domingo, dezembro 13, 2009

GRATIDÃO NA IGREJA!



GRATIDÃO NA IGREJA

Gratidão é o reconhecimento por um benefício recebido.
Uma pessoa grata demonstra, por meio de palavras, atos e atitudes, seus agradecimentos a quem a ajudou de alguma maneira. Um indivíduo ingrato não reconhece, não se lembra de agradecer, não recompensa com sua dedicação a quem lhe tenha prestado um benefício.
Um exemplo clássico na Bíblia, para ilustrar a gratidão de uns e a ingratidão de outros, está na cura dos dez leprosos. Um somente voltou para agradecer, “e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe graças” (Luc 17.16). Nove alegraram-se de tal maneira pelo restabelecimento de sua saúde, e achavam-se tão ansiosos de se juntarem aos familiares, que se esqueceram de dar graças ao seu benfeitor.
O escritor francês Victor Hugo dizia que “a gratidão é a moeda luminosa com que saldamos as grandes dívidas”. Há benefícios recebidos, impossíveis de serem pagos em termos materiais. Um coração grato, um espírito de gratidão, uma atitude de dedicação para com o benfeitor, é, em muitos casos, a única maneira de mostrarmos nosso reconhecimento.

GRATIDÃO PARA COM DEUS

Nossa primeira gratidão, nosso primeiro reconhecimento, há de ser para com Deus – Criador, Sustentados e Salvador. Aprendemos pelo estudo da Bíblia que somos salvos não por méritos próprios, nem por obras, mas pela graça divina, mediante a fé. Ninguém pode salvar-se a si mesmo. Jó, um homem íntegro e reto, que “temia a Deus e se desviava do mal”, segundo o testemunho divino (Jó 2.3), ele mesmo reconhecia a incapacidade de justificar-se diante do Senhor (Jó 9.20). O salmista lembra que o preço de uma alma é imenso, e os recursos de qualquer homem se esgotariam antes que pudesse cobrir o valor da redenção (Sal 49.8). Se somos salvos pela graça de Deus, sem merecimento algum de nossa parte, não haveremos de viver em constante gratidão ao Ser?
Uma vida grata a Deus é uma vida de constante louvor. Um de nossos hinos manda contar as bênçãos, para descobrirmos com surpresa a extraordinária operação de Deus em nossa vida. O poeta sagrado canta nos salmos: “Muitas são, Senhor Deus meu, as maravilhas que tens operado... são mais do que se podem contar” (Sal. 40.5).
A gratidão para com Deus mostra-se na comunhão com Ele. Não existe coisa alguma na vida do crente que agrade mais a Deus do que a comunhão com Ele. O profeta Isaías registra o propósito, o desejo daquele que é o Alto e o Excelso: “Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).
A gratidão para com Deus mostra-se também no serviço. Nós recebemos os benefícios de sua graça. Mas Deus deseja também que tais benefícios cheguem a outras pessoas. E Ele acha que nós somos os melhores instrumentos para a divulgação de tais benefícios. Nós amamos ao Senhor, nós temos para com Ele uma dívida imensa. Mostremos nossa gratidão a Ele, servindo na evangelização, na obra de educação cristã, na música, na administração da Igreja, na beneficência, na entrega regular e fiel dos dízimos, no testemunho cristão.

GRATIDÃO PARA COM A IGREJA

Não devemos esquecer jamais que temos uma vida de gratidão para com a Igreja. Por meio de uma Igreja, geralmente, conhecemos Jesus Cristo como Salvador. Por meio dela, e através da Escola Bíblica Dominical, da União de Treinamento, das sociedades missionárias, crescemos na graça e no conhecimento de Jesus Cristo, e recebemos orientação para uma vida cristã que agrade a Deus. Por meio da Igreja participamos de uma comunhão fraternal com os crentes, os filhos de Deus. A Igreja é a melhor e mais importante organização da terra. E nós pertencemos a ela.
Um membro de Igreja foi procurado por uma comissão que sugeria àquele crente o pedido de sua carta de transferência para uma Igreja mais próxima. A resposta do crente foi esta: “Eu não vou pedir carta para outra Igreja, porque gosto muito de minha Igreja.” Mas gostar, como? Ele não ia à Igreja, ele não entregava o dízimo para o sustento da causa do Senhor através da Igreja. Essa é uma maneira estranha de gostar da Igreja.
Um crente grato à sua Igreja ora por ela; participa dos cultos e das atividades por ela programadas; vive a vida de Cristo, para que sua Igreja seja vista como a Igreja de Cristo Jesus; procura a fraternidade dos irmãos; busca ajudar os necessitados através da beneficência.

GRATIDÃO PARA COM OS IRMÃOS

Devemos gratidão para com os que vieram antes de nós. Não seríamos o que somos, sem o esforço dos antepassados. Eles construíram muito do que aí está, naturalmente sobre aquilo que também receberam e encontraram. O conforto e a facilidade em tantos aspectos da vida, devemos aos que nos antecederam. Às vezes criticamos as gerações anteriores, mas em seu lugar faríamos coisa melhor? Estamos legando às gerações vindouras uma herança melhor do que a que recebemos?
Devemos gratidão para com os nossos familiares, a começar de nossos pais. Devemos gratidão ao esposo, à esposa, aos irmãos, aos filhos. Tantas vezes somos gratos aos de fora, e nos esquecemos de reconhecer os que estão conosco, e vivem mais perto de nós.
Devemos gratidão à sociedade em que vivemos. Nossas vidas estão entrelaçadas. Ninguém vive sozinho. Nenhum homem é uma ilha. Dependemos uns dos outros em muitos sentidos e de muitas maneiras, e não podemos deixar de ser-lhes gratos.
Devemos gratidão para com aqueles que nos prestam benefícios especiais. Se existe algo que fere profundamente é a ingratidão. Dizia um escritor que, quando caia no átrio do Senado, com o corpo varado pelos punhais, doeu a Júlio César, mais do que os cortes das lâminas da arma assassina, ver Brutus entre os que o agrediam, aquele que ele criara como seu filho.
A gratidão é uma virtude de inspiração divina. Aprendamos a cultivá-la para agradar a Deus, favorecendo a existência de um ambiente de felicidade no meio em que vivemos.

Pr. Omar Bianchi

quarta-feira, dezembro 02, 2009

A MALEDICÊNCIA NA IGREJA



A Bíblia registra a preocupação de Deus com a maledicência no meio do seu povo, desde os primórdios da história de Israel. No Decálogo, já aparecia este mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx. 20.16). No desenvolvimento da lei, quando alguns pormenores são adicionados, encontramos esta recomendação específica: “Não levantarás falso boato, e não pactuarás com o ímpio, para seres testemunha injusta” (Êx. 23.1). No Novo Testamento, Tiago apela: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros” (Tiago 4.11).

NATUREZA DA MALEDICÊNCIA

Maledicência é difamação. Significa o hábito de falar mal das outras pessoas. Maledicência inclui murmurações, insinuações e suspeitas injustas, mexericos, falso testemunho, boatos falsos, meias verdades.
Maledicência abrange também a divulgação de notícias a respeito de outras pessoas, com objetivos maus. Mesmo que tais informações correspondam à verdade, não temos o direito de veicular más notícias sobre o nosso próximo, se isso não contribui para ajudá-lo, e para ajudar a causa.
Os filhos de Labão diziam que Jacó se tornara rico, mas sua riqueza teve como origem os bens do pai deles (Gn 31.1). Isso não deixava de ser verdade. Mas era maledicência, porque tal declaração tinha por objetivo menosprezar e ferir Jacó. Hamã, o ministro de Assuero, falou mal dos judeus ao rei, exagerando o isolacionismo do povo de Ester (Ester 3.8). Os inimigos de Jeremias maldiziam o profeta ante o rei Zedequias, atribuindo-lhe maus objetivos e propósitos (Jr 38.4). Aqueles que desejavam a morte de Estevão subornaram alguns homens para que falassem mal do diácono de Jerusalém (Atos 6.11), Tértulo, o advogado dos inimigos de Paulo, caluniava o apóstolo quando falava diante do governador Félix em Cesaréia.

MALEDICÊNCIA NA IGREJA
As igrejas dos tempos apostólicos também sofriam de males semelhantes. Nem Paulo, o dedicado e incansável obreiro, era poupado da maledicência de muitos membros da igreja. Em Romanos 3.8, ele diz que alguns o caluniavam. O texto de I Coríntios 4.6-21 registra a defesa que Paulo fez de sua autoridade apostólica ante a maledicência de que era vítima em Corinto. Nos versos 12 e 13, ele afirma que fora injuriado e difamado. Em I Coríntios 9, Paulo se refere aos que o acusavam (v.3). Os capítulos 10 a 12 de II Coríntios foram escritos tendo em vista essa incompreensão de muitos em Corinto para com o ministério de Paulo. Problemas similares aparecem em outras epístolas, especialmente em Gálatas e Tessalonicenses.
Tiago dedica um capítulo aos pecados da língua. E entre eles está o da maledicência. Pedro recomenda deixar “toda a maledicência” (I Pe 2.1), refrear a língua do mal, e não falar engano (I Pe 3.10). A necessidade de tantos preceitos a propósito da maledicência indica a existência desse problema com bastante seriedade nas igrejas apostólicas.
O fato de ter havido tais problemas na Igreja dos tempos do Novo Testamento não justifica que eles continuem acontecendo também entre nós. Vivemos um estágio de experiência cristã bem mais privilegiado que o dos crentes daqueles tempos. Eles eram contemporâneos dos apóstolos, é verdade. Viviam em tempos próximo dos dias do ministério de Jesus. Mas não tinham acesso fácil à Palavra de Deus, como revelada nos dias do Antigo Testamento. Também não possuíam os Evangelhos, e estavam recebendo naqueles dias as Cartas apostólicas. Cabe-nos, pois, uma maior responsabilidade em afastar e extirpar a maledicência de nosso meio.

OS PREJUÍZOS DA MALEDICÊNCIA
Maledicência é pecado. E todo pecado separa o homem de Deus (Is 59.1,2). O maledicente prejudica-se a si mesmo, e, pertencendo ao corpo de Cristo, prejudica também a Igreja, pois ele se torna um membro enfermo (I Co 12.26).
A maledicência dá origem a contendas e dissensões (Pv 6.19 ; 16.28 ; 17.9). Uma igreja que abriga a maledicência será sempre uma igreja de rixas, de desentendimentos, de desconfianças, uma igreja onde o amor não medra, pois que onde há amor, não há maledicência. Ninguém fala mal, tentando prejudicar a quem ama.
Onde viceja a maledicência, a mensagem do evangelho terá sua divulgação prejudicada, pois que os não crentes jamais serão convencidos das excelências do evangelho, enquanto vêem os crentes falando mal uns dos outros, veiculando com más intenções as faltas e defeitos uns dos outros, ainda que estejam dizendo a verdade.

