domingo, maio 31, 2009

CASA EMANUEL- GUINÉ BISSAU- INFORMATIVO MAIO/09

Queridos irmãos!
Abaixo transcrevemos o informativo da Casa Emanuel de maio de 2009, enviado pelo missionário Henrique falando sobre a inauguração do hospital em Guiné-Bissau.
Esse trabalho também é fruto das suas orações e contribuições, por isso glorifique ao nosso Deus por mais essa bênção que nos concedeu.
Continue orando e contribuindo para que o Senhor possa não somente prover os recursos materiais necessários para curar as feridas do corpo, mas principalmente para que o Senhor continue derramando graça e poder sobre os missionários e irmãos que ali trabalham para que vidas sejam alcançadas e salvas pelo Senhor Jesus.




INFORMATIVO CASA EMANUEL

MAIO/09





Querido irmão(ã),
Graça e paz!
Enviamos este informativo com as ultimas noticias de Casa Emanuel.
Estamos maravilhados com o que o Senhor Deus está fazendo neste lugar. Sabemos que muito mais Ele fará e o Seu nome será assim mais glorificado nesta nação.

Mais uma vitória alcançamos no nome do Senhor Jesus: o Centro Médico Emanuel foi inaugurado no dia 16 de maio. Contamos com a presença do Primeiro Ministro da Guiné Bissau, o ministro da Solidariedade Social e luta contra a pobreza de Portugal, integrantes da Cooperação Portuguesa e autoridades do nosso bairro, que em sua maioria são muçulmanos. O mais importante de tudo isso foi que neste ato de inauguração vimos mais uma promessa de Deus se cumprindo em Casa Emanuel.

No próximo dia 02 de junho estaremos abrindo as portas para atender a população que já tem vindo marcar consultas. Será uma nova fase de trabalho e de testemunho do evangelho aqueles que estão enfermos do corpo e da alma também.

Ana, a esposa do pr.Carlos estará trabalhando na administração do centro de saúde. A missionária Isabel que é dentista, atenderá as consultas odontológicas, pois já temos um consultório dentário montado. Eu estarei trabalhando na farmácia. Precisamos muito de suas orações.



Mas as bênçãos não param por ai....
Hoje, 29 de maio, recebemos duas ambulâncias que chegaram da Espanha. Foram doação de um hospital lá de Barcelona. Vieram em perfeito estado e equipadas.

Deus tem nos alegrado com todas estas coisas que estão acontecendo, com tanta provisão que ele tem nos dado e que tem nos possibilitado ajudar outras missões, outros missionários. Mas nos alegramos muito mais com as vidas que temos conhecido nesse tempo aqui. São pessoas de varias partes do mundo, alguns deles são crentes em Cristo Jesus e chegam até nós para nos abençoar de muitas formas. Roy é um deles. Ele veio da Inglaterra e juntamente com sua esposa tem um ministério chamado “Caminhões de Misericordia”. Ele equipa seus caminhões e viaja com eles para varias partes do mundo levando ajuda humanitária. Roy esteve conosco nos ajudando a montar todos os aparelhos do hospital, e o tempo que esteve aqui foi uma benção para as nossas vidas.
Também temos recebido pessoas que não conhecem o amor de Deus e no tempo em que estão aqui, estão ouvindo e vendo o que Deus tem feito na vida de cada um de nós, e também das nossas crianças. Muitas delas estão sendo quebrantadas pelo mover de Deus e cremos que quando voltarem para o seu país, não serão as mesmas. Orem por Joana, uma jovem portuguesa que está conosco e nos tem ajudado muito, ore para que ela conheça o Senhor Jesus.

Agradecemos a todos vocês que nos tem ajudado com suas ofertas.
Agradecemos a todos que tem orado por nossa vida e por nosso ministério em Casa Emanuel, aqui em Guiné Bissau.
Agradecemos ao Senhor, que tem sido fiel conosco, tem nos sustentado, tem sarado nossas enfermidades e feito muito mais alem do que pedimos ou sonhamos.
Um grande abraço com carinho,
Henrique, Rose, Samuel, Larissa, Ruben e Rebeca.
JAMI-CBN
GUINÉ BISSAU
A ELE SEJA A GLORIA PARA TODO SEMPRE,
AMÉM!!
irmão Serginho

quarta-feira, maio 27, 2009

Um exemplo a ser seguido

O vídeo abaixo foi postado pelo abençoado irmão Diácono Odair Mercham no blog Caminho Plano: http://caminhoplano.blogspot.comEm um tempo no qual muitos se desculpam de várias formas para justificarem a inércia que vivem em relação ao cumprimento do IDE de Jesus, constante em Mateus 28.19 e 20, vemos o exemplo dessa menina, jovenzinha ainda, mas com um coração transbordante de amor pelos pecadores que ainda não conheciam a Jesus.
Que as imagens e o testemunho da pequena Andressa possa fazer com que nós, independente de idade, classe social, formação cultural ou posição ocupada na carreira cristã, quer sejamos lideres ou não, repensemos nossa postura diante da necessidade urgente que o mundo tem de pessoas como a jovem Andressa, que se dedicou de corpo e alma para mostrar a todos o quanto Jesus é amoroso e misericordioso.

HINOS DO CANTOR CRISTÃO - HISTÓRIA - 398 - SOU FELIZ


HINOS DO CANTOR CRISTÃO


HINO 398- SOU FELIZ

Autor: Horatio Gates Spafford

1- Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!

Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!

2- Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações,
Oh, certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
3- Meu triste pecado, por meu Salvador,
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz! Graças dou a Jesus!
4- A Vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me levar
Ao céu, onde vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor


O texto abaixo foi retirado do vídeo gravado pelo Ministério Cristo em mim em agosto de 2006. http://www.cristoemmim.com.br/
Link para assistir ao vídeo no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=4Vj-OC0xG-8

Este hino foi escrito por Horatio G.Spafford um advogado de Chicago.
Você deve estar pensando que para escrever um hino com o título de “Sou Feliz”, o autor devia ser um homem rico e estava passando por um momento maravilhoso e com tudo dando certo em sua vida,mas esta frase: “...se dor a mais forte sofrer...sou feliz com Jesus”, mostra algo totalmente diferente.
Eis a verdadeira história:
Horatio Gates Spafford (1828-1888) nasceu no dia 20 de outubro de 1828 em Lansingburgh, Rensselaer county, Nova York, EUA.
Horatio, ainda jovem, mudou-se para Chicago onde começou a trabalhar como advogado.
Em 1861, casou-se com uma jovem chamada Anna Tuben Larssen.
Em 1870, Horatio e Anna Spafford já tinham um filho (Chamado Horatio) e 3 filhas (chamadas Annie, Maggie e Bessie), mais tarde teria uma outra filha chamada Tanetta.
Neste mesmo ano, 1870, seu filho de apenas 4 anos, morreu em conseqüência de uma febre muito forte e a família Spafford sofreu seu primeiro impacto.
No dia 9 de outubro de 1871 acontece um dos maiores incêndios da história dos EUA. Este incêndio matou cerca de 250 pessoas e deixando quase 90.000 pessoas desabrigadas. Horatio teve uma grande perda financeira por causa do incêndio que destruiu cerca de um terço da cidade, mesmo assim, ele e sua esposa trabalharam intensamente durante 2 anos ajudando as vítimas a reestruturarem suas vidas.
Horatio era amigo do grande evangelista Dwight L. Moody, que também morava em Chicago em 1873 Horatio e sua esposa decidiram ir até a Europa, onde iriam encontrar o Dwight L.Moody em uma de suas cruzadas evangelísticas. Planejavam também visitar a Europa continental.
Toda a família viajou para nova York para então pegar o navio. Mas um compromisso no último momento o impediu de viajar. Então ele enviou sua esposa e suas 4 filhas na frente, no navio S.S. Ville Du Havre. Ele iria encontrá-las assim que pudesse.
Então no final de novembro de 1873 o navio partiu para a Europa com a Anna, as 4 filhas do casal e mais aproximadamente 310 passageiros. E Horatio voltou para Chicago.
Então acontece uma tragédia. Na madrugada do dia 22 de novembro de 1873 no Atlântico norte, o navio em que a família de Horatio estava, se chocou com um outro navio inglês e afundou em apenas 12 minutos. 226 pessoas morreram neste naufrágio, incluindo as 4 filhas de Horatio. Somente 90 pessoas sobreviveram, entre elas, Anna Spafford.
Logo que chegou a um lugar seguro, após ter sido resgatada, Anna enviou um bilhete, no dia 01 de dezembro de 1873, para seu marido com uma triste mensagem: “Salva, porém só”.
Imediatamente Horatio pegou um n avio e foi ao encontro de sua esposa.
Em um momento de sua viagem, Spafford foi avisado que estava passando perto do local onde suas filhas haviam morrido no acidente, e se sentiu profundamente comovido. Ele então voltou para sua cabine e começou a escrever: “Se paz a mais doce me deres gozar/ se dor a mais forte sofrer/ oh seja o que for, tu me fazes saber/ que feliz com Jesus sempre sou”Este hino foi escrito em um momento de muita dor, mas ao mesmo tempo em um momento em que ele pode sentir o conforto da paz que está acima de todo o entendimento humano, que só Cristo pode dar.
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14.27)

sábado, maio 23, 2009

OS PECADORES QUE ESTÃO INDO PARA O INFERNO PRECISAM DE VOCÊ

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação.
Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis. Ordena e ensina estas coisas.
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” (I Timóteo 4.1-16)

Como podemos verificar pelas advertências do apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, haveria um tempo em que a pregação verdadeira da Palavra de Deus ficaria renegada a segundo plano no meio daqueles que dizendo-se fiéis à mesma acabariam por subvertê-la com suas idéias e interesses pessoais.
Não queremos entrar no mérito do que anda acontecendo em muitas igrejas ditas evangélicas ou acerca de supostos homens de Deus que têm enganado uma grande quantidade de pessoas que necessitam ouvir a Palavra de Deus como Ela é: Poder transformador.Mas ao invés de pregarem essa mensagem preferem enganar com falsas promessas e uma vida cristã confortável e sem problemas.

