Texto Completo: At 1.8; 2.1-4; 4.32,33
Texto Básico: Mt 5.13-16
INTRODUÇÃO
“O cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o Estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem” (MBBN pág. 18).
O ensino bíblico para o crente, em seu testemunho cristão, chega a colocá-lo como alguém que se entrega integralmente a Cristo, para viver ou morrer, como afirmou Paulo: “E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus” (2 Co 4.11).
I- O TESTEMUNHO DO CRISTÃO NA IGREJA
Pode parecer difícil ser bom crente na Igreja, mas não é. O crente vive num meio de pessoas piedosas e que facilmente confiam nas outras pessoas. Também, se a outra pessoa for hipócrita, não é problema nosso, mas dela com Deus.
1. O cristão deve fazer-se presente nas reuniões da Igreja. Nenhum servo do Senhor poderá ser abençoado no seu testemunho, se estiver sempre ausente. Presente às reuniões, ele estará na hora em que as grandes coisas vão acontecer. E só Deus sabe de antemão em que momento será. (Até o arrebatamento da Igreja será assim!) Jesus subiu ao céu na presença de quinhentos irmãos, pelo menos é o que podemos inferir de 1 Co 15.6, pois foi a reunião em que havia maior número de crentes, depois de sua ressurreição. Ele deixou a ordem para que ficassem em Jerusalém até serem revestidos do poder (At 1.4,5, citando Lc 24.49). Mas só 120 estavam no momento do Pentecostes. Os outros ausentes, perderam essa bênção. Que pena!
2. O cristão deve participar ativamente dos trabalhos da Igreja. O crente deve olhar para a oportunidade de trabalhar na igreja como uma oportunidade para crescer espiritualmente. Cresce mais quem trabalha mais. Assim é no mundo físico e espiritual. O atleta que mais se exercita será mais indicado para obter a vitória, pois seu preparo será melhor. Na vida espiritual, será vencedor o crente que mais exercitar a sua fé. E isso só é possível no serviço da Igreja. Jesus deu exemplo de trabalho (Jo 5.17) e deu ordem para trabalharmos (Jo 6.27). Paulo mandou trabalhar (Ef 4.28) e disse que quem não quiser trabalhar não deve comer (2 Ts 3.10). Não estamos falando de cargos. O crente nunca deve trabalhar só quando tem cargo; mas deve trabalhar sempre e voluntariamente.
3. O cristão deve observar com fé, as obras que Deus faz. Muitas vezes acontece, ao sair de uma reunião onde a bênção de Deus foi abundante, ouvir-se alguém dizer: “Eu não vi nada! Não senti nada!” É lamentável isso. Ele estava presente, todos foram ricamente abençoados, mas ele estava cego, sem qualquer tipo de fé, pelo que nada viu e nada sentiu. Logo, não basta estar presente. É necessário olhar com fé. Sem fé não se pode agradar a Deus (Hb 11.6). Ver o que acontece é também uma forma de testemunhar. E quem não vê o que Deus faz não pode falar com autoridade. Vejam as palavras de Pedro e João: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20). Sejamos assim
II- O TESTEMUNHO DO CRISTÃO NA SOCIEDADE
Dissemos acima que não é difícil ser bom crente na Igreja. Na sociedade, também não é muito difícil. Basta declararmos logo o que somos. Se ocultarmos nossa identidade, aí sim, será muito penoso.
1. É preciso viver de conformidade com os ensinos de Cristo. A primeira coisa que o crente precisa é viver segundo Cristo. Falar sem viver terá o efeito do sino que toca, mas nada diz em seu sonido (1 Co 13.1). Pedro negou a Jesus em suas palavras e ninguém diz que ele agiu bem. Mas uma coisa é verdade: O seu testemunho o desmentia. Todos que olhavam para ele diziam ser ele um dos discípulos de Jesus. Se fosse o contrário não seria pior? Se ele dissesse ser discípulo e todos olhassem e vissem não ser isso verdade? Pois é exatamente o que acontece com quem prega, mas dá mau testemunho.