AJUDANDO OS IRMÃOS
O amor que une os crentes em Jesus Cristo leva-nos a ajudar-nos mutuamente. Isso não significa que devamos encobrir os pecados uns dos outros. Mas publicar os erros dos irmãos também não traz benefício nem ao irmão faltoso, nem a nós, nem à igreja, nem honra a Deus.
Jesus nos manda ganhar o irmão (Mt 18.15). Só quando todas as nossas tentativas falham, temos o direito de comunicar o mal à igreja. Paulo recomenda corrigir o irmão faltoso com espírito de mansidão (Gl 6.1). Tiago aplaude aqueles que salvam almas, e cobrem multidão de pecados, estendendo a mão ao pecador, e ajudando-o a levantar-se (Tg 5.20).
A nossa atitude há de ser sempre a de ajudar o irmão que caiu em falta. Nunca, porém, a de prejudicá-lo através da maledicência. As más palavras ditas a respeito de outras pessoas jamais poderão ser recolhidas. Um mal feito em termos de maledicência, praticado por nós, manchará a reputação de nosso irmão, além de mostrar de nossa parte uma injustificável falta de amor.
Se não temos algo de bom para dizer de nosso irmão, fiquemos calados. O salmista lembra que a maledicência é obra de ímpios: Mas ao ímpio diz Deus: “Tu te sentas a falar contra teu irmão; difamas o filho de tua mãe” (Sl 50.20). E o último livro da Bíblia, o Apocalipse ou Revelação, mostra que a obra da maledicência, da acusação aos filhos de Deus, é obra do Diabo (Ap 12.10).
Não colaboremos com Satanás, falando mal de nossos irmãos. Sirvamos, porém, a Deus, ajudando a levantar aqueles que caem para que o mundo conheça as sublimes excelências do Evangelho.

Pastor Omar Bianchi

terça-feira, novembro 24, 2009

AMARGURA E RESSENTIMENTO NA IGREJA


Os dicionários registram a palavra amargura com o significado de angústia, dor, tristeza, aflição, acrimônia, azedume, ressentimento, mágoa. Pode-se falar de amargura com tais significados na Igreja? Há realmente crentes angustiados, tristes, aflitos, azedos, acrimoniosos? A Igreja, o corpo de Cristo, por sua origem em Deus, e porque constitui-se de pessoas regeneradas, não deveria ser imune a tais coisas?
Infelizmente, reconheçamos, há membros em nossas Igrejas que não somente vivem amargurados, mas também distribuem amargura, contagiando o ambiente da Igreja, que deveria exalar amor e santidade. Deus não deseja para o crente uma existência de amargura, mas uma vida que mostre o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gál. 5.22,23).
AMARGURA É PECADO

A palavra “amargura” aparece três vezes no Novo Testamento, na Nova Versão da Imprensa Bíblica Brasileira. A primeira referência, em Atos 8.23, relaciona-se com Simão de Samária, que ofereceu dinheiro aos apóstolos, tentando comprar um poder de natureza espiritual. Pedro disse-lhe que ele se achava “em fel de amargura e em laços de iniquidade”, e que sofreria sério castigo, se não se arrependesse imediatamente.
A segunda referência, em Romanos 3.14, liga amargura e maldição na vida dos que estão debaixo do pecado. Este texto caracteriza a amargura como sentimento próprio de quem vive afastado de Deus.
A terceira referência aparece em Efésios 4.31, e faz parte de uma passagem em que o apóstolo opõe a santidade cristã aos costumes dos gentios, aconselha os crentes a se despojarem do “velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano” (Ef. 4.22), e recomenda: “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
Amargura é, pois, pecado, que precisa de arrependimento. Amargura como pecado afasta o homem de Deus. A amargura entristece o Espírito e impede a operação dele no crente e na vida da Igreja.

OS MALES DA AMARGURA

O maior prejuízo trazido pela amargura ao crente e à igreja é de natureza espiritual, pois, como afirmamos linhas acima, entristece o Espírito, e interrompe a comunhão com Deus. Esse fato já daria motivos suficientes para lutarmos contra a existência de tal sentimento no meio do povo de Deus. Há mais, no entanto.
Tim LaHaye, autor de “Temperamento Controlado pelo Espírito”, trata a amargura como variação da ira que prejudica o individuo em termos emocionais, físicos e sociais. As virtudes e defeitos de uma comunidade correspondem ao somatório das qualidades e falhas dos indivíduos que a compõem. Se há indivíduos amargurados na igreja, a comunidade eclesiástica sofrerá, sem dúvida.
A amargura adoece o estado de espírito, e leva o indivíduo a tomar “decisões prejudiciais, devastadoras ou embaraçosas”. Com isso, a pessoa, além de prejudicar-se, estende esse prejuízo a seus familiares, aos que dela dependem, aos que com ela se relacionam, ao contexto social de que participa.
Uma pessoa amargurada torna-se solitária, sozinha, porque os outros dela se afastam, incapazes de suportar o seu mau humor, que se mostra não somente através das palavras, mas também por atos e atitudes.
Um indivíduo amargurado atrai enfermidades, porque, acentua LaHaye, “a ira e o amargor causam tanta tensão, a qual, por sua vez, produz o desequilíbrio físico, de modo que milhares de reais são desnecessariamente gastos pelos cristãos com médicos e drogas”.

POR QUE CRENTES AMARGURADOS?

Já dissemos que amargura é pecado. E a causa da existência desse trágico sentimento nas pessoas pode ser vista na presença do egoísmo.
Somos geralmente cônscios de nossos direitos. Não nos preocupamos tanto com os deveres. Mas quanto aos direitos, nós os exageramos até. Quando alguém toca nos nossos preciosos direitos, desperta-se o leão que habita dentro de nós, enchendo-nos de ira; guardamos a mágoa no coração; ruminamos um ressentimento que dá origem à amargura. É por isso que a Bíblia recomenda: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef. 4.26). Abrigar e alimentar mágoa e ressentimento no coração dá como conseqüência vida amargurada.
Quando vemos a vitória de outros, alcançando algo que não conseguimos, alimentamos ciúme e inveja, e daí para a amargura não vai mais de um passo. Quando alguém diz uma palavra que mexe nos nossos problemas, em nossas falhas e deficiências, nós nos aborrecemos, e nos voltamos contra tal pessoa, deixando que o ressentimento domine o nosso coração.
Há crentes amargurados porque estamos dando lugar ao diabo, cedendo terreno ao egoísmo, permitindo a ocupação de nosso coração pelo pecado, entristecendo o Espírito Santo de Deus. Amargura é pecado, não se pode fugir disso. E quem cultiva a amargura, e concorda com sua instalação no coração, está deixando o pecado dominar e dirigir sua vida, interrompendo assim a comunhão com o seu Deus.
O REMÉDIO PARA A AMARGURA

Reconhecer a amargura como pecado é o primeiro e grande passo para a cura deste mal terrível que adoece a vida cristã individual, e polui a atmosfera da igreja a que pertencemos.
A Bíblia ensina aquilo que o crente deve fazer, quando tiver de tratar com o pecado. Veja I João 1.9.
Davi viveu experiência semelhante, conforme registra Salmos 32: “Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos... o meu humor se tornou em sequidão de estio.” Quando tomou a decisão de confessar-se ao Senhor, Davi encontrou o perdão, e o remédio para a amargura: “Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri... e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” E aquele que tinha um humor como sequidão de estio vê-se agora cercado de “alegres cânticos de livramento”.
A confissão lava o coração do crente. Pela consagração e dedicação ao Senhor, o Espírito Santo ocupa aquela parte de nossa vida, antes destinada ao pecado. E a amargura é banida do coração.
Pr. Omar Bianchi

segunda-feira, novembro 09, 2009

AMOR E FALTA DE AMOR NA IGREJA

A Igreja de Jesus Cristo é uma comunidade fundada no amor.

O inigualável, indescritível e imensurável amor de Deus providenciaram a salvação do homem. O amor de Jesus Cristo, entregando-se no Calvário, deu sentido ao sacrifício todo-suficiente, que nos livra do pecado e de suas conseqüências trágicas e danosas, e nos restaura à comunhão com Deus. Eis o primeiro fundamento necessário à existência da Igreja.
A Igreja fundamenta-se também no amor do crente para com Deus. Jesus disse estas palavras, quando respondia uma pergunta sobre o grande mandamento (Mt 22.37). Num dos últimos encontros com seus discípulos, já após a ressurreição, Jesus colocou o amor como condição básica para o ministério de seus servos ao mundo: “Amas-me?... Pastoreia as minhas ovelhas” (João 21.16).
Além do amor de Deus, a Igreja existe em função do amor dos crentes, uns para com os outros. A necessidade de amor mútuo constitui freqüente recomendação aos crentes das igrejas primitivas, nas epístolas do Novo testamento. Tais recomendações aplicam-se igualmente, sem dúvida alguma, às condições de nossas igrejas nos dias atuais.