Para aqueles que gostam de receber “palavras proféticas” a todo momento, entendendo que as bênçãos materiais e financeiras são o que realmente importam na carreira cristã, gostaria de deixar alguns versículos verdadeiramente PROFÉTICOS e APOSTÓLICOS para meditação:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (João 1-5)
“O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1.1-14)
“mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”(Mateus 6.20,21)

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16.15-18)Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo.” (João 18.36)
“Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.”(Ezequiel 3.18)
“Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.” (João 15.14)

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. “ (Romanos 1.16,17)

“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada. Nesse caso, qual é o meu galardão? É que, evangelizando, proponha, de graça, o evangelho, para não me valer do direito que ele me dá.Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.” (I Coríntios 9.16-19)

A maior parte das pessoas que vivem nesse mundo estão indo diretamente para o inferno enquanto pseudos cristãos e pseudos lideres cristãos estão mais preocupados com seus títulos e conforto pessoal do que com essas almas que estão se perdendo porque o alimento e a mensagem que estão recebendo estão pobres e envenenadas.
O mundo necessita urgentemente de homens e mulheres que estejam de fato compromissados com as ordens do nosso Deus para que alcancemos as almas pecadoras através de sua mensagem salvadora, através do sangue de Jesus vertido na Cruz do Calvário.
Se você é daqueles que não se conformam com tudo que estamos presenciando e tem o desejo de alistar-se no exército do Senhor para pregar as boas novas, leia atentamente algumas orientações dadas por um dos maiores evangelistas de todos os tempos, Billy Graham.
Espero que o texto possa falar ao seu coração e você decida alistar-se imediatamente nesse exército.
PRECISAMOS DE VOCÊ.
O SENHOR JESUS PRECISA DE VOCÊ.
OS PECADORES QUE ESTÃO INDO PARA O INFERNO PRECISAM DE VOCÊ



NATUREZA DO EVANGELISMO



DESAFIO E EMOÇÃO
Há um grande número de pessoas que pensa que, para ser um pregador, tudo quanto precisa é pregar duas vezes por semana e dirigir reuniões de oração – um trabalho que ocupa cerca de hora e meia a cada semana. Há muita gente que considera o ministério como uma profissão fácil, própria para preguiçosos; e muitos deles têm dito: “Se você não pode ser outra coisa qualquer, seja um pregador”. Mas um pregador que é fiel à Palavra de Deus deve não somente pregar a Palavra (II Timóteo 4.2), mas também desmascarar o ensino falso (I Timóteo 1.3)
Um ministro leal à sua chamada deve advertir o povo contra os perigos das heresias e das falsas doutrinas.
Muitas vezes ele é tentado a suavizar a sua atuação, pois as pessoas podem entendê-lo mal, e ele estará fazendo inimigos. Foi por isso que Paulo disse a Timóteo: “Estou orando por ti dia e noite”. Assim sendo, seu pastor carece de suas orações, para que Deus lhe confira coragem a permanecer fiel às suas atribuições.
Timóteo foi chamado por Deus a fim de “reprovar”. Isso era uma coisa difícil para um homem jovem fazer! Paulo também recomendou-lhe que “repreendesse”. Isso também era difícil de cumprir! O trecho de I Timóteo 5.19 ensina-nos que Timóteo foi instruído sobre como deveria aplicar a disciplina eclesiástica. Todos esses problemas têm que ser enfrentados pelos ministros do evangelho. O seu pastor, ou o evangelista, tem que lidar com mil e um problemas, além de outras centenas de coisas a serem feitas, sobre as quais você nunca ouvirá falar. Não obstante, Timóteo ainda era um homem jovem, e Paulo o encarregou dessas grandes responsabilidades. O maior desafio e a maior emoção do mundo é pregar o evangelho – ainda que muitas vezes o custo seja extremamente alto!

O DOM DO EVANGELISTA

Precisamos ter noções claras acerca da natureza e da necessidade do evangelismo, conforme nos é apresentado na Bíblia. E também precisamos ter idéias nítidas sobre a legitimidade e a importância da vocação para ser um evangelista.
Qual a importância do evangelismo para a Igreja? Se um incêndio estivesse devorando o mundo, que importância teria um caminhão do corpo de bombeiros? Na verdade, sem o evangelismo não haveria igreja.
O dom de evangelista é um dos maiores dons espirituais que Deus tem outorgado à Sua Igreja (ver Efésios 4.11). O dom de evangelista é tão válido e crucial para a igreja de hoje como era nos tempos do Novo Testamento.
Paulo, na última epístola que escreveu, ordenou ao jovem Timóteo: “Prega a palavra... faze o trabalho de evangelista...” (II Timóteo 4.2,5). Tragicamente, a Igreja, com freqüência, tem perdido de vista a legitimidade e a importância do evangelista como ensina a Bíblia. Por esse mesmo motivo, a Igreja tem ficado paralisada e sem vida, diminuindo em suas estatísticas e em seu impacto espiritual. Mas quando ela redescobre e encoraja o dom do evangelista, Deus abençoa a Igreja com grandes colheitas espirituais. Que Deus conceda que o dom de evangelista seja visto, uma vez mais, como um dom central na Igreja espalhada pelo mundo, a fim de que o povo de Deus possa evangelizar com maior eficácia a humanidade, a qual, longe de Deus, está perdida e morrendo.A chamada divina para o ministério especial do evangelismo é distinta de outras vocações ministeriais da Igreja. Lemos em Atos 21.8 que Filipe foi identificado como “o evangelista”. Ora, isto em nada diminui a verdade que todos os cristãos são chamados para serem testemunhas de seu Senhor e Salvador. E os pastores, além de liderarem, de ensinarem e de administrarem, também deves estar envolvidos no evangelismo.
No entanto, aquele que foi chamado e separado para o trabalho de evangelista deve dedicar seu tempo e esforço de maneira sincera à tarefa que Deus lhe deu. A sua atenção não deve desviar-se para qualquer coisa que o distancie dessa tarefa. As perseguições também não poderão debilitar a sua resolução. A tentativa de persuasão negativa, da parte de outras pessoas, deverá cair em ouvidos surdos. Somente uma inequívoca orientação de Deus poderá fazê-lo alterar o seu ministério.

CONVITE E URGÊNCIA

Toda vez que faço um convite, ponho-me em atitude de oração – pois sei que a situação depende totalmente de Deus. Incidentalmente, esse é o momento, em qualquer reunião, quando me sinto mais abatido emocional, física e espiritualmente. Essa é a parte do culto de evangelismo que, com freqüência, me deixa exaurido de forças, em todos os sentidos. E penso que uma das razões para isso pode ser a tremenda batalha espiritual que está ocorrendo nos corações de tantas pessoas. Isso envolve uma batalha espiritual de proporções tais que, algumas vezes, quase chego a desmaiar. Há então um gemido interior e uma agonia em oração que simplesmente não posso expressar em palavras. Estou certo de que todo verdadeiro evangelista sente o mesmo.O senso de urgência é outro ingrediente desse aspecto do ministério do evangelista. Naturalmente, sempre que pregamos, manifesta-se um senso de urgência na mensagem, mas isso atinge o seu ponto culminante no momento de lançarmos o convite. A urgência que sinto, naquele momento, é compelidora. Porquanto sei que muitos dos presentes, se eles se afastam dali sem se converterem a cristo, nunca mais terão uma oportunidade como aquela. Quando a chamada para a decisão foi feita, e muitas pessoas estão reagindo afirmativamente, ainda assim continuo a sentir aquele senso de urgência, em favor daqueles que ainda estão relutando por tomar uma decisão. Tenho sentido essa mesma urgência quando compartilho de Cristo com algum passageiro de avião, ou em algum escritório. O senso de urgência é uma parte indispensável do trabalho de um evangelista.
Essa urgência, quando se convida as pessoas a tomarem uma decisão, baseia-se sobre três considerações.
Em primeiro lugar, Jesus ensinou que há um destino eterno à espera de todo indivíduo – ou o céu ou o inferno (ver João 5.25-29). O destino eterno de cada indivíduo depende de uma decisão tomada nesta vida (ver Lucas 16.19-31)
– seguida por uma vida de obediência. Ninguém toma uma decisão em favor de Cristo depois de morrer. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo...” (Hebreus 9.27).
Em segundo lugar, ninguém tem a certeza de que continuará vivo no dia de amanhã (ver Provérbios 27.1). Há um senso de urgência no evangelismo porque a morte pode acontecer a qualquer instante. E é bem provável que alguém com quem estejamos falando do evangelho talvez nunca mais tenha outra oportunidade de ouvir a seu respeito e de aceitar a Cristo. “Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação” (II Coríntios 6.2).
Em terceiro lugar, uma decisão pode resultar em um coração endurecido para com a chamada do Espírito de Deus. A Bíblia nos adverte do perigo de sermos endurecidos “pelo engano do pecado” (Hebreus 3.13). E a mesma Bíblia também nos avisa: “O homem que, muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, será quebrantado de repente, sem que haja cura” (Provérbios 29.1). Sendo assim, a mensagem evangelística sempre contém uma nota de urgência, originada nos ensinamentos das Escrituras.
Essa urgência é expressa através da chamada evangelística para que todos dêem ouvidos ao evangelho. Essa chamada faz parte integral da responsabilidade de um evangelista; ele não somente prega a verdade, mas também proclama a mesma tendo em vista que pelo menos alguns de seus ouvintes acolham positivamente o evangelho. Como é natural, evangelho precisa ser comunicado de forma simples e compreensível, as questões envolvidas devem ser esclarecidas, e também deve ser claramente ensinada a necessidade de uma resposta – que pode ser positiva ou negativa. Quanto a esse particular, o evangelista depende inteiramente do poder das Escrituras e da atuação do Espírito Santo, para que opere nos corações de todos os ouvintes, por meio da mensagem anunciada.
Porquanto um evangelista seja, essencialmente, um colhedor, a sua mensagem pode ser usada por Deus de outra maneira. Essa mensagem pode servir de preparação de alguns corações, para uma subseqüente reação positiva – a implantação da semente do evangelho. No caso de outros indivíduos, a mensagem pode servir de irrigação daquela semente, antes implantada, o que levará a pessoa a tomar uma decisão favorável. Deus é soberano, e não podemos ditar-Lhe os estágios por meio dos quais Ele pode resolver conduzir um individuo à fé salvadora. Escreveu Paulo: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento” (I Coríntios 3.6,7).
A chamada para uma decisão é bíblica. Ela transparece por repetidas vezes por toda a Bíblia. Começou quando Deus chamou Adão e Eva (terceiro capítulo de Gênesis), quando se escondiam Dele, por causa do pecado que haviam cometido. E termina com o chamamento divino, por intermédio de Seu Espírito, através de Suas testemunhas e de Seus evangelistas: “O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a Água da vida” (Apocalipse 22.17).
A Palavra de Deus é um convite reiterado, dirigido à humanidade perdida, para que se volte para Ele.
BÍBLIA NA MÃO, MONTE DE FEIJÃO
Quem dera todos os ministros evangélicos desta nação pudessem postar-se por detrás do púlpito e pregassem como quem tem autoridade. Como eu gostaria que todo homem que professa o nome de Cristo e manuseia o Livro sacro estivesse disposto a defender cada palavra do mesmo, e então dissesse: “Assim diz o Senhor”. Acredito que essa é a mensagem do momento, a mensagem que precisa ser proclamada do alto das casas, nas ruas, nas avenidas, nas igrejas e onde quer que alguém se professe seguidor de Cristo – “Assim diz o Senhor”.Minhas idéias sobre filosofia, política ou eventos mundiais não têm, em absoluto, qualquer significado. Acredito que hoje em dia, homens e mulheres estão famintos para ouvir: “Assim diz o Senhor”. Atualmente, as pessoas querem ouvir o que está nas páginas desse Livro Sagrado. Elas querem saber o Deus tem para dizer. Elas querem saber qual a mensagem da Bíblia.
Noite após noite, tenho procurado, o melhor que posso, dizer o que Deus diz, e não aquilo que o homem diz. Em lugar daquilo que os filósofos ou os políticos afirmam acerca dos acontecimentos mundiais, tenho procurado anunciar o que as Escrituras dizem.
Jesus falava como homem dotado de autoridade. Jesus se levantava e falava como o Filho de Deus; e hoje em dia podemos segui-Lo, falando com autoridade a respeito da palavra de Deus. Ele foi o maior Mestre de todos os tempos.
( Texto extraído do Livro “O Cristão Fiel- Uma antologia de Billy Graham- Compilado por William Griffim & Ruth Graham Dienert)

