preocupamos tanto com os deveres. Mas quanto aos direitos, nós os exageramos até. Quando alguém toca nos nossos preciosos direitos, desperta-se o leão que habita dentro de nós, enchendo-nos de ira; guardamos a mágoa no coração; ruminamos um ressentimento que dá origem à amargura. É por isso que a Bíblia recomenda: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef. 4.26). Abrigar e alimentar mágoa e ressentimento no coração dá como conseqüência vida amargurada.
Quando vemos a vitória de outros, alcançando algo que não conseguimos, alimentamos ciúme e inveja, e daí para a amargura não vai mais de um passo. Quando alguém diz uma palavra que mexe nos nossos problemas, em nossas falhas e deficiências, nós nos aborrecemos, e nos voltamos contra tal pessoa, deixando que o ressentimento domine o nosso coração.
Há crentes amargurados porque estamos dando lugar ao diabo, cedendo terreno ao egoísmo, permitindo a ocupação de nosso coração pelo pecado, entristecendo o Espírito Santo de Deus. Amargura é pecado, não se pode fugir disso. E quem cultiva a amargura, e concorda com sua instalação no coração, está deixando o pecado dominar e dirigir sua vida, interrompendo assim a comunhão com o seu Deus.
O REMÉDIO PARA A AMARGURA
Reconhecer a amargura como pecado é o primeiro e grande passo para a cura deste mal terrível que adoece a vida cristã individual, e polui a atmosfera da igreja a que pertencemos.
A Bíblia ensina aquilo que o crente deve fazer, quando tiver de tratar com o pecado. Veja I João 1.9.
Davi viveu experiência semelhante, conforme registra Salmos 32: “Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos... o meu humor se tornou em sequidão de estio.” Quando tomou a decisão de confessar-se ao Senhor, Davi encontrou o perdão, e o remédio para a amargura: “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri... e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” E aquele que tinha um humor como sequidão de estio vê-se agora cercado de “alegres cânticos de livramento”.
A confissão lava o coração do crente. Pela consagração e dedicação ao Senhor, o Espírito Santo ocupa aquela parte de nossa vida, antes destinada ao pecado. E a amargura é banida do coração.
Reconhecer a amargura como pecado é o primeiro e grande passo para a cura deste mal terrível que adoece a vida cristã individual, e polui a atmosfera da igreja a que pertencemos.
A Bíblia ensina aquilo que o crente deve fazer, quando tiver de tratar com o pecado. Veja I João 1.9.
Davi viveu experiência semelhante, conforme registra Salmos 32: “Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos... o meu humor se tornou em sequidão de estio.” Quando tomou a decisão de confessar-se ao Senhor, Davi encontrou o perdão, e o remédio para a amargura: “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri... e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” E aquele que tinha um humor como sequidão de estio vê-se agora cercado de “alegres cânticos de livramento”.
A confissão lava o coração do crente. Pela consagração e dedicação ao Senhor, o Espírito Santo ocupa aquela parte de nossa vida, antes destinada ao pecado. E a amargura é banida do coração.
Pr. Omar Bianchi
Um comentário:
Ola rapaz, pude ver que esta me seguindo, sera sempre bem vindo, um abraço!
Postar um comentário