O AMOR NA IGREJA PRIMITIVA
O livro de Atos dos Apóstolos oferece-nos registros breves, mas reveladores da comunhão fraternal na igreja primitiva. O liame dessa fraternidade era o amor. Os crentes “estavam unidos e tinham tudo em comum” (Atos 2.44,45).
Não havia na igreja primitiva um regime comunista, pois ninguém era forçado a ceder seus bens para distribuição entre os pobres. Os crentes proprietários não sofriam o confisco de suas riquezas. O amor de uns para com outros, isso sim, movia os cristãos a dividirem suas posses com os mais necessitados.
Nas epístolas, Paulo testemunha do amor existente nas igrejas de seu tempo. Os crentes de Macedônia e Acaia, responderam positivamente, e de imediato, ao apelo de socorro aos irmãos da Judéia. Por outro lado, os crentes da Judéia, beneficiados pelo amor e liberdade dos de Macedônia e Acaia, demonstram “ardente afeto” por eles (II Co 9.14).
Paulo não cessava de dar graças a Deus pelo amor dos efésios “para com todos os santos” (Ef. 1.15,16). Ele sentia-se profundamente tocado com a participação dos filipenses nos seus sofrimentos. Eles se identificaram com o pregador, porque um profundo amor foi gerado em seus corações. E o apóstolo quer mais: “Que o vosso amor aumente mais e mais” Os colossenses também experimentavam “amor para com todos os santos” (Cl 1.4).
Poderíamos multiplicar citações e referências bíblicas que mostram as igrejas dos tempos apostólicos como comunidades onde se respirava um ambiente de amor. Bastam-nos, entretanto, para este estudo, as que mencionamos. E sirvam-nos esses exemplos.
FALTA DE AMOR NA IGREJA PRIMITIVA
Não havia apenas amor na igreja apostólica.
Por vezes, somos assaltados por um complexo de inferioridade, quando comparamos nossas igrejas com as dos tempos neo-testamentários, e imaginamos as igrejas do primeiro século como comunidades perfeitas em santidade e amor. É bom lembrar, para nosso consolo, que os crentes das igrejas daqueles tempos eram homens e mulheres como nós, sujeitos às mesmas paixões e falhas, e aos mesmos pecados. Havia amor, mas existia também falta de amor, insinceridade, orgulho, vaidade.
Eis alguns exemplos:
1-
Ananias e Safira não agiram com sinceridade e amor, quando tentaram imitar a Barnabé. Por isso receberam duro castigo (Atos 5.1-10).
2- Houve necessidade de serem escolhidos sete homens para servirem às mesas (Atos 6.1-6), porque aconteciam irregularidades e preferências indevidas no serviço de beneficência da Igreja em Jerusalém.
3- Paulo entristeceu-se com a falta de amor na Igreja de Corinto, que enfrentava problemas relacionados com sérias dissensões (I Co 1).
4- Na carta aos Gálatas, o apóstolo usa uma linguagem dura, jamais dirigida a pessoas que se amam realmente (Gl 5.15).
5- Paulo reclamou daqueles que o abandonaram, com referência especial a Alexandre, o latoeiro, que lhe “fez muito mal” (II Tm 4.14).
6- O escritor da Carta aos Hebreus sente necessidade de apelar à consideração entre os irmãos no amor, e às boas obras (Hb 10.14).
7- João, na sua Terceira Carta, refere-se em tom de lamento a Diótrofes, que se servia de uma posição elevada para exercer uma influência maléfica entre os crentes (vv. 8,10).
É POSSÍVEL AMAR
Havia crentes na igreja primitiva que agiam com insinceridade, hipocrisia e maldade. Mas a ausência de amor por parte de alguns não impedia que muitos buscassem a vontade de Deus, e se esforçassem para a existência de um ambiente de amor e comunhão fraternal na igreja.
Por outro lado, o fato de muitos hoje não darem sua colaboração pessoal e espiritual, para que as igrejas se tornem comunidades de amor, não invalida nosso anseio e nosso esforço, nem significa que seja impossível o amor entre nós. O amor é possível. É possível amar.
Muita gente imagina o amor como um sentimento involuntário, fora de nosso controle pessoal. Para tal gente, o amor aparece ou desaparece, de maneira independente de nossa vontade. Alguns chegam a dizer: “Meu coração não pede para eu amar.” Acontece, porém, que Jesus mandou amar até os inimigos. E Ele deu tal mandamento porque é possível aprender a amar, é possível cultivar e desenvolver amor.
Jesus aponta a unidade dos crentes, unidade que se forma através do amor mútuo, como um sinal que corrobora a pregação do evangelho da graça (João 17.21,23).
O amor entre os crentes, o ambiente de legitima comunhão fraternal nas igrejas, uma identificação dos filhos de Deus nas alegrias e tristezas, nos sofrimentos e vitórias, uns dos outros em poderosa mensagem que os cristãos pregam ao mundo a respeito de Deus o Pai, e de seu Filho, Jesus Cristo.
Pr.Omar Bianchi



sexta-feira, novembro 06, 2009

Selo "S.O.S. Amor ao Próximo"

Este selo passará a ser o selo "oficial" dos blogs que administramos e será distribuído e retirado por todos aqueles que como diz o título têm “amor ao seu próximo” e não medem esforços para ajudá-los na difícil caminhada pela qual todos passamos, principalmente os de menores recursos nos dias que vivemos.
Para mim esse selo é mais que um símbolo e foi criado muito antes de existir internet e as possibilidades que temos hoje em dia, pois é a logomarca de um Grupo de Assistência que utilizamos durante muitos anos em um trabalho que realizávamos junto a Asilos, creches, orfanatos e famílias carentes e, apesar de não estar atualmente em atividade, ainda existe e nunca saiu de meu coração e quando o Senhor nos conceder novamente condições para retomá-lo o faremos com satisfação, pois está diretamente ligado ao meu chamado junto ao corpo de Cristo.
Por que esse saudosismo?
Amados, vivemos dias em que as pessoas de um modo geral não se importam a mínima com seus semelhantes.
Quando vêem uma pessoa pedindo ajuda nas ruas, dificilmente atendem ao apelo que lhe foi feito e justificando de muitas formas têm na ponta da língua os motivos por não fazê-lo: “Eu não dou dinheiro nas ruas porque:
a) Será usado para consumir drogas;
b) Será usado para consumir bebidas alcoólicas;
c) De nada adianta dar o peixe é necessário ensinar a pescar;
d) Com tanto emprego sobrando eles procuram os meios mais fáceis para conseguir o sustento.
e) Etc.
Dias desses estava em uma rua da cidade de São Paulo e vi uma moça com duas crianças pedindo ajuda para todos que encontrava. A Rua é a conhecida José Paulino, no bairro do Bom Retiro, que outrora fora reduto de judeus, mas que hoje mais parece o centro de uma cidade coreana.
Quem vai à Rua José Paulino vai com a intenção de comprar e comprar muito, pois os preços são excelentes e não poucas pessoas comprar os produtos e revendem em suas cidades.
Observei aquela moça pedindo sem obter êxito por um bom tempo, até que ela se chegou a mim e perguntando o que ela precisava, me disse que estava sem comer e que seus filhos estavam passando muito mal por isso. Era do interior de São Paulo e estava em tratamento médico em São Paulo e que apesar das tentativas de conseguir localizar a Igreja da qual fazia parte em sua cidade não havia conseguido.
Expliquei-lhe que iria com ela comprar os alimentos e entendemos que era melhor adquirir uma cesta básica e alguns complementos para que passasse pelo menos uma semana e assim teria ao menos forças para buscar ajuda, até que ela chegasse.
Se eu não tivesse perguntando o que ela preferia: uma refeição ou uma cesta para ela mesma preparar, dignamente a sua refeição, eu nunca saberia pó que poderia fazer para auxiliar.
Isso foi acaso? Eu não acredito e nunca acreditei em acasos. Acasos não existem principalmente em relação à necessidade de nossos semelhantes e até que me provem o contrário carregarei essa convicção em meu coração.Um certo homem de Deus, costuma dizer aos seus alunos que eles devem ler a Palavra de Deus com “os olhos abertos” para poderem compreender não apenas o texto, mas o seu contexto de forma clara e límpida, para depois expressarem o seu conteúdo aos que os ouvem. Da mesma forma, nós que nos dizemos cristãos, devemos também andarmos e olharmos para nossos irmãos que passam por necessidades como cartas vivas que o Senhor colocou diante de nós e “lermos com os olhos abertos” a situação pela qual estão passando e assim, com um coração sincero e aberto para ajudar, o façamos desprendidamente, na certeza de que o mais próximo daquele irmão somos nós mesmos.
Lembremo-nos da parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37) e sigamos o seu exemplo.
A dor, a fome, o desespero, o sofrimento, o abandono, o desemprego, a violência, não pedem carteira de identidade nem filiação religiosa. Ela pode alcançar qualquer um de nós. Não esqueça isso, principalmente você que um dia foi alcançado pela graça redentora do Senhor Jesus.
Porque estou falando isso? Para me vangloriar? Podem ter certeza que não e quem me conhece sabe que não fico divulgando o que não passa de obrigação como se fosse alguma virtude.
Estou dizendo isso, porque é lugar comum no meio do “povo de Deus” que uma pessoa que entregou o seu coração a Jesus, NUNCA mendiga o pão, e isso veio provar que essa afirmação não é verdadeira, e já sabíamos disso há muito tempo, basta verifica a situação de tantos missionários e novos convertidos em países com perseguição religiosa ou em países africanos e constataremos que essa afirmação é equivocada.
E por que eu trouxe essa situação à baila?
Porque muitos estão buscando alcançar o céu na terra através das conquistas materiais que lhes são prometidas, não pela Palavra de Deus, mas por homens e mulheres que dizendo-se de Deus os estão enganando a todo momento, e não se importam de encher os bolsos desses falsos lideres religiosos com o dinheiro que poderiam e deveriam auxiliar ao seu próximo enquanto este está perecendo e padecendo de tantas necessidades, que os “espirituais” não conseguem enxergam, porque sendo tão “espirituais” estão com seus olhares sempre voltados para os céus e nunca para a terra, nunca para seus vizinhos, nunca para os seus irmãos que a exemplo dele, também foram criados à imagem e semelhança de Deus.
Esse selo está sendo distribuído para os blogs abaixo porque sei do compromisso que eles têm com a mensagem do mesmo, mas se você que está lendo os motivos pelos quais o estamos disponibilizando também crê no que dissemos e deseja levá-lo para o seu blog, basta seguir as regras abaixo.

Regras:
1. Você deve amar ao seu próximo como a si mesmo.
2. Você deverá assumir um compromisso de orar para que o Senhor lhe dê um coração sensível e visão como a das águias para enxergar as possibilidades de ajudar seu irmão necessitado.
3- Ore ao Senhor para que o formato físico de nosso país (um coração) possa refletir o sentimento de cada um de seus habitantes pelos seus semelhantes.
4- Ore ao Senhor para que o amor que está em seu coração seja espalhado por todos os recantos do planeta e que todos possamos nos amar, independentemente da fé que professamos.
5- Distribua-o a quem você desejar, não esquecendo de avisá-lo, mencionando apenas essas regras básicas e não precisa divulgar de onde ele se originou. Nosso desejo é propagar a necessidade do amor e não divulgar nosso espaço.

Se você está sujeito a seguir as regras meus parabéns, o selo “S.O.S.Amor ao Próximo” foi elaborado exclusivamente para você. Creia, você é um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus.