sexta-feira, maio 22, 2009

CONSTRUINDO CASTELOS DE AREIA

“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.” (Tiago 4.13-16 Revista e Atualizada)

“Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.” (Tiago 4.13-16 Revista e Corrigida)


Porque que é a vossa vida? É um vapor...
Com a evolução da ciência e da tecnologia o homem conseguiu melhores condições de vida, maiores facilidades de locomoção, conforto e expectativa de vida mais longa.
O homem nunca teve tantas possibilidades de obter informações rápidas como hoje.
Com a globalização temos noticias e imagens simultâneas do que ocorre em várias regiões do mundo.
As informações se espalham como fogo na floresta, chegam tão cheias de emocionalismo, tão cheias de vida e ao mesmo tempo, apesar de toda essa tecnologia o coração do homem nunca se sentiu tão só, abandonado, frio, estático, tão sem vida.
Coisa estranha é esta relação entre o todo e o unitário. No mundo globalizado parece que todos somos um, mas quando olhamos para dentro de nós mesmos encontramos um vazio enorme.
O coração do homem moderno é como uma caverna escura e fria. Temos medo até de pensar o que pode estar armazenado nesse órgão vital para a vida humana.
“Enganoso é o coração do homem, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto (é perverso (Revista e Corrigida) ) : quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9)
“Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.
Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.” (Gênesis 11.1-9)

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança deu-lhe domínio sobre tudo o que havia no paraíso, exceto sobre a árvore do conhecimento.
Depois de ser enganado por Satanás, desejam obter o conhecimento pleno como este lhe havia prometido que conseguiriam caso comessem do fruto da árvore do conhecimento, queriam em última análise, serem iguais a Deus.
A morte física se instalou na vida do homem, que passou a ser de um curto período de tempo, mas apesar dessa rebeldia Deus continuou acreditando na restauração do caráter do homem.
Apesar disso as gerações que se seguiram continuaram pecando. Por isso Deus resolveu que destruiria o gênero humano.
Decidiu enviar chuva para inundar todo o planeta, mas “encontrou” nele um homem com o coração disposto a segui-lo, Noé. Avisa-lhe sobre os seus planos e Noé comunica isso aos habitantes do lugar, informando tudo o que haveria de acontecer caso não se arrependessem de seus pecados e renunciassem às suas vidas de imundícies, que para que essa tragédia não ocorresse deveriam viver de forma reta diante de Deus.
Apesar de todos os avisos que esse temente homem de Deus deu aos seus concidadãos, sua pregação foi em vão, ninguém lhe deu crédito. Duvidaram de tudo quanto ele vos anunciou.
Deus fez chover por 40 dias e 40 noites. O gênero humano e os seres viventes são exterminados, exceto Noé, seus familiares e um casal de cada animal.
Após o dilúvio Noé edificou um altar ao Senhor e Ele se alegrou com isso porque encontrou finalmente um coração disposto a amá-Lo.
Essa família se espalhou pela terra. Já não há mais controle sobre a situação.
Novamente acabam se corrompendo. Já não buscam mais a Deus, mas querem edificar uma torre bem grande, mostrando assim que o homem poderia de se aproximar de Deus por seus próprios meios, o que eles não sabiam é que o homem não detém esse poder, pois tudo depende da graça de Deus.
Quando acreditavam que estavam no topo, no auge, Deus acabou com a brincadeira: dividiu línguas entre eles, e ninguém mais se entendia.

Porque que é a vossa vida? É um vapor...
"Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus." (Lucas 12.13-21)
“Assim é aquele que entesoura para si mesmo e não é rico diante de Deus” (Lucas 13.21)
Irmãos, termos buscado de tantas maneiras melhorar nossa condição de vida que nos esquecemos de buscar o que realmente nos interessa: o reino de Deus e Sua justiça.
Queremos e lutamos para termos uma casa melhor... um carro mais confortável... uma mesa farta de alimentos...uma situação financeira estável, mas temos esquecido de buscar a presença de Deus, temos esquecido ou negligenciado ao deixarmos de fazer a Sua vontade.
Estamos preocupados com tantas coisas e nos esquecemos que a nossa vida é como um vapor que num momento existe e noutro não.
Como o rico insensato da Palavra, hoje ainda poderão pedir a nossa alma e o que temos guardado, para quem o temos guardado?
O mundo tem se tornado cada vez mais desumano. O ser humano cada vez mais egoísta, mais materialista. Estamos esquecendo da advertência de Pedro, mencionada em 2Pedro 3.10:
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.”
Pensemos em que terreno temos construído nossas casas espirituais, que são nossas próprias vidas, pois como nos adverte a palavra: somos templos do Espírito Santo de Deus.
Se entendermos que estamos construindo nossas casas em terrenos arenosos e sem sustentação, procuremos construir alicerces firmes na Rocha que é Jesus, a fim de não sermos surpreendidos quando da Sua vinda.

“Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa” (Lucas 6.47-49)
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7.24-27)
Que aprendamos a firmar nossas expectativas e construirmos nossa fé firmados na Palavra de Deus e na pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

segunda-feira, maio 18, 2009

PASSANDO POR UMA GRANDE LUTA?

“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram.” (Mateus 4.1-11)

O CAMINHO MAIS FÁCIL OU OBEDECER A DEUS?

A nossa caminhada cristã é cercada de várias coisas: bênçãos, perdas, lutas, vitórias, dificuldades, oração, jejum, etc...
Com certeza a vida cristã não é algo monótono, mas por estarmos no mundo e sabendo que nosso reino, nossa pátria, não é daqui e também por existir um trabalhar de Deus em nossas vidas através de todas as situações que passamos.
A intenção do Senhor é fazer de nós crentes maduros. Seu desejo é que tenhamos intimidade com Ele.

“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.

Jesus passara por uma prova dura. Estava há 40 dias em jejum no deserto. Ali no havia o refrigério de uma floresta à beira de um lago repleto de peixes e o som mavioso das aves que desfilavam nos ares louvando e bendizendo ao seu criador com seus cânticos.
A atmosfera era de consagração e luta.
De um lado o Salvador do mundo se preparava para iniciar seu ministério terreno, de outro, o inimigo tentando fazer com que desistisse de seu intento.
No final do período de consagração de Jesus, aparece o tentador e qual foi o seu primeiro procedimento em relação à situação?
Vem diante de Jesus e lhe diz “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.

Ora, o diabo mostra sempre o caminho mais fácil, maquiado de um bom caminho!!!

Quantas vezes somos tentados a escolher um caminho mais fácil quando estamos em apuros, passando por uma prova ou nos sentindo em aperto? Surgem aquelas opções: mentira, utilizar meios errados, requerer certos direitos...
“...pedras se transformem em pães” Afinal Jesus Cristo tinha poder para isso. Estava com fome, já tinha passado por uma dura prova.
Quantos diriam? Por que não, né?? Até que é uma boa idéias? Já foram 40 dias mesmo...
Idéias e caminhos do diabo, maquiado de bom caminho.
A Palavra de Deus nos adverte que há caminhos que ao homem parecem retos, mas no fim são caminhos de morte (Provérbio 16.25). São caminhos do homem e não caminhos de Deus e a Palavra ainda nos ensina que o diabo “... não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (Marcos 8.33).

QUER PROVA MAIS DIFÍCIL???

Quando você está passando por uma luta em que não há meios de mudar a situação, as coisas são mais tranqüilas porque você se vê obrigado a depender única e exclusivamente de Deus. Você entrega para Deus e depende somente Dele. Não tem o que fazer. É esperar o escape de Deus.
Mas como é duro passar por lutas nas quais você precisa descansar nas mãos de Deus, apesar de você ter forças para poder mudar a situação em proveito próprio. ISSO REQUER PURA OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO A DEUS!
Nessa hora a única coisa que nos sustenta é a Palavra de Deus: “Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.”