2. É preciso falar a respeito de Cristo, mas falar a verdade. Podemos falar de Jesus e de suas obras a vida inteira, sem repetir e nunca iremos esgotar o assunto. Mas há pessoas que dizem mentiras em nome de Jesus. Exemplo: Afirmam que Jesus curou, citando fatos que nunca aconteceram. Afirmam que Jesus fez tal maravilha, sendo que tal não aconteceu. Para que isso? Às vezes, para tomarem a glória para si, dizendo: “Eu orei e Jesus fez isso...” A glória aí não é para Jesus, mas para o “EU”. Podemos falar de Jesus, mas devemos falar a verdade apenas, como João, que “não fez sinal, mas tudo quanto disse deste (Jesus) era verdade. E muitos ali creram nele” (Jo 10.41,42).
3. É preciso falar do que conhecemos: pelo estudo, pela observação do que vemos Deus operar em nosso meio, pela experiência pessoal. Falar de uma experiência é agradável, porque é coisa confirmada na prática. O ouvinte sente que o mesmo pode acontecer com ele. E cada experiência é diferente de todas as outras. Além disso, ninguém se esquece de uma história que ouviu alguém contar.
III- O TESTEMUNHO CRISTÃO NO LAR
Este o lugar mais difícil para o cristão dar o seu testemunho. No lar todos conhecem suas fraquezas, existem os conflitos normais da convivência familiar, que enfraquecem o testemunho. Isso, porém, não nos deve desanimar. A graça divina compensa nossas fraquezas.
1. Atritos familiares fazem parte do dia a dia do lar. Se houver um atrito no lar e o crente se sentir derrotado, então estará derrotado, mas sem necessidade. Cada pessoa tem temperamento e personalidade diferentes das demais. Logo, a convivência dessas pessoas deve gerar atritos. Nada mais do que normal. O que o cristão precisa é praticar os ensinos bíblicos sobre o perdão, deve cultivar a humildade para reconhecer os próprios erros e exercitar a prática da confissão e da reconciliação. A Bíblia diz: “Irai-vos e não pequeis” (Sl 4.4); “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26). Então podemos até ficar irados, mas fugir de pecar, pela reconciliação antes do pôr-do-sol, ou seja, nunca deixar a reconciliação para o dia seguinte.
2. No lar, a vida fala mais alto que as palavras. É verdade que em todo lugar a vida do crente fala mais alto do que suas palavras. Mas no lar isso é muito mais verdade. Por exemplo: Todos em casa criticam o crente. Mas, quando estão todos em desespero, pedem ao crente que faça uma oração, que peça à Igreja e ao pastor para orar, porque, na realidade todos na casa sabem que aquele que é crente, mesmo com suas fraquezas, tem uma íntima comunhão com Deus. Quanto às dificuldades da convivência no lar, diz a Bíblia: “... os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6b). E as bênçãos na vida do crente são para sua casa: At 16.31.
3. É preciso orar e pedir a Deus o cumprimento de suas promessas aos lares dos cristãos. Citemos o exemplo de Neemias: Quando ele se viu diante da tristeza pelas noticias da miséria em que viviam os judeus, ele orou pedindo a Deus o cumprimento de suas promessas (Ne 1.5-11), confessando os pecados de todo o povo, como autêntico sacerdote. Nós somos sacerdotes de nossa família também. Quando pedimos em oração o que é da vontade de Deus, é claro que Ele nos atende: “... se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
APLICAÇÕES
1. Como cristãos, somos cidadãos de dois mundos: material e espiritual. Devemos ser fiéis a ambos, mas primeiro ao reino do céu.
2. Como cristãos, à semelhança de Cristo, devemos entregar nossas vidas a Deus incondicionalmente, como sendo entregues à morte por amor a Cristo.
3. Devemos testemunhar de Cristo em todos os lugares, sabendo que nossas fraquezas não são impedimento ao testemunho. Com fé e coragem, obteremos confirmação de Deus.
Texto Básico: Mt 5.13-16
INTRODUÇÃO
“O cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o Estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem” (MBBN pág. 18).
O ensino bíblico para o crente, em seu testemunho cristão, chega a colocá-lo como alguém que se entrega integralmente a Cristo, para viver ou morrer, como afirmou Paulo: “E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus” (2 Co 4.11).
I- O TESTEMUNHO DO CRISTÃO NA IGREJA
Pode parecer difícil ser bom crente na Igreja, mas não é. O crente vive num meio de pessoas piedosas e que facilmente confiam nas outras pessoas. Também, se a outra pessoa for hipócrita, não é problema nosso, mas dela com Deus.