Sempre juntos em Jesus.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Coisas que não valem a pena tentar

Esse é um ditado antigo e sábio: "Não gaste tudo o que você tem, não acredite em tudo que ouve e não faça tudo o que pode." Há tanto trabalho a fazer que precisa de nossas mãos que é uma pena desperdiçar um grão de nossa força. Quando o jogo não vale a pena, abandone-o logo. É perda de tempo procurar água em uma fonte seca, ou sangue em um nabo, ou sentido em um tolo. Nunca peça dinheiro a um homem avarento até ter conseguido cozinhar uma pedra. Não processe um devedor que não tenha um centavo para abençoá-lo, você apenas joga dinheiro fora, isso é o mesmo que perder o furão sem caçar o coelho. Nunca ofereça um espelho a um homem cego; se um homem é tão orgulhoso a ponto de não ver suas imperfeições, ele apenas discutirá com você a fim de apontá-las fora dele mesmo. Não adianta segurar uma lanterna para uma toupeira ou falar sobre o paraíso para um homem que não liga para nada a não ser o seu dinheiro. Há um momento certo para tudo, e é uma tolice pregar para homens bêbedos, é o mesmo que jogar pérolas aos porcos. Faça-os ficarem sóbrios e, depois, converse sério com eles; se você os repreende enquanto estão bêbedos, age como se você mesmo estivesse bêbedo.
Não coloque um gato na boléia ou homens em lugares que não foram feitos para eles. Não há como transformar maçãs em ameixas. É uma pena transformar um macaco em um ministro ou uma empregada, em uma senhora. Muitos pregadores são bons alfaiates frustrados ou ótimos sapateiros que não seguiram seu chamado. Quando Deus determina que uma criatura voe, ele lhe dá asas; e quando pretende que homens preguem, dá-lhes habilidade para isso. É uma pena empurrar um homem para a guerra, se ele não sabe lutar. E é melhor desencorajar a escalada de um homem, do que ajudá-lo a quebrar o pescoço. Bolsas de seda não são feitas de orelhas de porco, e os porcos jamais tocarão bem flautas, por mais que os ensine a fazer isso.
Não é sábio almejar o impossível – é um desperdício de pólvora atirar no homem na lua. Fazer reuniões para corrigir alguém é um método muito sensato, se comparado ao que almejam alguns amigos meus, de Londres, que tentam conseguir dinheiro comprando quotas em empresas; seria mais rápido agarrar o vento com uma rede ou carregar água em uma peneira. Fazer bolhas é uma ótima diversão para meninos, mas empresas de bolhas são ferramentas afiadas com as quais ninguém deveria brincar. Se meu amigo tem um dinheiro que ele está em condição de perder, ainda assim não há razão para que ele o dê para um grupo de velhacos. Se eu quisesse me livrar da minha perna não procuraria um tubarão para devorá-la. Antes dar seu dinheiro aos tolos que deixar os embusteiros bajularem você por isso. Não vale a pena fazer coisas desnecessárias. Nunca use gordura em uma porca gorda ou elogie um homem orgulhoso. Não faça roupas para peixes ou capas para altares. Não pinte lírios ou enfeite o evangelho. Nunca enfaixe a cabeça de um homem antes de estar quebrada ou conforte uma consciência que não se confessou. Nunca levante uma vela para o sol ou tente provar uma coisa de que ninguém duvida. Eu não aconselho ninguém a tentar uma coisa que vale menos do que custa. Você pode aromatizar um chiqueiro com lavanda, e um homem com um péssimo estilo de vida pode mostrar um bom caráter com demonstração externa de religião, mas com o tempo, ele se torna um caso perdido. Se nossa nação fosse sensível varreria um bom bocado de gente gastadora, mas inútil, que toma o malte que tem na casa construída pelo Jack, essa gente vive do estado, mas presta pouco serviço a ele. Pagar alguns reais a um homem para ganhar um centavo é muito mais inteligente do que manter bispos que se reúnem apenas para contar os pontos feitos e conversar sobre o melhor modo de não fazer nada. Se o velho cão do meu mestre fosse tão dorminhoco como os bispos, ele seria morto porque não valeria o custo da manutenção. De qualquer modo, o tempo de prestação de contas se aproxima tão certo como a proximidade do Natal.
Há muito tempo, a experiência ensinou-me a não discutir com ninguém sobre gostos e caprichos; alguém também pode questionar o que você consegue ver no fogo. Que utilidade teríamos se arássemos o ar ou tentássemos convencer alguém, independentemente das conseqüências finais? Não adianta tentar encerrar uma discussão ficando com raiva; isso é quase a mesma coisa que despejar óleo no fogo para apagá-lo ou soprar as brasas com o fole para acabar com elas. Algumas pessoas gostam de confusão – não invejo a escolha, eu prefiro caminhar dez quilômetros para sair de uma que andar meio metro para entrar nela. Com freqüência, tentam me induzir a ser corajoso e agarrar o touro pelos chifres, mas como eu penso que a diversão é mais agradável que proveitosa e que devo deixá-la para os que já estão tão arrebentados que nem mesmo chifrada seria capaz de estragar a cabeça deles. Salomão diz: "Resolva a questão antes que surja a contenda", o que é quase a mesma coisa que dizer: "Desista antes de começar". Quando você encontrar um cachorro louco não discuta com ele, a não ser que tenha certeza de estar certo. Em vez disso, desvie do caminho dele, se ninguém o chamar de covarde, você não precisará chamá-lo de tolo — todo mundo sabe disso. O envolvimento em disputas não leva a nada, "não toque em casa de marimbondos" e não derrube as casas velhas sobre sua cabeça. Tenham certeza, os que se envolvem em brigas ferem o próprio caráter; se você escova os porcos de outras pessoas, logo você precisa esfregar a si mesmo. É o cúmulo da tolice se intrometer entre um homem e sua esposa, pois eles, com certeza, deixam de brigar um com o outro e transferem toda sua força contra você —, e ela também lhe serviria bem. Você só pode culpar a si mesmo se colocar sua colher na sopa dos outros, e ela o queimar você.
Outra coisa, não tente fazer uma mulher de caráter forte ceder, mas lembre-se:Se ela quer, ela quer, Pode acreditar nisso. Se ela não quer, não quer, E pronto.

Outro dia, recortei um artigo de um jornal dos Estados Unidos que será meu encerramento:
Seque o Mississipi usando uma colher de sopa, torça seu calcanhar na biqueira de sua bota, faça os anzóis subirem com os balões e pesque estrelas, cavalgue em uma teia de aranha e cace um cometa; lembre-se de onde deixou seu guarda chuva quando cair uma tempestade como as cataratas do Niágara, sufoque uma pulga com um pedaço de tijolo! Em poucas palavras, experimente tudo até agora considerado impossível de acontecer, mas nunca tente persuadir uma mulher a mudar de idéia quando ela já decidiu o que quer.


(Texto extraído do Livro : “Sabedoria Bíblica- Conselhos simples para pessoas simples” – Charles H.Spurgeon – Ed.Shedd Publicações-2006-)

quinta-feira, outubro 29, 2009

O crente cresce através do Serviço


Textos básicos: Neemias 12.43 (sacrifícios); Sl 40.8 e 126.5,6; Lc 10.17 (na obra do Senhor); Jo 4.36 e 12.26 (o semeador); II Co 8.19e 9.2; II Tm 2.21. Tt 3.1; I Pe 3.15 e 5.2 (no campo espiritual); Lc 10.40 (o melhor serviço); Rm 15.25 (serviço para a igreja); Mt 20.28 (maior exemplo nosso - Jesus Cristo!); At 20.19 (com humildade; I Co 15.58 (nunca é em vão).


Exercício físico é fundamental na vida do ser humano, mesmo que seja uma breve c aminhada, lavar louças, engraxar os calçados, lavar um automóvel, sei lá o que mais!
Estamos sempre em ação com alguma coisa, enquanto respiramos neste mundo, estamos também nos movimentando de alguma maneira, respirar é estar vivo!
O que isto tem a ver com crescimento cristão? Creio ter tudo a ver! Como cristãos, devemos agir de forma a compreendermos que se “estamos vivos” em espírito, devemos nos exercitar para o Senhor e Seu serviço, alguma área de minha vida deve ser abençoada e deve ser abençoadora através do serviço cristão.
Paulo nos ensina que nosso trabalho no Senhor não é vão; Jesus disse que esteve neste mundo como servo e para servir, não para ser servido – exemplo de maior abstinência de Sua glória e Majestade para servir aos perdidos e alcançá-los com salvação!
Num dos textos básicos, encontramos as irmãs Marta e Maria servindo o Mestre Jesus em sua casa, queriam recebê-lO da melhor maneira possível, porém observamos que sempre existe um serviço melhor, ou seja- mais urgente a ser executado. Este deve ser nosso propósito- questionarmos qual é o melhor serviço no momento, onde posso ser útil no corpo, na igreja e para o Reino do Senhor!

CADA UM NA SUA!
Temos os dons naturais:
1- Uns cantam, outros tocam instrumentos, outros sabem reger, etc., podem trabalhar no louvor da igreja;
2- Outros são operosos em boas obras, sabem ouvir, gostam de auxiliar às pessoas, podem trabalhar na área da misericórdia da igreja;
3- Alguns têm aptidões artísticas, sabem pintar, fazem trabalhos manuais, decorações, etc., podem auxiliar em tantos trabalhos na igreja – evangelização (quadros de histórias, cânticos, etc.); decoração de ambientes; serviço social na área de bazares ou afins...;
4- Existem pessoas que sabem trabalhar com elétrica/hidráulica/alvenaria ou outros iguais, são muito úteis na zeladoria do prédio do templo;
5- Outros atuam no campo das artes espontâneas, tais como teatro/coreografia, dança, etc.
Enfim, poderia citar tantas coisas.


Conclusão:

O objetivo de citar alguns dons naturais é de apenas colocarmos uma idéia de ação dentro do corpo do Senhor – a igreja. Nem todos têm o talento para cantar num grupo de louvor ou coral, podem contudo auxiliar naquilo que possuem como talento ou dom natural.
“TODOS POSSUEM ALGUM DOM NATURAL E PODEM SERVIR DE ALGUMA FORMA DENTRO DO CORPO DE CRISTO!”
O espaço é amplo e meu dever é descobrir e colocar em prática onde trabalhar e ajudar o crescimento da igreja e meu crescimento em conseqüência.


O TRABALHO ESPIRITUAL:
1- Professores em geral (crianças, adultos, jovens, etc.)
2- Líderes de ministérios (cooperadores);
3- Evangelização, diáconos, etc.
4- Ministérios específicos... pastores, evangelistas, obreiros, missionários.
5- Etc.