Vejamos o caso do patriarca Abraão.
Gênesis 15.1-5 diz:
“Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro. A isto respondeu logo o SENHOR, dizendo: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro. Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.”

Deus lhe promete um filho e se não bastasse disse que sua descendência seria como as estrelas dos céus, tão imensa que nem se poderia contar.
Passaram-se os anos e nada da promessa de Deus se cumprir na vida daquele homem.
Diante dessa demora, sua esposa Sara decide dar uma apressada na situação, para que a promessa se cumprisse: resolveram dar uma ajudazinha para Deus, procurando o caminho mais fácil (Gn 16.1-4a).
“Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; tendo, porém, uma serva egípcia, por nome Agar, disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai. Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de ter ele habitado por dez anos na terra de Canaã. Ele a possuiu, e ela concebeu.”
A situação parecia perfeita. Afinal Abraão teria filhos e poderia deixar sua herança e ainda ver cumpridas as promessas de Deus para sua vida.
Mas sempre que resolvemos dar uma ajudazinha para Deus, acabamos nos machucando e colocando os pés pelas mãos.
Vejamos o que aconteceu depois desse ato impensado de Sara (Gn 16 4b-5)
“...Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada.
Disse Sarai a Abrão: Seja sobre ti a afronta que se me faz a mim. Eu te dei a minha serva para a possuíres; ela, porém, vendo que concebeu, desprezou-me. Julgue o SENHOR entre mim e ti.”
Sara com essa atitude precipitada trouxe discórdia a sua família e o pior ainda culpou a Abraão por tudo.

"Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.”(Hebreus 12.4)
Talvez você esteja passando por um problema muito grave e as suas forças estão se esvaindo. Talvez seu desespero tenha chegado a um ponto em que você não vê outra alternativa a não ser gritar ao mundo que você simplesmente NÃO AGUENTA MAIS!!! Mas tenha a certeza de que Deus está olhando para o seu problema e já tem a solução para ele.
Muitas pessoas quando se entregam nas mãos de Deus acreditam que seus problemas simplesmente acabaram. Realmente acabaram. Mas quais problemas acabaram? Os problemas financeiros? Os problemas de relacionamentos pessoais? Infelizmente esses problemas fazem parte do mundo em que vivemos e o Senhor Jesus nos consolou dizendo que Deus nos livrasse do maligno (João 17.15) apesar de ainda estarmos vivendo no mundo e que Ele cuidaria de nós em todas as situações (Mateus 28.20)

Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” (Apocalipse 3.8)

Corremos o grande perigo de nos sentirmos fortes o suficientes para mudarmos a situação por nós mesmos e nos esquecermos de descansar em Deus.
Não é a nossa força que vai fazer com que sejamos fortalecidos na luta, mas o guardarmos a Palavra de Deus no coração e não negarmos o nome de Jesus.
Irmãos, não façamos como o profeta Jonas que chegou a pagar sua passagem para fugir da vontade de Deus que era a de que ele levasse a palavra de salvação para os habitantes de Ninive.
Ao nos depararmos com essas experiências negativas da Palavra de Deus e olharmos para a possibilidade que temos hoje por conhecermos a Palavra de Deus na sua totalidade, pois não haverá mais nenhuma revelação divina para os homens.
Deus se revelou através da Sua Palavra e ao contrário dos profetas da antiguidade temos a certeza de que o Salvador do mundo já veio e não se dobrou diante das tentações propostas pelo diabo, mas permaneceu firme até ser levantado naquele maldito madeiro para que eu e você e todos quantos a Ele nos entregarmos possamos ter acesso à presença de Deus e vida eterna.
Que o Senhor Jesus continue nos abençoando e nos ajudando a passarmos pela luta sem escolhermos o caminho mais fácil proposto por Satanás, mas sim o caminho reto, perfeito e agradável, independente das dificuldades, proposto e apontado pelo Senhor nosso Deus.
Deus abençoe a todos.

Irmão Serginho

quinta-feira, maio 14, 2009

QUEM ERA JESUS?

1 Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
2 Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,
3 procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.
4 Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.
6 Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
7 Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.
8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.(Lc 19.1-10)

Nesta época os judeus estavam debaixo do domínio dos romanos, que ao invés de escravizar os povos conquistados nas guerras, cobravam impostos desses povos.
Dessa forma o Estado romano enriqueceu e se tornou o maior império de sua época.

Em todas as cidades conquistadas instituíam governadores e principalmente cobradores de impostos. Esses cobradores eram chamados de Publicanos.

E como funcionava a cobrança desses impostos?
Por exemplo: Roma mandava cobrar de certa pessoa a quantia de R$ 10,00, o cobrador de impostos ou o publicano devia cobrar este valor e enviá-lo a Roma, o que conseguisse cobrar a mais ficava com ele como forma de pagamento pelos seus serviços. Então, ao invés de cobrar R$ 10,00, o publicano cobrava R$ 15,00, R$ 20,00 e aí por diante. É por essa razão que os publicanos eram considerados ladrões e traidores do povo, porque sendo judeus roubavam de seus próprios irmãos.

Jericó ficava a 24 km de Jerusalém e era o centro de cobrança de impostos de Roma. Era uma cidade próspera, por que para se chegar a Jerusalém era necessário passar por ela.

Nesta cidade morava um judeu chamado Zaqueu, homem de baixa estatura, chefão dos cobradores de impostos; rico e próspero às custas de seus irmãos.
Por ironia o significado de seu nome é Puro, Justo, mas os judeus o odiavam por isso.
Jesus está chegando a Jericó, acabara de curar um cego que estava mendigando à porta da cidade. Está a poucas semanas de ser crucificado. A sua fama já havia percorrido toda a região e todos queriam estar junto dele.

O texto diz que Jesus ia entrando na cidade e uma grande multidão o seguia.
Zaqueu percebeu a movimentação e procurou ver quem era aquele Jesus que todos falavam, pois não o conhecia pessoalmente.
Zaqueu não conhecia Jesus, mas Jesus foi ao seu encontro. De um lado o Salvador, de outro o pecador. De um lado o Amor, do outro o arrependimento.

1- PROCURAVA VER QUEM ERA JESUS

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8,9)
“Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” (Romanos 4.16,17)

Quem poderá dizer o que havia no coração daquele homem naquele momento?
Ele não subiria em uma figueira simplesmente por curiosidade, aquele homem provavelmente trazia dentro de si conflitos muito grandes. É aquela vontade de mudar de vida, de dizer chega disto... de dizer quero recomeçar, mas como recomeçar?
Aquele homem trazia dentro de si a certeza de que aquele encontro com Jesus transformaria para sempre a sua vida.
Fico imaginando a multidão seguindo a Jesus e Zaqueu correndo na frente da multidão para subir àquela árvore. Talvez, naquele momento, um filme de sua vida estivesse passando na sua mente. “Todos diziam que aquele homem era profeta, que curava enfermos, distribuía amor por onde quer que passasse.”


TODOS naquele lugar olhavam para ele com ódio, apesar da riqueza material que possuía.
Aquele homem desejava encontrar a paz que tanto procurava, e tinha a certeza de que Jesus conseguiria preencher aquele vazio que havia no seu ser. Vazio que todo o dinheiro do mundo não poderia cobrir, pois era passageiro, e ele tinha a compreensão exata disso, pois apesar de todo o dinheiro que possuía não conseguia se relacionar com respeito com as pessoas que moravam no local.

Quantos de nós temos procurado a paz longe de Jesus?
Quantos de nós entendem que podemos encontrar paz verdadeira nas inúmeras doutrinas que têm aparecido em nossos dias?
Muitos entendem que simplesmente ajudando ao nosso próximo estaremos fazendo a vontade de Deus e com isso podemos encontrar a paz tão necessária para a existência humana.
A GRANDE MAIORIA das pessoas que passam por conflitos interiores buscar nas filosofias humanas a paz alternativa para preencherem aquele vazio deixado pela ausência do verdadeiro Deus.
Outros, nada religiosos, busca nos prazeres mundanos e passageiros satisfazer essa necessidade básica de todo ser humano que é a de viver em harmonia com todos que o cercam, mas o que acabam fazendo é se afundando mais e mais, por que depois das noitadas, quando chegam a seus lares, o vazio volta e a cada dia que passa se sentem mais e mais frustrados.

Existe hoje em dia uma busca desenfreada pela paz que somente Jesus pode proporcionar.
A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ QUE ELE É O PRINCIPE DA PAZ.
E nessa busca, a grande maioria acaba se decepcionando, pois ao invés de ouvirem mensagens que edifiquem a sua alma e os façam enfrentar as dificuldades próprias de todos os seres humanos, acabam ouvindo mensagens materialistas que procuram demonstrar as vantagens financeiras que têm todos aqueles que buscam e se entregam a Jesus.
O resultado dessa busca é a decepção, a angustia e o abatimento.

2- JESUS PROCURA E ESPERA POR VOCÊ
Jesus nos chama pelo nome quer ter intimidade conosco. Quer que O conheçamos como Ele realmente é.
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.”(Jó 42.5)
Quando Zaqueu soube que Jesus estava passando por aquela cidade ele imediatamente procurou se aproximar de Jesus, para conhecê-lo, para ter intimidade com ele.

Muitos de nós nos sentimos os maiores pecadores do mundo e entendemos que não temos o direito de ter uma convivência com Jesus. (Isaías 6.5,8)O grande evangelista Dwight L.Moody disse certa vez que o diabo usa duas estratégias para nos afastar da Salvação e do convívio com Deus: ele ( o diabo) nos faz pensar que somos bons demais para precisarmos da Salvação ou que somos maus demais para que Deus no-la conceda.