1. O cristão deve fazer-se presente nas reuniões da Igreja. Nenhum servo do Senhor poderá ser abençoado no seu testemunho, se estiver sempre ausente. Presente às reuniões, ele estará na hora em que as grandes coisas vão acontecer. E só Deus sabe de antemão em que momento será. (Até o arrebatamento da Igreja será assim!) Jesus subiu ao céu na presença de quinhentos irmãos, pelo menos é o que podemos inferir de 1 Co 15.6, pois foi a reunião em que havia maior número de crentes, depois de sua ressurreição. Ele deixou a ordem para que ficassem em Jerusalém até serem revestidos do poder (At 1.4,5, citando Lc 24.49). Mas só 120 estavam no momento do Pentecostes. Os outros ausentes, perderam essa bênção. Que pena!
2. O cristão deve participar ativamente dos trabalhos da Igreja. O crente deve olhar para a oportunidade de trabalhar na igreja como uma oportunidade para crescer espiritualmente. Cresce mais quem trabalha mais. Assim é no mundo físico e espiritual. O atleta que mais se exercita será mais indicado para obter a vitória, pois seu preparo será melhor. Na vida espiritual, será vencedor o crente que mais exercitar a sua fé. E isso só é possível no serviço da Igreja. Jesus deu exemplo de trabalho (Jo 5.17) e deu ordem para trabalharmos (Jo 6.27). Paulo mandou trabalhar (Ef 4.28) e disse que quem não quiser trabalhar não deve comer (2 Ts 3.10). Não estamos falando de cargos. O crente nunca deve trabalhar só quando tem cargo; mas deve trabalhar sempre e voluntariamente.
3. O cristão deve observar com fé, as obras que Deus faz. Muitas vezes acontece, ao sair de uma reunião onde a bênção de Deus foi abundante, ouvir-se alguém dizer: “Eu não vi nada! Não senti nada!” É lamentável isso. Ele estava presente, todos foram ricamente abençoados, mas ele estava cego, sem qualquer tipo de fé, pelo que nada viu e nada sentiu. Logo, não basta estar presente. É necessário olhar com fé. Sem fé não se pode agradar a Deus (Hb 11.6). Ver o que acontece é também uma forma de testemunhar. E quem não vê o que Deus faz não pode falar com autoridade. Vejam as palavras de Pedro e João: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20). Sejamos assim
II- O TESTEMUNHO DO CRISTÃO NA SOCIEDADE
Dissemos acima que não é difícil ser bom crente na Igreja. Na sociedade, também não é muito difícil. Basta declararmos logo o que somos. Se ocultarmos nossa identidade, aí sim, será muito penoso.
1. É preciso viver de conformidade com os ensinos de Cristo. A primeira coisa que o crente precisa é viver segundo Cristo. Falar sem viver terá o efeito do sino que toca, mas nada diz em seu sonido (1 Co 13.1). Pedro negou a Jesus em suas palavras e ninguém diz que ele agiu bem. Mas uma coisa é verdade: O seu testemunho o desmentia. Todos que olhavam para ele diziam ser ele um dos discípulos de Jesus. Se fosse o contrário não seria pior? Se ele dissesse ser discípulo e todos olhassem e vissem não ser isso verdade? Pois é exatamente o que acontece com quem prega, mas dá mau testemunho.
2. É preciso falar a respeito de Cristo, mas falar a verdade. Podemos falar de Jesus e de suas obras a vida inteira, sem repetir e nunca iremos esgotar o assunto. Mas há pessoas que dizem mentiras em nome de Jesus. Exemplo: Afirmam que Jesus curou, citando fatos que nunca aconteceram. Afirmam que Jesus fez tal maravilha, sendo que tal não aconteceu. Para que isso? Às vezes, para tomarem a glória para si, dizendo: “Eu orei e Jesus fez isso...” A glória aí não é para Jesus, mas para o “EU”. Podemos falar de Jesus, mas devemos falar a verdade apenas, como João, que “não fez sinal, mas tudo quanto disse deste (Jesus) era verdade. E muitos ali creram nele” (Jo 10.41,42).