OS COLABORADORES FINANCEIROS:
Muitas pessoas são disponíveis no campo material, fora dos dízimos e das ofertas comuns na igreja. Existem pessoas que podem e auxiliam no campo material, são desprendidas das coisas e fazem suas doações “por amor ao Senhor” e não por troca de favores com Ele! Eu mesmo conheci muitos em minha vida cristã, pessoas que ajudavam em tudo o que fosse possível a eles, sem qualquer tipo de constrangimento, possuem o dom da liberalidade! Repito: não fazem por troca ou interesse, é um dom mesmo!

AS FORMIGAS ENSINAM:
Os insetos nos ensinam o trabalho, tal qual o sábio nos ensina no livro de provérbios 6.6 e 30.25. usando as formigas como exemplo de povo fraco, mas unido e que agem com sabedoria (instinto) guardando no verão para usufruir no inverno; assim os crentes devem trabalhar, unidos mesmo que parecendo fracos, serão fortes, mesmo que aparentemente débeis, serão tidos por sábios. O Senhor inspirou nas Santas Escrituras através destes pequenos seres, coloquemos em prática então!

Irmãos, o crescimento do crente não pode ser “opcional”, deve ser algo natural na vida do crente. Todo crente verdadeiro deve crescer e o trabalho faz parte desta seqüência de lições que repartimos com a igreja.
Crescer através da oração, do estudo bíblico, do serviço, em meio às lutas, etc.
O IMPORTANTE É CRESCER EM CRISTO – ATÉ A ESTATURA DE VARÃO PERFEITO – ESTE É O NOSSO ALVO!!
Amém.
Pr.Omar Bianchi

Existe um hino (410) do Cantor Cristão, composto por Salomão Luiz Ginsburg (1867-1927) e Alfred Henry Ackley (1887-1960), que nos mostra a alegria que deve sentir o crente ante a oportunidade de trabalhar na Seara do Senhor.


FELICIDADE NO SERVIÇO


1- No serviço do meu Rei eu sou feliz,
Satisfeito, abençoado;
Proclamando do meu Rei a salvação,
No serviço do meu Rei.

2- No serviço do meu Rei eu sou feliz,
Obediente e corajoso;
Na tristeza ou na alegria sei sorrir,
No serviço do meu Rei.

3- No serviço do meu Rei eu sou feliz,
Jubiloso e consagrado;
Ao seu lado desafio todo mal,
No serviço do meu Rei.

4- No serviço do meu Rei eu sou feliz,
Venturoso e decidido;
Quanto tenho no serviço gastarei,
No serviço do meu Rei.

CORO
No serviço do meu Rei
Minha vida empregarei;
Gozo, paz, felicidade,
Tem quem serve a meu bom Rei.

Antonio Carlos




sábado, outubro 24, 2009

O crente crescendo através da oração












Textos:Mateus 26: 30 a 46; Lucas 11:9 e 10; Colossenses 4: 1 a 4.


Juntos, oração e Palavra, não podem jamais andar separados.
Alguém já disse que a oração é a mola que impulsiona o cristão, quantas e tantas são as experiências que temos através da oração, que mesmo aparentemente não respondidas (é o que muitos pensam) trazem para o cristão um crescimento importante.
O exemplo maior que temos é O Senhor Jesus Cristo. Quantas vezes encontramos Jesus orando, buscando ao Pai em oração, ensinando os seus discípulos a orar, pregava a Palavra e orava, vivia o que pregava, e isto é a maior marca do Filho de DEUS!
“QUANTOS HOJE EM DIA EXIGEM DOS OUTROS AQUILO QUE NÃO SÃO, QUE NÃO FAZEM NA OBRA DO SENHOR, EXIGEM COMPROMETIMENTO EM SEUS MINISTÉRIOS, MAS NÃO TÊM COMPROMISSO COM OUTROS MINISTÉRIOS, EXIGEM RESPEITO MAS NÃO SE DÃO AO MESMO, COMO O SENHOR JESUS OS COMPARARIA NOS DIAS DE HOJE – A FARISEUS E HIPÓCRITAS? QUANTOS DIZEM QUE O SENHOR OS LIVRA DE TODO O MAL, MAS ANDAM COM GUARDA-COSTAS E EM CARROS BLINDADOS, PREGAM DENTRO DE REDOMAS BLINDADAS, VIVEM CERCADOS DE SEGURANÇAS – DIZEM : FAÇAM O QUE EU FALO, MAS NÃO SIGAM O QUE EU FAÇO”!

Moody dizia preferir mil vezes aprender a orar como Daniel a vir se tornar um pregador como Gamaliel!

Exemplo de Jesus no ministério prático da oração:
1- No momento de maior dor e sob peso da responsabilidade de cumprir o determinado pelo Pai, Jesus seguiu o caminho da oração (Mt 26:36);
2- Cercou-se de amigos íntimos e de oração (37);
3- Estabeleceu a guarda de vigilância (38);
4- Decidiu lutar a batalha sozinho (39);
5- Enfatiza a necessidade de oração.

A prática da oração:
1- Ordem é orar sempre;
2- Na madrugada, durante o dia, no templo ou nos lares (Mar. 1:35; At. 2: 46).

Promessas nas orações:
1- Buscar... achar; bater... abrir; pedir... receber;
2- Orando com sabedoria (Col. 4:4);
3- Alegria, maior humildade, crescimento, do louvor Ao Senhor e simpatia do povo.

Falar com O Pai, conversar com DEUS, é como normalmente vemos a definição de oração. Porém, sabemos que a oração é muito mais que isso, envolve uma intimidade com O Pai que leva o cristão a ter momentos de inspiração e quebrantamento; intercessão por outros membros do corpo; por aqueles que estão fracos na fé; repreendendo o maligno e buscando maior compreensão da Palavra de DEUS!
Jesus orou ao ser batizado (Luc. 4:21); orou outra vez e escolheu os discípulos (Luc. 6:12) e no fenômeno da transfiguração, dos pães multiplicados e em outras várias passagens. Ele orava ao Senhor em particular (Mar. 1:35; 6: 45 a 47; Luc. 5: 16; 6: 12; 9: 18; João 18: 2 e outros) apresentando ao Pai as suas necessidades, suas particularidades e sua angustias porque não dizer (pois estava no corpo da carne) veja na oração em Lucas 22 .
“TODOS OS CRISTÃOS DEVEM DESENVOLVER MOMENTOS DE ORAÇÃO. NEM SEMPRE TEMOS PESSOAS DE ORAÇÃO CONOSCO E POR ISSO É MISTER TERMOS ESTE ACESSO DIRETO AO PAI ATRAVÉS DO ÚNICO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO”!
Jesus nos manda pedir em oração (Luc. 18:1), apresentar ao Pai nossas necessidades, abre o coração do Pai desvendando coisas grandes e tremendas que não sabemos... (Jer. 33:3), buscando sabedoria no que devemos pedir (Tiago 4: 2 a 3).
A oração deve sempre ser feita “em Nome do Senhor Jesus Cristo”, direcionada ao DEUS Pai que é quem vai responder e muitas vezes através da intercessão do Espírito Santo (João 14: 3; Rm 8).

George Müller, diretor da Escola Bíblica do Ar cita cinco princípios básicos para a oração:


1- Não há emergência que DEUS não conheça e por isto existe sempre provisão para enfrentá-la;
2- Não fica bem ao servo que vive pela fé contrair dívidas;
3- Não se deve usar para outro fim o que recebemos, senão como designado;
4- A vida de fé precisa ser também uma vida de sã consciência;
5- A fé pressupõe fidelidade.
Muller teve suas orações maravilhosamente respondidas, isto é prefaciado no livro: CINQUENTA MIL ORAÇÕES RESPONDIDAS!

O que dizer de Hudsom Taylor, Spurgeon, Moody e tantos servos do passado que tiveram orações tremendamente respondidas Pelo Pai.
“PASSA DE MIM ESTE CÁLICE, TODAVIA NÃO SEJA A MINHA, MAS A TUA VONTADE EM MINHA VIDA...”
A oração do Senhor Jesus é básica em nos mostrar a “soberania” do DEUS Pai em todas as coisas. Muitas vezes não vemos as orações respondidas da maneira como esperávamos, aí, nos julgamos derrotados e sem fé, achando que O Senhor não nos respondeu; porém, não entendemos que Ele respondeu sim, mas não da maneira como esperávamos. Ele é Soberano é pode responder “Não” a quem quer que seja!!
Estudamos às 5ªs, sobre as orações. Podemos aplicar muito deste estudo nesta lição da EBD.
Oremos, pois, perseverantes como nos ensina a Palavra (Rom. 12:12; At. 1: 14) e aguardemos as respostas...
Amém.
Pr Omar Bianchi

terça-feira, outubro 13, 2009

Crescendo através do conflito




Textos básicos : Rom. 6 e 7 .

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
...
Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6)
“Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
...
Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7)

Alguns dizem que a menção no texto citado diz respeito a um homem qualquer, outros dizem ser o próprio apóstolo Paulo falando de situações pelas quais estaria passando. No sentido literal, cremos pelas experiências de Paulo em outras cartas que se trata de algo referente a ele mesmo.
O capítulo 6 demonstra claramente a necessidade de buscarmos uma vida de santificação em seguimento da justificação pela graça em Cristo Jesus. Morremos para o pecado pela fé em Jesus e assim também ressuscitamos com Ele para uma nova vida. O relacionamento da lama com Cristo é retratado no batismo do fiel; deixamos a escravidão do pecado e nos tornarmos escravos de DEUS em Cristo. O fruto de santificação nos leva à vida eterna. Em 6: 14 Paulo declara de modo absoluto : “não estamos mais debaixo da lei, mas sim da graça (e esta em Cristo Jesus)”. O teólogo R.M. Edgar menciona nos primeiros versos do cap. 7 os dois casamentos da alma : o primeiro está ligado ao domínio da lei Mosaica com seus cerimoniais e suas falhas; casamento este infeliz e que é desfeito quando o cônjuge morre em relação à lei. Esta separação da lei se efetua na pessoas de Cristo, este ressurreto e vivo se une ao crente para não mais morrer – comentado no verso 4.

As duas uniões ( 7: 1 a 6 ).

1) União pela lei de Moisés;
2) Frutificando para DEUS pela liberdade em Cristo;
3) A novidade de Espírito Santo – marca registrada do relacionamento da alma com Cristo.

A lei como reveladora do pecado ( 7: 7 a 12 ) .
1) Pelo sentimento condenatório das tendências humanas;
2) A revelação do mal em termos de condenação mata o pecador;
3) A lei revive o pecado amortecido.

O grande conflito (7: 13 a 24 ).
1) Conhecimento do bem e do mal;
2) Tendência para a prática do mal;
3) Desejos contrariados pela presença do mal frente a frente com o bem;
4) A vitória final ( verso 25 ).