Jesus não tem esta preocupação, pois ele mesmo declarou: Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei.
3- O ENCONTRO COM JESUS PROPORCIONA:

A- ALEGRIA


Quando temos um encontro efetivo com o Senhor Jesus as coisas à nossa volta tomam nova forma, criam um novo sentido.
A alegria que esse encontro nos proporciona é muito diferente da alegria proposta e disseminada no mundo, onde depois de algum tempo ela se dissipa como fumaça. A alegria que o encontro com Jesus nos produz está relacionada à vida eterna. Temos a certeza de que por mais que soframos nesse mundo temos a certeza de que ficaremos com Ele por toda a eternidade e lá não haverá choro nem sofrimento, mas gozo e alegria porque estaremos vivendo ao lado do nosso Senhor.

B- MUDANÇA INTERIOR EFETIVA
“Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.”(Lc 19.8)


É impossível continuarmos os mesmos depois de termos esse encontro com Jesus.
Não somente nossos pensamentos, mas principalmente nossos atos mostraram a mudança que Ele operou em nosso ser.
Muitos pensam que os sinais evidentes dessa mudança e o fato de não nos alegrarmos mais com bebidas alcoólicas e coisas do gênero, mas a mudança é interior.
Nosso desejo é o de alegrar o nosso Salvador e não medimos esforços para que isso se efetive em nossa vida.
Passamos a ter uma comunhão maior com Ele e com o Espírito Santo de Deus e isso nos leva a termos mais amor pelos nossos semelhantes e o com isso desejamos que eles também façam parte dessa nova família que nos abraçou com tanto amor. A família do nosso Deus.

“E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus.Ora, todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocavam o nome de Jesus e para aqui veio precisamente com o fim de os levar amarrados aos principais sacerdotes?” (Atos 9.20,21)
Esse texto de Atos nos mostra que logo após o encontro de Paulo com Jesus ele começou a pregar, sem se preocupar se iria agradar ou não aos seus ouvintes.
Muitos se levantaram dizendo que não seria possível que aquele homem que tanto perseguira os membros dessa nova doutrina que despontava para o mundo agora fazia parte do mesmo e não somente fazia parte como pregava com mais ousadia que os que a iniciaram.
Muitos dizem que quando um pecador sinceramente se converte ao Senhor Jesus, deveríamos colocá-lo em um quarto fechado por pelo menos um mês, pois depois de sua conversão ele sai falando dessa descoberta a todos quantos o vêem.

C- COMPROMISSO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.15,16)
“mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. “(Atos 1.8)
Esses são os compromissos imediatos que temos quando encontramos e nos entregamos a Jesus.
Nosso compromisso não é financeiro, mas espiritual: Pregarmos a Palavra, testemunhando o Seu poder e a transformação que operou em nossas próprias vidas.

D- LUTAS
“Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.”( Lc 19.7)
“ Como alguém como ele pode se converter?”
Pode ser que essa pergunta você ouça com muita freqüência, até que as pessoas vejam que realmente você mudou.
Mas com o tempo esse tipo de comentário vai ficando sem sentido, porque, se você realmente se converteu, todos verão a mudança e os que antes tinham desejo de se esquivar de você, passarão a ter alegria por estarem na sua presença e serem alimentados pela sabedoria que Deus te dará através da Sua Palavra, A Bíblia Sagrada.

“Como alguém tão pecador pode ter certeza da Salvação?”
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.16)

Temos a certeza de que se nos entregarmos a Jesus e O reconhecermos como nosso único e suficiente Salvador estaremos salvos e iremos morar com ele nos céus, porque não foi nenhum homem quem nos afirmou isso, mas o próprio Senhor Jesus Cristo, não somente nesse texto de Marcos, mas ao longo de toda a Escritura divina, pois a Palavra de Deus, a Bíblia é toda ela inspirada por esse Deus amoroso que quer ter um relacionamento intimo conosco, por essa razão deu o que tinha de melhor para nos possibilitar esse reencontro, deu o seu próprio Filho para morrer pelos nossos pecados, pois foi o pecado que fez separação entre nós e Ele.
Mas Glória a Deus que nos deu Jesus Cristo para morrer por nós.
A Palavra de Deus nos diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus, por essa razão quando questionarem como um pecador contumaz pode ter certeza da Salvação,diga que você agora é filho de Deus e o próprio Espírito de Deus testifica isso
Romanos 8:16: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.”

Você quer saber quem era Jesus?
A Palavra de Deus nos diz em Hebreus 13:8 que “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.”
O mesmo Jesus que encontrou com Zaqueu naquela tarde quer ter um encontro pessoal com você nesse momento e se você também desejar esse encontro, não há nada nem ninguém que possa impedir essa aproximação.
Entregue o seu coração a Jesus e deixe que ele cuide de você e dirija seus passos
.
Faça essa oração comigo e creia que Ele cuidará de você e dos seus.
Senhor Jesus, eu creio de todo o meu coração, que és o Filho de Deus, que veio a esse mundo e foi morto na Cruz do Calvário para resgatar os meus pecados. Eu reconheço que sou pecador e peço perdão a Ti pelos meus pecados. Senhor Jesus eu o reconheço como meu Salvador pessoal e quero morar nos céus com o Senhor. Toma conta de mim, dirige os meus passos e me batiza com o Espírito Santo para que eu possa testemunhar desse teu amor por Amim. Eu te agradeço por me receber e me dar o direito de ser chamado filho de Deus. Amém

Se você fez essa oração eu o convido a procurar uma Igreja Evangélica e começar a conhecer o que Deus tem para você. Estude sempre a Palavra de Deus, a Bíblia. Nela você encontrará tudo o que você necessita para ter uma vida vitoriosa com Cristo.

Que Deus o abençoe ricamente.

terça-feira, maio 12, 2009

O NOVO NASCIMENTO

A PALAVRA DE DEUS NOS ENSINA QUE É NECESSÁRIO NASCERMOS DE NOVO

2 Corintios 5.17 “Aquele que está em Cristo é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas”. O novo nascimento é a base para que Deus possa sentir a revelação de Seu amor por nós, não que Ele não o revelasse antes, mas nós é que não estávamos preparados espiritualmente para sentirmos essa manifestação.
O único sentimento que pode barrar o avanço do ódio e estancar as conseqüências funestas do ciúme é o amor. Quando amamos verdadeiramente ao nosso próximo, nos preocupamos com ele, nos entristecemos quando passa por dificuldades e sofre perdas, mas também nos alegramos quando consegue obter vitórias e ficamos felizes quando consegue prosperar material e espiritualmente.
Quando amamos ao nosso próximo oramos a Deus para que ele consiga realizar seus sonhos e tenha uma vida na qual todos possam ver a manifestação de Deus.
Como vimos anteriormente, o apóstolo João quando quis definir a Deus disse simplesmente que “Deus é Amor e aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” I João 4.16. Para muitos, o fato de demonstrarmos amor pelo nosso semelhante é um sinal de que estamos nos tornando piegas demais e que esse sentimento já faz parte do passado, pois ninguém se preocupa tanto com seus semelhantes nos dias de hoje, pois as pessoas têm, segundo essas pessoas, coisas mais importantes para resolverem em suas próprias vidas.
Para as pessoas que não conseguem enxergar Deus no seu próximo essa coisa de abraçar, dar um beijo santo como forma de cumprimento, de se preocupar com o seu bem-estar é coisa do passado e não tem mais lugar nos dias de hoje.
Quando éramos do mundo e ainda não tínhamos reconhecido a Cristo como Salvador e o Espírito Santo ainda não habitava em nosso coração, vivíamos em nosso mundinho egoísta e egocêntrico por natureza. Tudo que girava ao nosso redor deveria fazê-lo em função de nós mesmos.
Alguns, sinceramente, se sentem como se fossem o centro do universo.
Puro engano de mentes viciadas com demonstrações frias e calculadas de um mundo que prefere valorizar as aparências em detrimento das qualidades das pessoas.
Você só tem tempo para trabalhar e quando alguém lhe fala acerca de Deus, você dá de lado e fala que não precisa dEle, pois consegue se virar sozinho.
Tudo parece estar bem com você: seu emprego, sua casa, seus amigos, seu divertimento nas horas de folga, sua conta bancária. Você parece não ter nenhum problema com nada, mas há dentro de você um vazio que você não consegue explicar. É algo que vem de dentro e apesar de você ter tudo o que faria com que qualquer pessoa se sentisse a mais feliz do mundo, você ainda continua se sentido como se algo lhe faltasse, mas por mais que tente explicar de onde vem esse sentimento você não consegue.
Num belo dia você é convidado por algum amigo ou amiga que é “crente” para ir à sua Igreja, pois lá haverá uma festividade e como sempre acontece, independente da festividade, estará aberta para pessoas que não pertencem à mesma.
Você, muito educado, aceita o convite e vai até lá.
De repente começam a cantar algumas músicas que você não conhece, mas vai logo se identificando com as suas letras porque elas falam do amor de Deus por você e do desejo que Ele tem de se relacionar com você e depois de alguns recados vem alguém, provavelmente um pastor, abre a Bíblia, lê um texto e nele está escrito “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Você ouve com atenção a leitura e parece que alguma coisa está acontecendo com você. As palavras que foram lidas produzem em você um desejo de entrega como nunca antes sentira. Você que não é de se emocionar começa a sentir o seu coração batendo mais forte e não sabe explicar o que está acontecendo.
Quando termina sua exposição, o orador faz um apelo para aqueles que não são crentes em Jesus, que se a mensagem que acabaram de ouvir lhes falou ao coração e sentem naquele momento o desejo de entregarem as suas vidas a Jesus que levantem uma das mãos e repitam uma oração com ele.
Ele explicou que você não estava assumindo um compromisso com ele, pastor, nem com a Igreja na qual se encontrava, estaria sim assumindo um compromisso com Jesus para que Ele fosse o Senhor de sua vida e dirigisse os seus passos a partir daquele momento.
Sem entender muito o por quê, você fez tudo o que ele pediu, porque aquelas palavras cravaram fundo no seu coração.
Você acabara de entregar a sua vida a Jesus, teve seus pecados perdoados para sempre, estava sendo recebido em uma nova família, uma família espiritual, e o melhor de tudo isso ainda estava por vir: estava sendo aceito como filho de Deus e acabara de ganhar o direito de morar com Ele, Jesus, por toda a eternidade e desfrutar de uma vida de alegria permanente.
Sabe o que acabara de acontecer com você? Você acabara de “nascer de novo”. Esse nascimento para alguns parece estranho e até impossível de acontecer, principalmente para aquelas pessoas muito cultas, pois desejam compreender racionalmente todas as coisas.
Havia no tempo de Jesus, um homem muito importante chamado Nicodemos. Ele era um dos mais importantes religiosos de Jerusalém e questionou Jesus acerca de algumas coisas que não entendia e Jesus lhe respondeu que para compreender determinadas coisas seria necessário que ele nascesse de novo.