3. É preciso falar do que conhecemos: pelo estudo, pela observação do que vemos Deus operar em nosso meio, pela experiência pessoal. Falar de uma experiência é agradável, porque é coisa confirmada na prática. O ouvinte sente que o mesmo pode acontecer com ele. E cada experiência é diferente de todas as outras. Além disso, ninguém se esquece de uma história que ouviu alguém contar.
III- O TESTEMUNHO CRISTÃO NO LAR
Este o lugar mais difícil para o cristão dar o seu testemunho. No lar todos conhecem suas fraquezas, existem os conflitos normais da convivência familiar, que enfraquecem o testemunho. Isso, porém, não nos deve desanimar. A graça divina compensa nossas fraquezas.
1. Atritos familiares fazem parte do dia a dia do lar. Se houver um atrito no lar e o crente se sentir derrotado, então estará derrotado, mas sem necessidade. Cada pessoa tem temperamento e personalidade diferentes das demais. Logo, a convivência dessas pessoas deve gerar atritos. Nada mais do que normal. O que o cristão precisa é praticar os ensinos bíblicos sobre o perdão, deve cultivar a humildade para reconhecer os próprios erros e exercitar a prática da confissão e da reconciliação. A Bíblia diz: “Irai-vos e não pequeis” (Sl 4.4); “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26). Então podemos até ficar irados, mas fugir de pecar, pela reconciliação antes do pôr-do-sol, ou seja, nunca deixar a reconciliação para o dia seguinte.
2. No lar, a vida fala mais alto que as palavras. É verdade que em todo lugar a vida do crente fala mais alto do que suas palavras. Mas no lar isso é muito mais verdade. Por exemplo: Todos em casa criticam o crente. Mas, quando estão todos em desespero, pedem ao crente que faça uma oração, que peça à Igreja e ao pastor para orar, porque, na realidade todos na casa sabem que aquele que é crente, mesmo com suas fraquezas, tem uma íntima comunhão com Deus. Quanto às dificuldades da convivência no lar, diz a Bíblia: “... os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6b). E as bênçãos na vida do crente são para sua casa: At 16.31.
3. É preciso orar e pedir a Deus o cumprimento de suas promessas aos lares dos cristãos. Citemos o exemplo de Neemias: Quando ele se viu diante da tristeza pelas noticias da miséria em que viviam os judeus, ele orou pedindo a Deus o cumprimento de suas promessas (Ne 1.5-11), confessando os pecados de todo o povo, como autêntico sacerdote. Nós somos sacerdotes de nossa família também. Quando pedimos em oração o que é da vontade de Deus, é claro que Ele nos atende: “... se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
APLICAÇÕES
1. Como cristãos, somos cidadãos de dois mundos: material e espiritual. Devemos ser fiéis a ambos, mas primeiro ao reino do céu.
2. Como cristãos, à semelhança de Cristo, devemos entregar nossas vidas a Deus incondicionalmente, como sendo entregues à morte por amor a Cristo.
3. Devemos testemunhar de Cristo em todos os lugares, sabendo que nossas fraquezas não são impedimento ao testemunho. Com fé e coragem, obteremos confirmação de Deus.
Pr.Waltensir L.Silva
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As fotos que aparecem nessa lição são de famílias que representam exemplos de testemunho cristão a serem seguidos. São famílias que atuam no campo missionário e que abdicaram de tudo que muitas pessoas entendem como necessárias e primordiais para se ter uma vida plena de realizações.
Para eles o mais importante é transmitir a mensagem de Salvação, anunciando a Jesus Cristo como Único Senhor e Salvador de nossas almas.
Vidas têm sido alcançadas através do exemplo de dedicação e amor demonstrado por todos eles.
Que o Senhor continue abençoando a cada um de uma forma especial em seus ministérios.
Pela ordem as fotos dos amados irmãos são:
1) Henrique Adas;
2) César e Kívia;
3) Carlos e Ana;e
4) Pr Fernando e família.
Sigamos o exemplo de homens e mulheres como os amados irmãos. Muitos outros irmãos que atuam no campo missionário serão lembrados ao longo de nossas postagens e o mais importante: Não deixemos de orar em favor da vida e da obra que a cada um foi outorgada pelo Senhor.
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos
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