O texto inicia-se com a presença de Cristo e termina com ela! Ao término, temos a gloriosa revelação do ensino maravilhoso da liberdade plena, com o cheque em branco contido no cap. 8; este preenchido pelo próprio Paulo com as palavras em Fil. 4: 13.
Até alcançar esta vitória, o cristão tem um árduo caminho com lutas e dificuldades constantes. Ele sofrerá desafios tão grandes quanto aqueles que foram postos no caminho do Mestre, que não se resume apenas à tentação no monte após 40 dias de jejum e oração, mas muitas outras que se sucederam, entre as quais a passada na última semana de vida (gregos queriam vê-lo a fim de convidá-lo para que fosse à Grécia, o país sede da cultura e da arte naquela época (quando criança, Jesus foi visitado por príncipes e pessoas do oriente), Jesus não foi com eles..., outra quando Jesus foi desafiado a descer da cruz (não esqueçamos que como homem seu sofrimento era fortíssimo), tentação desfeita na oração feita em João 12: 23 a 28. Jesus podia descer da cruz, tinha poder e autoridade para tal, mas não o fez, por amor a você .... a mim ..... à humanidade toda .... glória ao Senhor !!
O crente está morto para a lei, isto é, não tem obrigação de guardar o dia “sábado” ou qualquer outra ordem do cerimonialismo daquele tempo, está liberto em Cristo de tudo isto:... “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” ... !
“O CONFLITO ETERNO...”
Paulo apresenta aqui um dos grandes problemas do coração humano abordado nos versos 13 a 24 , como ele, outros pensadores e mestres da lei afirmaram tal dificuldade na vida cristã.
Sêneca, dizia que a capacidade humana em conseguir vitórias levava à situação de desespero, Ovídio – poeta romano escreveu : “vejo as coisas melhores e as aprovo, mas executo exatamente o oposto”! O pecado presente na carne, mas odiado pelo espírito regenerado opera não por consentimento, mas pela própria presença dele em nossas vidas. Owem descreve de forma dramática a desventura de brigar contra o pecado arraigado no ser humano em seu livro “a mortificação do pecado" (que recomendo a todos como leitura, ótimo para crescimento espiritual, mas muito duro de ser lido).
Como vencer os conflitos? Alguns insistem nas emoções da carne, misturam o real “poder do avivamento” com gritarias histéricas, línguas quase que faladas de forma repetida, sem sentido nenhum, outros nas famosas profetadas que só acontecem para afagar o ego do pecador, êxtases da carne, etc.,...., isto não é nem nunca foi renovação. Renovação é confissão de pecados, é respeito à liderança da igreja e submissão a esta, é vida no altar traduzida em testemunho cristão diário, participação nos trabalhos da igreja, em todos e não apenas nos que nos interessam, é sede de DEUS! Este passo com toda a certeza nos leva mais próximos do Senhor, da compreensão do pecado e de suas mazelas destrutivas, vida a serviço do Reino, não do nosso, mas do Senhor!

AÍ ESTÁ O DESAFIO – VIVER UMA VIDA CRISTÃ AUTENTICA E VERDADEIRA; NÃO ESQUECENDO, QUE PAGA-SE PREÇO POR ISSO, POR AMAR A PALAVRA E SER FIEL A ELA, CUSTE O QUE CUSTAR INCLUSIVE NOSSAS “AMIZADES” INFRUTÍFERAS DENTRO DA PRÓPRIA IGREJA! VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A PAGAR O PREÇO?

Paulo militou sofrendo por muito tempo com o “espinho” na carne, não desistiu, foi adiante e ouviu o consolo do Mestre – “minha graça te basta”! Para nós é difícil lutar contra as intempéries da vida, querer libertação imediata dos problemas e nos depararmos com esta conclusão divina!
Hoje, o cristianismo moderno prega uma vida isenta de problemas, com riqueza material, prosperidade financeira e saúde à vontade; onde você observa isto nos evangelhos? Quantas vezes Jesus advertiu contra estas coisas? Quantas vezes Paulo instruiu a igreja para se ver longe destas armadilhas do diabo? Porque então tantas pessoas afluem a estas mensagens enganosas e a Verdade fica cada vez mais para trás? Amantes do próprio ventre, homens insensíveis que não querem pagar preço por nada e então abraçam as propostas de Satanás. Ai deles e dos que neles confiam e seguem! Lembrem-se das palavras de Jesus : “nunca vos conheci”!
João adverte: fuja dos mentirosos, dos enganadores, dos mandões, dos que são como câncer dentro da igreja (I Jo 2: 19 ; II Jo 10 e 11 ; III Jo 9 e 10).
Oremos assim nas adversidades que nos fazem crescer: “ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, o produto da oliveira minta e os campos não produzam mantimento, todavia eu me alegro no Senhor”... Habacuque 3.17... porque no Senhor, nosso trabalho não é vão!

Amém.
Pr. Omar Bianchi

sexta-feira, outubro 09, 2009

O Alvo do crescimento cristão!

“Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas.
...
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Filipenses 3.1-21)

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3.1-4)


Uma definição do escravo convertido ao Senhor: - para mim, a vida cristã foi segurar a mão de Cristo, é continuar segurando a mão de Cristo e será viver até a morte segurando a mão de Cristo! O alvo do crescimento cristão é Cristo – Sempre!

O apóstolo Paulo, enquanto encarcerado, escreveu cartas de conselhos para as igrejas em Filipos e Colossos, frases simples, porém inspiradas, demonstram este zelo e cuidado para com a igreja de Jesus; para Paulo a vida se resumia: viver Cristo, Sua presença era o que importava para o apostolo, como podemos observar no esboço a seguir :
· Alegria e gozo espiritual no meio das provações:
1. Alegria firmada no Senhor (Fil 3:1);
2. Alegria apesar das perseguições e percalços dos falsos obreiros;
3. Alegria pela adoração no Espírito, glorificando a Cristo Jesus (Mat. 6:24).
· Supremacia absoluta de Cristo sobre a vida do cristão:
1. Sobre todas as conquistas e glórias do mundo (versos 5 a 8);
2. Firmada em um andar da experiência cristã – ressurreição e vida eterna;
3. Pela busca de um alvo definido e sobreexcelente (santificação).
· Porque assumirmos, como crentes em Cristo, as obrigações da nova vida:
1. Pela busca diligente e constante das coisas do alto na visão de Jesus Cristo triunfante;
2. Pela disciplina do pensamento e do comportamento sadio e curado pelo Espírito Santo;
3. Por nossa certeza na manifestação final de Cristo, onde seremos com Ele vencedores para sempre.

Não podemos esquecer que O Senhor Jesus estava cheio do Espírito Santo quando foi atacado pelo inimigo (Luc. 4: 1 a 4), depois de sofrer toda a tempestade de uma tentação maligna e constante Ele retornou no poder do Espírito Santo, isto nos mostra que as tentações e as lutas sempre estarão presentes na vida do cristão, mas cheios do poder do Espírito Santo iremos vencer a todas!
Os exemplos na vida cristã são muitos: conta-se que Lutero certa vez até jogou o tinteiro contra a parede para atingir a satanás; Moody declara que Lutero precisava sofrer terríveis ataques do tentador porque através de sua instrumentalidade o mundo cristão seria abalado por DEUS!; John Bunyan fala dos seus conflitos tremendos (vide o livro “O Peregrino”); o apóstolo Paulo também mostra nos textos que temos como base, as lutas contra os falsos obreiros, os cães enfeitiçados que tantos prejuízos trazem à igreja de Cristo; no entanto, ele buscava se alegrar No Senhor, não alegria da carne e dos prazeres materiais, mas a do Espírito Santo agindo em sua vida deixava de lado os cerimoniais judaicos e as bajulações e buscava a alegria na fonte certa, mesmo estando atrás de grades como se fosse um bandido desconcertado.
Nas epístolas citadas, Paulo cita pelo menos oito vezes a alegria e o dever do crente nesta vida. Interessante que Paulo menciona um louvor carregado de gozo (um orgulho “santo”) que é observado pelo vernáculo grego “Kaukáomai” (ar de orgulho), que pode ser observado quando ele fala de sua alegria renovada em Cristo, quando no final as contas forem acertadas e ele descobrir que não havia sofrido em vão e ainda que cercado dos cães e maus obreiros, descobrir que a alegria em Cristo é maior.

“NOTE, QUE ESTA EXPRESSÃO DE ALEGRIA DA QUAL PAULO MENCIONA, É APRESENTADA COMO UMA ESPÉCIE DE MANDAMENTO E NÃO UMA OPÇÃO: “REGOZIJÁI-VOS SEMPRE!” (FIL. 3 1, 21 e 22).

COMO ESTÁ A EXPRESSÃO DE LOUVOR E ALEGRIA EM NOSSOS CORAÇÕES?

EXISTEM SOMENTE QUANDO AS BENÇÃOS ESTÃO PRESENTES OU EM MEIO ÀS LUTAS TAMBÉM?

Quem falava? Tinha autoridade?

Fico perplexo ao ver certos cristãos (se é que o são) duvidando da apostolicidade de Paulo! O que será que ele trocou em sua vida para seguir a Jesus? O que foi deixado para trás já não é suficiente para garantir a ele esta estatura de apóstolo?
· Circuncidado ao oitavo dia, ou seja, nascido judeu verdadeiro;
· Como linhagem de Israel tinha certos privilégios (Rom. 3:1 e 2);
· A tribo de Benjamim tinha notório prestigio, porque dela fizeram parte Raquel a esposa amada de Jacó;
· Esta tribo manteve-se fiel ao concerto, quando da divisão do reino;
· Abandonou a cultura hebraica, a posição de honra que conquistara através de suas lutas pelo judaísmo (era fariseu inclusive);
· A sabedoria social e secular obtida através dos tempos; e
· A cidadania romana, tão prezada entre os homens daquela época.


Tudo isto e muito mais, ficou para trás quando Paulo buscou conhecer o Senhor, e mais ainda foi ficando quando ele se esforçou para crescer em Cristo e isto fazendo , trouxe outros tantos consigo.

PAULO FOI SEVERO QUANTO A CONDENAÇÃO DAS COISAS DO MUNDO, MUITAS DAS QUAIS ELE VIVEU E PARTICIPOU!

A IGREJA DE HOJE, ESTÁ DISPOSTA A PAGAR O PREÇO POR TAL SEPARAÇÃO?