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.
Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.
O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.
Então, lhe perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus:
Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?
Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho.
Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?
Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que está no céu.” (João 3.1-13)

Existem coisas que não conseguimos compreender com nossa capacidade limitada, materialista, pois elas só podem ser compreendidas espiritualmente como nos fala o apóstolo Paulo na primeira Carta aos Corintios:

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2:14)
Como todo ser que acaba de nascer, você precisará de alguns cuidados para que possa crescer forte e sadio.
Você começa a freqüentar os cultos, as aulas da escola dominical, passa a ler assiduamente a Bíblia, e percebe que quanto mais estuda, ouve e busca a Deus, mais você O conhece.
Nesse momento começa a perceber que tudo o que você fazia antes dessa entrega nada tem a ver com a sua nova vida e não quer perder essa conquista por nada.
O que você tem que fazer então?
Continue buscando a Deus, procurando viver em comunhão com seus irmãos e se fortalecendo cada vez mais na Palavra de Deus, a Bíblia.
Se você agir assim, não estará isento de cair ou de errar, mas se você chegar a cair ou errar, não desista e volte para o mundo de onde você veio, mas continue firme com Jesus e lembre-se do que o apóstolo João nos ensina em sua primeira carta:

“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”(I João 1.8-10)

“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.”(I João 2.1-2)

quinta-feira, maio 07, 2009

SINAIS DA VERDADEIRA CONVERSÃO

Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo;
dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão! (...)
O SENHOR levanta a voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque é poderoso quem executa as suas ordens; sim, grande é o Dia do SENHOR e mui terrível! Quem o poderá suportar?
Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.
Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, uma oferta de manjares e libação para o SENHOR, vosso Deus? (Joel 2.1-14)

Cerca de 800 anos A.C. o profeta Joel recebe da parte de Deus uma palavra dura para o povo. Palavra dura para um povo que estava sob a dominação dos assírios. Como sabemos, os assírios eram os mais cruéis daquela época, pois quando dominavam um povo faziam de tudo para descaracterizá-lo: espalhava-o entre as outras nações conquistadas no desejo de fazer com que através da mistura de culturas, os povos dominados, com o tempo viessem a desaparecer, pois o que torna um agrupamento de pessoas em nação é o fato de terem determinadas coisas em comum e, com a mistura de raças essas coisas vão desaparecendo aos poucos, até sumirem completamente e, foi isso que aconteceu com Israel e principalmente em Samaria.
No Capítulo 1º do Livro de Joel, o Senhor diz a ele que as coisas que seriam descritas não eram coisas longínquas, mas uma situação que eles estavam presenciando no seu dia-a-dia. Não fora algo que acontecera a seus avôs, ou que aconteceria com seus filhos e netos, mas era algo que eles estavam presenciando.
A miséria era uma constante na vida do povo. As desgraças pareciam intermináveis.
Talvez o momento fosse de total desespero. Sempre que a calamidade atingia o arraial dos israelitas, o clima era de desespero e assolação.
Com certeza o povo não estava mais suportando aquela situação, mas tudo tem uma razão de ser. Nada acontece por acaso. Não existem acasos na obra de Deus. Ele é imutável e nEle não há sombra de variação (Tiago 1.17).Em Gênesis 8.21, a Palavra de Deus nos alerta que “má é a intenção do coração do homem desde a sua meninice”, em algumas traduções diz: “que é mal o desígnio ou a imaginação do homem desde a sua mocidade ou juventude”.O texto nos fala em mocidade, meninice, juventude, mas isso não foi sempre assim pois o homem não foi criado mal, mas bom, foi criado à imagem de Deus, o Criador, e a Palavra nos diz que tudo quanto Deus criou é bom; logo, o homem, na criação também era bom.
Mas o que aconteceu? Quando, então, foi que o desejo íntimo do coração do homem se tornou mal?Quando Satanás conseguiu convencer a mulher e esta ao homem, de que se desobedecessem à ordem de Deus, nada lhes aconteceria, o homem começou a deixar que o mal se instalasse em seu coração.
A princípio titubeou um pouco, mas com o tempo cedeu ao desejo de se tornar igual ao Criador. Ele já não é mais uma criança, ele é um jovem que tem discernimento e liberdade para fazer o que achar melhor. Talvez, no início, tentasse se esquivar, mas depois deve ter pensado: “mas que mal há nisso, vou comer o fruto e depois me acerto com Deus”.
E é essa a má índole, esse mal desígnio intimo, essa rebeldia que faz com que ele se recuse a aceitar as determinações e os conselhos que Deus lhe dá. É por essa conduta que ele se recusa a arrepender-se dos seus maus caminhos, por que acredita sempre que resolverá tudo sozinho. Mas a Palavra de Deus nos adverte que “há caminhos que para o homem parecem perfeitos, mas que no fim são caminhos de morte”. (Provérbios 13.12) e Jesus diz: “Eu sou o caminho e a verdade e a vida e ninguém vem ao pai, se não for por mim” (João 14.6).
O homem de hoje, assim como o israelita que foi objeto desta profecia tem a tendência de acreditar em tudo que é exterior. Prefere acreditar em um amuleto ao invés de buscar seu Criador, e o apóstolo Paulo em I Timóteo 4 nos adverte que haverá um tempo em que muitos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e as doutrinas de demônios, e alerta ainda em II Timóteo 4 que muitos não suportarão a sã doutrina e darão ouvidos às fábulas, ou seja, acreditarão mais naquelas estorinhas de animais que falam, do que nos conselhos vindos de Deus.
Difíceis realmente eram aqueles dias, mas, infelizmente, aquela profecia se estende até os nossos dias, entra em nossos lares, anda conosco nas ruas, fica ao nosso lado no trabalho, na escola, enfim: faz parte do nosso dia-a-dia.
Nunca se pregou tanto a Palavra de Deus como nos dias de hoje. Vivemos num país cuja liberdade religiosa nos dá a oportunidade de levarmos a mensagem de Salvação a todos os lugares: nas casas, igrejas, ruas, presídios, praças públicas; parece que a profecia de Joel está se cumprindo totalmente em nossos dias.
Mas assim como aquele povo permanecia em rebeldia diante do alerta de Deus, hoje em dia a grande maioria das pessoas também é indiferente às advertências dos homens e mulheres que proclamam a Palavra de Deus. Zombam..., dão as costas... Parece que estamos vivendo dias como os de Noé: pregamos a Palavra, falamos que haverá um dia em que o Senhor há de vir julgar as nações, falamos acerca do pecado que trazemos em nós e que Jesus morreu para nos reconduzir a Deus, pois o “pecado faz separação entre Deus e o homem”, mas apesar disso ninguém nos escuta, parece que estamos falando com uma geladeira: falamos e elas permanecem estáticas e quando abres as bocas (ou a porta) é aquele bafo gelado.

Assim diz o Senhor: grande e terrível será o dia do Senhor (o dia do julgamento), e quem poderá suportá-lo?
É triste pensar que, embora o lago que arde com fogo e enxofre tenha sido criado para Satanás e seus demônios, muitos seres humanos estarão ali também num sofrimento indizível e eterno.

Mas por que isso irá acontecer?

Isso acontecerá porque os homens não querem ouvir a voz do Senhor, que está alertando, avisando do perigo iminente, mas em vão, porque os homens de nosso século preferem dar ouvidos às fábulas, preferem acreditar em duendes, talismãs, cristais, ao invés de buscarem o Autor de tudo e de todas as coisas.
Buscam sempre a criação, esquecendo-se de buscar ao Criador.
O Senhor está falando ao povo que terrível será aquele dia. Dia em que haverá de julgar o mundo. Mas no versículo 12 ele nos dá a chave da vitória: todavia ainda agora diz o senhor: convertei-vos a mim de todo o coração e isso com jejum e com choro e com pranto. E rasgai o vosso coração e não as vossas vestes e convertei-vos ao Senhor.O Senhor nos ensina como podemos obter sucesso em nossa vida, para escaparmos daquele terrível dia: diz que devemos nos converter a Ele com: JEJUM , CHORO E PRANTO, E RASGANDO NOSSOS CORAÇÕES.Quando acontecia alguma tragédia na vida de um judeu, fosse ela qual fosse, ele chorava, rasgava suas roupas, cobria a cabeça com cinzas e se vestia de pano de saco e não raras vezes, apregoava um jejum, pois acreditava que maltratando o corpo poderia obter favores divinos e o profeta Isaías no capítulo 58 nos ensina como a maioria dos judeus praticava o jejum: com hipocrisia e quando o faziam era para promover divisão e não santificação.
Sendo assim, como entender por jejum, choro e pranto, e rasgar nossos corações?Certa feita Jesus disse a seus discípulos: “Se soubésseis o que significa misericórdia quero e não sacrifícios, não condenaríeis os inocentes” (Mateus 12.7), ou seja, compreenderiam que o verdadeiro amor a Deus é que nos conduz a Ele. A misericórdia de Deus é a causa de nós não sermos consumidos, por esta razão precisamos entender que o sacrifício mais agradável a Deus é um coração quebrantado e contrito como nos ensina o Salmista Davi.