Conta-se que certo obreiro fervoroso de uma igreja cristã, vivia uma vida carnal em seu ambiente de trabalho, não prezando em nada o testemunho cristão. Um dia, um dos colegas de trabalho apareceu na igreja, sem saber que ele freqüentava aquele ambiente. O tal crente era o dirigente do louvor naquela noite. Ao término do culto, o colega o tomou pelo braço e lhe disse: aqui você é outra pessoa... Hoje, restaurado e diácono firme em sua igreja, conta que após aquele episódio, ele conversou com sua esposa, expôs as mazelas de sua má conduta no emprego e firmou em seu coração o objetivo de mudança total em sua vida e de seu testemunho! Traduzindo: cresceu em Cristo!
Paulo sabia que o compromisso com o mundo o afastaria cada vez mais do caminho, ao contrário, buscava maior intimidade com O Senhor, conhecê-lo melhor – “Gnosco” (conhecer em profundidade) não um simples conhecimento como muitos têm – apenas superficial (“Eidos”, “Eido” - conhecer de forma básica apenas). Ele batalhava por buscar um conhecimento que o levasse a compreender a magnitude da ressurreição do Mestre Jesus; não algo passageiro, da alma ou de sentimentos espúrios que pregam peças através de nosso emocional (unção do leão, da lagartixa, do óleo {pasmem, óleo é para ungir!}, etc...), não do intelecto humano, não, Paulo busca o conhecimento como o pastor de João 10 (conhece suas ovelhas e delas é conhecido), é a expressão no hebraico “Yadhah” (como intimidade – conheceu Abraão a Sara, sua esposa... teve relações íntimas); este era o tipo de conhecimento que Paulo queria, este era o alvo de crescimento que ele buscava...
Tudo que o mundo podia dar a Paulo, ele considerava como esterco...
· Esquecendo... tradições, conquistas mundanas, posição social, reconhecimento do mundo;
· Avançando... prosseguindo ... no plano ideal do crescimento em Cristo;
· Pelo prêmio da soberana vocação... Cristo Jesus!

A VITÓRIA SOBRE OS PENSAMENTOS E OS HÁBITOS SERÁ SEMPRE FORTALECIDA AO NOS LEMBRARMOS DE QUE JESUS CRISTO VOLTARÁ!
ESTAMOS NOS PREPARADOS?
ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA ESTE ENCONTRO?
SERÁ PARA NÓS DIA DE BÊNÇÃO OU DE FRUSTRAÇÃO PORQUE FICAMOS?

“Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro“ (Fil. 1:21);
“Já estou crucificado... “ (Gál. 2:20);
“Se filhos... herdeiros...“ (Rm. 8:17).

Amém.
Pr Omar Bianchi

quinta-feira, outubro 01, 2009

A PONTE



"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)

"Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos." (João 15.13)
Existem momentos em nossa vida que precisamos tomar atitudes e posições. Muitas vezes não entendemos a razão de estarmos passando por determinadas situações e questionamos a Deus o por que?
Peçamos a Deus um coração sensivel e amoroso, que alcance não apenas os nossos entes queridos, mas a todos que nos cercam, indistintamente.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Novo Folheto do "Procurando"- "O que podemos esperar de Deus?"

O Senhor nos abençoou grandemente com a distribuição do folheto "Procurando os perdidos!!"
Tivemos a oportunidade de ouvir testemunhos de conversão, de retorno de irmãos que estavam longe de suas Igrejas, edificação para outros tantos. Em muitos corações a semente foi e continuará sendo lançada e rogamos ao Senhor da Seara que continue dando o crescimento para que elas possam crescer e se tornar em "árvores" que dêem muitos frutos.
Diante das muitas indagações que ouvimos das pessoas às quais falamos do amor de Deus através do folheto, sentimos no coração a necessidade de escrever um novo folheto cujo texto transcrevemos abaixo. Ele será confeccionado com os dados da IBRAV-Igreja Batista Renovada Água da Vida, mas também confeccionaremos uma boa quantidade sem os endereços da mesma, assim os irmãos que desejarem nos ajudar na sua distribuição poderão solicitá-los através do e-mail: contato@procurandoosperdidos.com.
Busquemos ao Senhor para que os resultados alcançados na distribuição do folheto "Procurando os perdidos!!" também sejam obtidos com "O que podemos esperar de Deus?"


O que podemos esperar de Deus?

“Veio sobre mim a mão do SENHOR; ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: SENHOR Deus, tu o sabes.” ( Ezequiel 37.1-3)

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

Existem momentos em nossa vida que nos encontramos tão caídos que apesar do consolo dos amigos parece que não há saída para nós.
Momentos em que as nossas forças físicas e psicológicas estão se esgotando cada vez mais e entramos em um abatimento tão grande que acabamos nos perguntando: Que mal eu fiz a Deus para estar passando por essa situação tão terrível?
Parece que existe uma conspiração mundial contra nós. Parece que o mundo só está esperando a nossa derrota para festejar sua vitória sobre nós. Esperando que nos entreguemos ao desespero e acabemos prostrados e sem forças para mais nada.
Somos como aquele vale de ossos secos mencionados em Ezequiel 37.1-10 nos quais não havia vida.
Não temos esperanças no porvir. A vida não tem mais sentido.
Alguns chegam mesmo a pedir a própria morte e outros mais fracos e desesperados, dando a oportunidade que o inimigo de nossas almas (diabo) deseja, acabam tirando a própria vida.
Às vezes nos sentimos tão abandonados, tão isolados de tudo e de todos que apesar de estarmos rodeados por milhares de pessoas é como se estivéssemos sozinhos em meio a um deserto,

Quantas vezes nos sentimos abandonados e sozinhos dentro de nossas próprias casas, onde nossos pais não nos dão a menor atenção, onde as esposas nem reparam a maneira de vestir de seus maridos, onde os maridos não têm uma palavra de carinho para as esposas? São como se fossem estranhos um ao outro apesar de viverem sob o mesmo teto.
Chegamos a um nível de desespero que começamos a colocar a nossa fé em dúvida. Será que Deus realmente existe? Se existe por que não olha para mim? Será que Ele está tão distante assim que não pode me ouvir?Nos sentimos os maiores sofredores do mundo. Ficamos deprimidos e reclamamos de tudo e de todos.

Se você está se identificando com tudo o que foi dito até aqui, o Senhor Jesus quer fazer a você a mesma pergunta que fez a Ezequiel: Filho do homem, acaso poderão reviver estes ossos?No lugar de Filho do homem coloque o seu nome: Antonio, José, Maria, João...
Hoje, o Senhor está lhe chamando a olhar para dentro de si mesmo e verificar se você está sentindo-se como se fosse um vale de ossos secos para transformá-lo, para gerar vida em você.
Pode ser que você que está lendo essa reflexão não se sinta como um vale de ossos secos, mas talvez aquela chama que ardia dentro do seu peito esteja apagada neste momento.
Talvez aquele sentimento de amor de anos atrás esteja amortecido em algum canto do seu coração.
Quem sabe aquele brilho de alegria que havia nos seus olhos não seja mais o mesmo, talvez esteja opaco e distante.
Pode ser que as suas noites já não sejam tão apaixonantes como antes, mas deu lugar a um vazio na alma ou um sentimento de perda invadiu o seu ser e você não sabe o que fazer para estancar esse processo de morte que se iniciou na sua vida.

Tenha você a idade que tiver, o Senhor Jesus quer dizer a você:"Eu estou aqui para fazer com que este vale de ossos secos que há dentro de você se transforme num exército de vida! Eu vou fazer de você um maravilhoso jardim florido onde a minha graça e o meu perfume possam ser notados por todos à sua volta, não importando a distância que as pessoas estejam de você.”
E para que isso possa se realizar em sua vida o Senhor te dará:
1º- O Senhor te dará vida!
Em João 10.10 o Espírito Santo nos ensina que “o inimigo (diabo) vem somente para matar, roubar e destruir, mas que o Senhor Jesus veio a esse mundo e se entregou na cruz para que nós tenhamos vida e vida em abundância.”O Senhor Jesus está dizendo que se você crer nEle e entregar-se totalmente a Ele, Ele fará com que a alegria volte a brilhar em sua vida.
Está dizendo que o seu desejo será de pular, cantar e contar a todos sobre tudo o que Ele fez na sua vida.
Você se sentirá livre de novo, “porque se o salário do pecado é a morte o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).2º O Senhor te dará força!
Salmo 46.1 nos diz que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.”
Salmo 28.7- “O Senhor é a minha força e o meu escudo, nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta e com o meu cântico o louvarei.”
Se você reconhecer que o Senhor Jesus é a sua força e se colocar diante dEle com humildade, Ele te dará tranqüilidade e nada, nem ninguém, poderá intervir. Você vai continuar tendo lutas como todas as pessoas que estão nesse mundo estão sujeitas, mas o Senhor pelejará por ti e você vencerá. Você não estará mais sozinho no campo de batalha.
3º- O Senhor te dará paz eterna!Apocalipse 21.6-7- “Tudo está feito. Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho.”No mundo estamos sujeitos a todo tipo de dificuldade e de luta, mas quando nos encontrarmos com o Senhor Jesus e com Ele formos morar nos céus estaremos livres de todas essas intempéries que a vida nos apresenta, principalmente aquelas que procuram nos fazer cair em pecado e nos distanciarmos do Senhor.
O mundo nos oferece uma paz passageira, mas Deus, ao contrário do mundo nos oferece uma paz duradoura, uma paz eterna, onde não haverá lugar para tristezas, lutas, angústias, perseguições ou mesmo temor pela nossa própria vida, pois lá estaremos seguros e longe de todas essas coisas.
Quando tudo parecer perdido, creia, confie e entregue-se totalmente ao Senhor Jesus. Ele é fiel. Confie nEle. Espere tudo dEle. Ele pode dar tudo a você.
Se você que está lendo essa reflexão ainda não entregou a sua vida nas mãos de Jesus eu quero lhe fazer um convite.
Entregue o seu coração a Jesus e deixe que ele cuide de você e dirija seus passos. Confie nEle. Ele é Fiel para cumprir Sua Palavra. Nele podemos confiar sempre, pois Ele se entregou espontaneamente, por amor, para morrer naquela cruz pelos nossos pecados, para que você e eu tivéssemos, ao reconhecer esse ato de tão grande amor, a oportunidade de ver os nossos pecados perdoados e o direito de vivermos em intimidade eterna em Sua companhia.
Faça essa oração comigo e creia que Ele cuidará de você e dos seus.Senhor Jesus, eu creio de todo o meu coração, que és o Filho de Deus, que veio a esse mundo e que foi morto na Cruz do Calvário para resgatar os meus pecados. Eu reconheço que sou pecador e peço perdão a Ti pelos meus pecados. Senhor Jesus eu O reconheço como meu Salvador pessoal e quero morar nos céus com o Senhor. Toma conta de mim, dirige os meus passos e me batiza com Teu Espírito Santo para que eu possa testemunhar desse Teu infinito amor por mim. Eu Te agradeço por me receber e me dar o direito de ser chamado filho de Deus e morar com o Senhor por toda a eternidade. Amém
Se necessitar de ajuda espiritual ou alguma informação complementar, por favor comunique-se conosco ou visite nossos blogs/site e deixe seu recado:
http://procurandoosperdidos.blogspot.com/
http://ibraguadavida.blogspot.com/
www.procurandoosperdidos.com

Igreja Batista Renovada Água da VidaRua Humberto Bortolo, nº 210- Bortolândia- São Paulo – SP.
Fone (11) 2953-7856- Pr Omar Bianchi
Segundas- Culto de Oração às 20h00
Quintas- Estudo Bíblico e Oração às 20h00
Sábados- Reunião Jovens às 19h00
Domingos:
Escola Bíblica Dominical com classes para várias faixas etárias: das 9h30 às 11h00
Culto à noite: 19h00

sábado, setembro 19, 2009

A Base para o crescimento cristão



“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento...
Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” (I Co 3)


”Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (II Co 5.14-17)

INTRODUÇÃO :

Crescer pode ser considerado como uma “ lei de vida “ , crescer em Cristo por sua vez deve ser alvo da vida de todos os cristãos. Fazendo uma analogia com o crescimento humano, todos nascemos criancinhas, temos os órgãos necessários para vivermos, membros nos seus devidos lugares, etc..., mas no decorrer da existência estes deverão desenvolver-se para acompanhamento do corpo todo!
A base do crescimento cristão é o Próprio Cristo, o agente é O espírito Santo em nós.
No texto sugerido, o apóstolo Paulo faz comparação singular dizendo que nós somos como lavoura ou edifício de DEUS, metáfora que nos traz às mãos os elementos e a arte final; o edifício surge à proporção que colocamos os frutos da lavoura nas mãos do Senhor ao lado de quem devemos trabalhar como cooperadores.
Vejamos :
1-HOMEM NATURAL = I Cor. 2:14 , é rebelde, ignorante e perdido;
2-HOMEM ESPIRITUAL = I Cor. 2:15 , regenerado e com uma visão nova da vida ; e
3-CRENTE CARNAL = é ainda uma criança em Cristo, pode ter ocorrido uma experiência com O Senhor, mas esta não seguiu em desenvolvimento (não cresceu ) I Cor. 3:1.

Logo, os frutos da ausência de crescimento são visíveis, ( I Cor. 3:3 e 4 ) inveja, contendas, tem como modelos de vida os homens e não O Senhor , tomam partidarismo contencioso, etc..., frutos da carne ( Gal. 5 ).
Quando buscamos o crescimento, nossa visão passa a :
Reconhecermos que somos “meros“ instrumentos do Senhor (p/ Sua obra);
“ELE” é soberano em todas as situações ( pareçam-nos boas ou ruins ); e
Permitimos que o amor do Senhor Jesus faça parte de nossa vida espiritual, nosso dia-a-dia com Ele na direção do Santo Espírito.

O apostolo Paulo que lançou as bases para a igreja em Corinto, vê agora crentes envolvidos em uma esfera de carnalidade assustadora, divisões existiam no seio da igreja, meninos em Cristo davam suas caras na igreja ! “Imaturidade“, falta de crescimento espiritual, não existiam marcas de genuína conversão naqueles crentes.

“ COMO ESTAMOS NOS COMPORTANDO DIANTE DESTAS VERDADES NOS DIAS DE HOJE? ESTAMOS ACEITANDO A RETA CORREÇÃO DO SENHOR OU NOS DEBATEMOS EM NOSSAS VERDADES FALSAS ?
( Não basta nos apossarmos do perdão do Senhor, necessitamos mais das marcas D’ Ele em nossas vidas ....).


Observações interessantes
O homem natural ( psukikós ) vive pelos interesses materiais, do mundo e preso está a estes. Podemos dizer que está no primeiro degrau da vida, o andar do “ mundo e suas concupiscências “, não há janelas neste andar e ele está fadado a não desejar o mundo eterno com O Senhor , sente ódio às coisas do Reino ( Sl. 2 ; 14 e 51 ) e tudo que lhes diz respeito; já o homem espiritual ( pneu-mátikós ) está em sintonia com O Espírito Santo e sua visão de vida é totalmente voltada às coisas do Reino, também possui o “discernimento espiritual “ – o que é bom , o que é mal , aos olhos do Senhor, fatores que mesmo o homem natural intelectual não consegue enxergar, pois as coisas espirituais se discernem pelo Espírito !
Alguém mais observador vai notar que Paulo fala a “ irmãos “ ( 3:1 ) ( adelphoi ) , porém estes não atingiram a estatura espiritual necessária, suas preocupações esbarram sempre nas coisas terrenas.
“ QUAL É A VISÃO DA MASSA CHAMADA IGREJA NESTES DIAS ? A VISÃO ESTÁ EM CRISTO E SEU REINO, SUA JUSTIÇA, OU ESTÁ BUSCANDO MAIS AS COISAS ( QUE OUSADAMENTE CHAMAM DE BENÇÃOS ) MATERIAIS “?

A marca registrada do crente espiritual está nos textos de Sl. 1:2 ; e Col. 3:2 !
Em nossos dias: internet; jogos em geral; T.V.; boemias; lazer desenfreado; sede de soberba e ganância material são elementos que têm desviado o olhar dos cristãos para as coisas do Senhor.
Eu particularmente não sou muito adepto de denominarmos como “ crente carnal “ , talvez seja o mesmo que alcunharmos o que se afastou de Cristo como “ crente desviado “ , se é desviado não é crente mais, é , ou nunca foi ..... ????
Na visão de vários autores ( que respeitamos também ) , o chamado crente carnal teve uma pequena experiência com O Senhor, porém não cresceu, não desenvolveu sua fé, por isso propusemos esta série de estudos sobre crescimento cristão, a intenção é que venha a fazer de nós homens e mulheres mais comprometidos com o Reino e com enorme desejo de buscar vida de santificação. Se não abolirmos a carne, ela nos devora totalmente, visto que o velho homem salta dentro de nós para buscar satisfação de suas necessidades ( sarkikói – domínio da carne ), onde estes são diluídos cada vez mais. As emoções são perigoso campo de ação na vida do carnal, pode levá-los à beira de fanatismos absurdos, estes geram partidarismos e estes conseqüentemente divisões desastrosas para ambos os lados. Um exemplo que li numa lição de EBD, o comentarista da mesma afirmava que satanás quando quer destruir uma obra, nunca agem na maioria, mas usa de uma pessoa ou de pequenos grupos carnais, narra a seguinte passagem: - num domingo, uma senhora da igreja pediu ao pastor para tratar do casamento de sua filha, porém o pastor tinha um encontro marcado com cinco irmãos para assuntos diversos, a reunião demorou 90 minutos; à saída, soube de um funeral onde sua presença era necessária, às 15 horas, ainda sem almoçar o obreiro retorna ao templo, o culto já havia iniciado, uma reunião abençoada e prolongada pois era data especial. À saída do templo, com voz ríspida e irada a mulher disse ao pastor – o pastor não tem tempo para mim .... vou embora desta igreja ... o pastor foi a caminho do casal, encontrou-os, tratou do assunto do casamento de ambos e tudo foi resolvido, o inimigo queria tumulto e discórdia, mas O Senhor mudou a situação usando a vida do pastor .... o inimigo perdeu, porém nem sempre é assim, quantas vezes o tumulto persiste de ambas as partes, a pessoa vai embora da igreja e arrasta outras tantas com ela .... a carne prevalece !
É um exemplo real, que muitas vezes ocorre onde nunca deveria ocorrer – dentro da igreja,porém, a igreja está infestada de pessoas carnais ( às vezes parecem até com ar de santidade, falando em línguas, etc .... mas não passam de carnais, suas atitudes denunciam esta condição ).
SERVO ..... SERVO ..... SERVO ..... , quer um titulo abençoado em sua vida, busque este que Nosso Senhor Jesus usou tantas vezes – SERVO !!!
Instrumentos do Senhor, para louvor De Seu Nome, lembram-se da pregação de um domingo destes ... “ houve um homem chamado João ..... “ , apenas um instrumento para glorificar e exaltar O Mestre Jesus. Onde estão estes “ Joões “ hoje em dia ?
O apóstolo Paulo adverte severamente contra a divisão do corpo por partidarismo ou carnalidade, ao contrário, tenta levantar os olhos daqueles crentes carnais para fonte cristalina do poder do Senhor, fonte de toda boa dádiva ( Tg. 2:17 ), depois de compreender este poder, aceitamos com gratidão servirmos como cooperadores da lavoura, do edifício de DEUS !

1-A igreja se origina e cresce pelo poder do Senhor ( Mat. 16:18) ;
2-Os que trabalham na edificação são pedras vivas – pessoas ( I Pe. 2:5 ) ;
3-Estes se tornam meros instrumentos do Senhor, dono da lavoura, ou seja: eu plantei, Apolo regou, mas DEUS deu o crescimento, disse Paulo ...
4-Nosso louvor na igreja é para O Senhor;
5-Nosso olhar deve primeiro estar fixado N’ Ele – Autor da fé;
Se cooperadores, trabalhamos lado a lado com O Senhor, unidos no corpo que é a igreja, pela qual é manifestada a multiforme graça D’Ele.

Concluindo

Paulo nos mostra um patamar alto e majestoso na escada do crescimento; com visão da obra de Cristo em nossas vidas, Ele que é o alvo para o qual devemos prosseguir, firmes e certos de nosso galardão celestial!
DAVID LIVINGSTONE – missionário e explorador disse certa vez à respeito de suas desafiadoras viagens missionárias : - ao contar os perigos da minha caminhada, não tenho em mente exaltar meu “ sacrifício “ ; na realidade, penso que esta palavra nem devia fazer parte do vocabulário missionário. À luz do que Cristo fez por mim e por nós, quando desceu do céu e derramou seu sangue por nossa salvação, não existe nada de grande ou sacrificial que podemos fazer por Ele e por Sua causa; deixemos, portanto, que a medida deste amor nos transforme no dia a dia em novas criaturas de DEUS!
Amém.
Pr Omar Bianchi