A profecia nos ensina quais são os sinais evidentes da verdadeira conversão

1) Precisamos nos abster da Velha natureza.
Jejum significa abster-se de algo e, é comum associá-lo ao alimento, mas podemos “jejuar” de várias coisas para nos tornarmos afeitos às coisas espirituais.
Os judeus, principalmente os fariseus, gostavam de demonstrar o sofrimento que estavam passando, numa forma de fazer com que as outras pessoas percebessem que estavam se “consagrando” a Deus, seja lá pelo motivo que fosse o que importava era o reconhecimento dos homens: “Puxa, como ele é santo! Como ela ama a Deus! Olhem quantas vezes por semana ele jejua!”Jesus adverte seus discípulos dizendo: quando jejuardes, não façais como os fariseus, que rasgam suas roupas, desfigurando os seus rostos para demonstrarem aos outros o que estão fazendo. Quando jejuardes, lavai os vossos rostos e demonstrai alegria e não sofrimento.
A Palavra de Deus nos ensina que: se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17).O Senhor está dizendo a mim e a você: para que a nossa conversão seja autêntica, precisamos nos abster da velha natureza. Não é abstenção de alimentos, mas do caráter do velho homem. Aquele homem pecador, que tinha prazer no pecado e que não conhecia a Deus.
Esse é o jejum agradável a Deus. É a nossa maneira de dizer-lhe que O amamos, que o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário por mim, não foi em vão.
Preciso abster-me dos maus pensamentos, do falar injurioso, do dedo que aponta e acusa, dos prazeres carnais. Esse tipo de alimento é o prato de lentilhas oferecido pelo diabo para pecarmos e desvalorizarmos as bênçãos que Deus derrama sobre nós a cada dia.
Vocês lembram o que significou o “prato de Lentilhas”?Isaque teve dois filhos: um chamado Esaú e outro Jacó. Pela profecia Jacó seria abençoado, mas assim mesmo enganou a seu irmão, fazendo jus ao nome que recebera (usurpador), e seu irmão por achar-se velho demais para se preocupar com o direito da primogenitura, que a seus olhos carnais nada significava, trocou-o por uma simples refeição que Jacó lhe preparou.
O que o Inimigo faz conosco é a mesma coisa: faz com que desmereçamos o que realmente tem valor: o estarmos sendo abençoados por Deus e viver em sua presença e, valorizemos o que nada vale: vaidade, prazeres temporais e carnais.
Jesus nos chama para termos experiências vivas com Ele. E um dos sinais que mostram que de fato nos convertemos a Ele é o limparmos interiormente a nossa velha natureza, a nossa vã maneira de viver.

2) A verdadeira conversão faz de nós pessoas humildes.

“Bem-aventurados os humildes, ou pobres, de espírito, por que deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, por que eles serão consolados”(Mateus 5.3,4).

O povo de Israel queria viver de um passado de glória, acreditavam-se superiores materialmente sobre os demais povos que o cercavam, porque sempre obtiveram a proteção de Deus, mas apesar desta proteção, eles, no fundo, nunca davam o braço a torcer de que quem realmente lhes havia dado tantos livramentos era o Senhor.
Talvez o choro e o pranto que demonstravam não eram de humilhação diante do estado em que se encontravam, mas de raiva pelo que lhes havia acontecido.
Povo de dura cerviz, diz a Palavra. Povo que custa a humilhar-se, a dobrar os joelhos, a curvar a fronte, a reconhecer-se dependente da graça de Deus. E o profeta alerta: porventura isso aconteceu com nossos pais ou está acontecendo conosco?
A demonstração de uma verdadeira conversão tem que passar por este estágio.
Preocupa-nos o fato de que hoje em dia estão criando na mente daqueles que buscam a Deus, o fato de que o crente é sempre uma pessoa bem-sucedida na sua vida empresarial, tem a melhor casa do bairro, o melhor carro, a maior conta bancária e por aí afora.
Jesus disse a um escriba que queria segui-lo: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça (Mateus 8.19,20).Em João 16.33 Jesus diz a seus discípulos: No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo.Muitas pessoas têm entregado suas vidas a Jesus, acreditando que Ele seja uma linha de crédito no “Banco Celestial”, na qual fazemos empréstimos sem termos a necessidade de pagar. Dizem elas: “Eu tinha isso e aquilo, perdi tudo por causa de fulano, mas eu vou conseguir tudo de volta, porque eu sou filho do rei, e depois que eu tiver tudo de volta o fulano vai ver só. Vou mostrar-lhe com quantos paus se faz uma canoa,”
Em Mateus 6.19-21 Jesus nos ensina que essas coisas não têm nenhum valor em si mesmas, quando diz: Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, AÍ ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO.Quando somos humildes diante de Deus, entendemos o mundo de forma diferente. Compreendemos que existe uma luta espiritual e que tomamos posicionamento por um dos lados e isso nos coloca na batalha, e aprendemos que nesta luta se consegue vitória através da oração e não da gritaria, não são frases de efeito como não aceito, reivindico, determino e coisas que o valham.
Jesus estava diante de homens e mulheres pelos quais estava entregando Sua vida, e ao invés de repreendê-los, acusá-los, amaldiçoá-los, de fazer prevalecer a Sua condição de Filho de Deus, Ele simplesmente roga ao Pai dizendo: Perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem.
Se, éramos arrogantes, pretensiosos, se achávamos que éramos melhores que todos, e a convivência conosco era quase impossível antes de nossa conversão, precisamos mostrar que agora somos novas criaturas e uma das formas de demonstrarmos isso é através da nossa humildade, valorizando as coisas espirituais e desmerecendo as materiais. É fazer prevalecer o conselho de Jesus: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua Justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33).
3) A verdadeira conversão faz com que tenhamos amor pelas almas
Era costume entre os judeus, o rasgarem as suas vestes em sinal de tristeza pessoal ou solidária. Mas o alerta de Deus através do profeta era de que eles deveriam rasgar os seus corações e não as suas vestes. Jesus disse que: do coração procedem os maus pensamentos, os adultérios e os demais pecados, porque não somente a boca fala do que está cheio o coração, mas também que o pecado antes de se exteriorizar ganha força no coração.Quando entregamos verdadeiramente as nossas vidas a Jesus, compreendemos que éramos pecadores e que Ele nos resgatou e isso deve fazer com que tenhamos um amor por aqueles que ainda não foram alcançados pela Palavra de Deus, que não tiveram acesso à mensagem Salvadora da cruz.
O mundo jaz no maligno. O diabo tem ceifado vidas que poderiam ser preciosas para Deus. As drogas e o sexo campeiam por toda parte numa verdadeira epidemia social. Muitas vezes nos perguntamos quem poderia resolver esta situação e nos pegamos tantas vezes dizendo que o mundo é assim mesmo e que não existe remédio para ele. Existe alguns que, escatologicamente, decretam que a tendência é piorar e não melhorar e por isso não adianta fazermos nada porque o mundo ruma para o juízo final.
A Palavra de Deus nos ensina que o reino de Deus é tomado por esforço e todos os que se esforçam se apoderam dele (Mateus 11.12).A Palavra de Deus nos diz que os tímidos e os medrosos não herdarão o reino (Apocalipse 21.8).Em Atos 17.6, Paulo e Silas foram tachados de homens que estavam transtornando o mundo. E nós? O que temos feito depois de nossa conversão? Temos transtornado o mundo com a mudança de nossa maneira de viver? Temos transtornado o mundo pregando a mensagem da cruz, ou invés de transtornarmos o mundo temos nos conformados com ele?
O mundo está cada vez pior? Está.
Está cada vez mais violento, promiscuo? Está.
Não importa a maneira que o mundo esteja, o que importa é fazermos a nossa parte: pregarmos a Palavra de Deus a tempo e fora de tempo para que mais vidas sejam resgatadas para Jesus.
Só quem tem um coração rasgado, quebrantado, contrito, pode compreender a diferença entre salvação e perdição.
Um coração verdadeiramente convertido ao Senhor, não pode ficar contente ou aliviado quando um assassino, um ladrão ou o maior dos pecadores morre sem conhecer a Jesus e a Sua mensagem de salvação.
Em Romanos 5.20 Paulo disse que onde abundou o pecado, superabundou a graça.
A verdadeira conversão é seguida de:
MUDANÇA DA VELHA NATUREZA, DE HUMILDADE DIANTE DE DEUS E AMOR PELAS ALMAS PERDIDAS.
Quando compreendermos estas coisas e as praticarmos de todo coração, o profeta nos consola no versículo 14: Quem sabe se não se voltará e se arrependerá e deixará após si uma bênção, em oferta de cereais e libação para o Senhor vosso Deus.

terça-feira, maio 05, 2009

CARACTERÍSTICAS DO CARÁTER DE GIDEÃO

CARACTERÍSTICAS DO CARÁTER DE GIDEÃO
Se voltarmos ao capítulo 6 do livro de Juízes, poderemos identificar alguns aspectos do caráter de Gideão que se destacam através da análise de todo o seu contexto e entender o porquê de sua escolha por Deus para dar livramento para o povo de Israel que se encontrava naquela terrível situação de opressão e em completo sentimento de abandono.

1) Gideão era um homem que tinha um chamado de Deus (6.14)
“Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu?”
Gideão pertencia à menor das tribos de Israel e dentre os seus habitantes a sua família era a mais pobre como ele mesmo se identifica quando o Senhor o chama para essa tão importante tarefa.
Com certeza muitos homens de sua época questionassem o fato de Deus usar alguém que não conhecesse tão bem as famílias mais ricas e importantes ou se relacionasse com os poderosos da região para poder fazer alianças com eles e assim proteger o povo. Mas a grande diferença entre Gideão e os outros homens de sua época prendia-se exatamente no fato de pertencer à família mais pobre de sua tribo, porque vivendo em meio às dificuldades do dia-a-dia ele era o homem certo para conduzir aquele povo rumo à vitória que Deus lhes concederia, porque era um homem sensível diante dos problemas de seus semelhantes.
Gideão não era um homem que via o sofrimento do povo de cima para baixo, como a grande maioria de nossos governantes, mas, vivendo as mesmas dificuldades, conseguia olhar para os problemas de todos no mesmo nível, ou seja: no nível de quem sente na própria pele o que é passar por necessidades e viver aguardando continuamente o cumprimento das promessas divinas feitas àquele povo.
A família de Gideão passava pelas mesmas dificuldades que as outras famílias que dependiam unicamente dos seus esforços para se alimentarem.
Vivemos dias em que poucas são as pessoas que verdadeiramente são chamadas por Deus para executarem uma Obra. O que vemos, muitas vezes, são pessoas que se ufanam em grandes homens e mulheres de Deus, se promovem como sendo chamados pelo Todo-Poderoso, mas na verdade as suas obras e testemunhos acabam por comprovar que ao invés de serem chamados eram simplesmente oferecidos.
Muitos se colocam como sendo chamados por Deus porque desejam ter um lugar de destaque na sociedade secular ou até mesmo dentro de uma denominação evangélica.
Vivemos em uma época na qual o egocentrismo campeia em diversos setores da vida e infelizmente está sendo visto também no seio das Igrejas, no meio do povo de Deus.
Os dons ministeriais passaram a ser considerados como simples títulos eclesiásticos e essa visão esta se alastrando com uma velocidade espantosa no nosso meio.
Há alguns anos, as pessoas que se convertiam em uma Igreja evangélica procuravam andar com Deus para servirem naquilo que foram chamadas ou naquilo em que pudessem ser úteis, pouco ou nada importando o nome que se desse ao cargo exercido ou ao trabalho que deveria ser realizado, o que importava na verdade era fazer a Obra de Deus e estar sempre disposto para o trabalho.
Hoje, numa total inversão de valores, as pessoas querem possuir cada vez mais títulos conferidos por homens e não os dons ministeriais que são distribuídos por Deus, pois acreditam que aqueles são muito mais importantes do que estes, entendendo, esses pseudo-sábios, que pelo fato de viverem no mundo poderão usufruir muito mais das regalias que os títulos humanos podem lhes conferir, ao contrário do que o apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 3.4-21:

“Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.
Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.
Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Filipenses 3.4-21)

Para muitos hoje em dia, não basta chegar ao pastorado, mas ao contrário do que nos ensina o apóstolo Paulo no texto que lemos acima, vivemos a era dos apóstolos, muitos “querem ser” apóstolos, “ter anel” de apóstolo, andar em um “carro” de apóstolo, morar numa “casa” de apóstolo, possuir uma “conta bancária” de apóstolo, viajar pelos céus nos “helicópteros” de apóstolos e vai por aí afora, e não nos espantará se em pouco tempo criarem um título de “super-apóstolo” ou até mesmo um de “vice-Cristo” para que todos possam reverenciá-los como os “grandes homens de Deus” de nossa geração, mas se esquecem de que o maior exemplo de chamado vem do próprio Senhor, quando nos diz que “ ... o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 10.45).
Aquele que é chamado por Deus se coloca na posição de servo e não na posição de senhor. Seu desejo é o de fazer o trabalho designado por Deus da melhor maneira possível, sempre achando que seu desempenho ficou aquém do esperado, pois se considera incapaz de realizar tudo como Deus lhe ordena.

2) Gideão era um homem humilde (6.15)
“E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai.”
Atualmente, muitos dos homens que se dizem homens de Deus, se recebessem um chamado como o de Gideão, rapidamente se colocariam diante do Senhor com toda “ousadia” e diligentemente diriam que a batalha seria moleza, pois estiveram se preparando a vida inteira para aquele momento e ainda seriam capazes de dizer: “Deixa comigo Senhor, que eu coloco toda essa cambada de infiéis e incircuncisos pra correr daqui! Pode deixar Senhor que eles me pagam, eles vão ver com quantos paus se faz uma canoa! Vou mostrar com quem eles foram mexer! Eles vão ver quem é que manda aqui!”Felizmente o verdadeiro homem de Deus, aquele que tem realmente um chamado para a Obra do Senhor, nunca se coloca na posição de maioral, mas se coloca sempre em posição de humildade, acreditando que é apenas um instrumento humano a ser usado por Deus para abençoar outras pessoas e como ser humano, limitado que é, estará sempre sujeito a erros e acertos como qualquer ser humano e isso fará com que procure sempre andar em submissão à vontade divina, andar em total dependência de Deus, como advertiu Moisés aos filhos de Israel quando estavam prestes a entrarem na terra prometida para que entendessem que tudo quanto viessem a conquistar seria obra de Deus e não humana e que eles não deveriam se vangloriar de suas conquistas, mas agradecerem a Deus, pois seria Ele quem lhes daria a vitória:
Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança.” (Deuteronômio 8.17,18)O Verdadeiro homem de Deus nunca se vangloria de sua posição nem se envaidece pelo fato de estar sendo usado por Deus, muito menos se auto confere o título de libertador, mas ao contrário, reconhece que sem Deus ele não consegue obter nenhum êxito em sua empreitada.
Meu irmão e minha irmã, se Deus não estiver à frente de qualquer trabalho na Obra é impossível que o obreiro, quer seja, homem ou mulher de Deus, consiga alcançar a vitória.
Poderá até ver seus esforços humanos recompensados pelo crescimento numérico, mas isso não quer dizer que Deus esteja abençoando aquele trabalho.
Muitos confundem quantidade com qualidade. Para eles o fato de uma Igreja estar repleta de pessoas é sinal de que Deus está abençoando aquele trabalho e que aquilo que estão pregando é o correto, que sua postura é a mais adequada para aquele rebanho que lhe foi confiado. Alguns, talvez, até sejam sinceros ao afirmarem isso, mas muitos, na verdade, estão mais preocupados em aparecer, em ser o centro das atenções e também parecerem vitoriosos aos olhos daqueles que os ouvem. A Palavra de Deus nos ensina que muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos (Mateus 22.14). Se fossemos pensar assim, existem muitas atividades seculares que nada têm a ver com a Palavra de Deus e que crescem a olhos vistos, e muito embora tudo passe pela vontade permissiva de Deus, Ele não tem nenhuma participação ativa nisso.
O sucesso humano, material, pode ser alcançado de várias maneiras, independente da participação de Deus, e disso o mundo secular é testemunha, pois vemos pessoas que vergonhosamente estão andando na contramão da Palavra de Deus, chegando mesmo a negá-Lo e, ainda assim, desfilam com os melhores carros, as roupas mais caras e freqüentam os ambientes da moda.
Se entendermos que o sucesso material e numérico é a demonstração de que Deus está envolvido no negócio, então seremos forçados a crer que Deus está abençoando os donos de bingos e instruindo os carnavalescos das escolas de samba para a realização do Carnaval no Brasil; que Ele está abençoando as pessoas que se vestem de demônios na festa de Halloween e que abençoa os donos de Cassinos nos EUA ou ainda estaria, que Ele tenha misericórdia de nós, envolvido também com os cartéis de droga que têm destruído tantas vidas, sem falar nas diversas seitas religiosas que estão arrastando multidões de seguidores diretamente para o Inferno.Aqueles que pensam que agindo independentemente da vontade divina agradarão a Deus estão redondamente enganados.
Precisamos nos colocar na posição de servos e não na de senhores.
Para aqueles que se mostram humildes e tementes a Deus, a Bíblia nos ensina em Provérbios 22.4 que “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida.”Gideão podia ser usado poderosamente por Deus, pois era um homem humilde. Entendia que era limitado e que necessitava da manifestação divina para conseguir o que queria.
Esse comportamento de Gideão deveria acompanhá-lo sempre, infelizmente, ele caiu no erro de muitos dos atuais pregadores que crêem que para demonstrar que Deus está agindo em suas vidas devem mostram ostentação e riquezas. Como veremos no texto de Juizes 8.23-27, essa atitude acabou se transformando em laço para a sua vida, pois a partir dessa atitude o povo passou a se prostituir crendo que a manifestação e a bênção de Deus deveriam ser acompanhadas de objetos materiais e não de consagração espiritual. Diz-nos o texto:

“Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.
Disse-lhes mais Gideão: Um pedido vos farei: dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo (porque tinham argolas de ouro, pois eram ismaelitas).
Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo.
O peso das argolas de ouro que pediu foram mil e setecentos siclos de ouro (afora os ornamentos em forma de meia-lua, as arrecadas e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora os ornamentos que os camelos traziam ao pescoço).
Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa.”

3) Gideão era um homem que adorava a Deus e tinha compromisso com Ele (6.18-20)

“Rogo-te que daqui não te apartes até que eu volte, e traga a minha oferta, e a deponha perante ti. Respondeu ele: Esperarei até que voltes.
Entrou Gideão e preparou um cabrito e bolos asmos de um efa de farinha; a carne pôs num cesto, e o caldo, numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho e lho apresentou.
Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha e derrama-lhes por cima o caldo. E assim o fez.”

Deus esta buscando homens e mulheres que sejam verdadeiros adoradores.
Muitos confundem adoração com música. Com certeza louvar através de canções que O engrandeçam é também uma forma de adoração. Mas Gideão nos mostra que uma forma de adoração é também oferecer sacrifícios ou ofertas de gratidão ao Senhor, porque naquele momento ele se derramava na Sua presença e mostrava sua total dependência dEle.
Naquela época o povo de Deus oferecia holocaustos (sacrifícios de animais) como forma de adoração ao Senhor ou ainda como forma de agradecimento, como podemos ver ao longo de todo o Livro de Levítico que determina e orienta a forma como deveriam ser realizados.
Hoje, não precisamos mais oferecer nenhum animal como forma de holocausto, pois o Senhor Jesus já se ofereceu definitivamente em nosso lugar na Cruz do Calvário, fazendo-se maldito em nosso lugar, para que os nossos pecados fossem perdoados.
Percebemos através dessa passagem bíblica, que Gideão fez tudo conforme o Anjo de Deus lhe orientara. Certamente Gideão já havia oferecido muitos holocaustos como aquele e poderia dizer ao Anjo que não necessitava de nenhum tipo de orientação, mas ele não agiu assim.
Felizmente Gideão não se parece em nada com muitos de nós em nossos dias. Ele fez tudo o que o Anjo lhe ordenara e sabia que em agindo assim o Senhor se agradaria de sua oferta.
Quantos de nós pode dizer que tem levado uma vida que possa refletir à nossa volta que somos verdadeiramente adoradores e compromissados com Deus?
Perdem-se nas noites do tempo os dias quando o simples fato de pertencermos a uma Igreja evangélica era suficiente para que todas as pessoas do mundo secular nos identificassem como pessoas que temiam, adoravam e eram compromissadas com Deus e com a Sua Palavra.
O “ser crente”, como muitos se referem aos cristãos evangélicos, não implica, para uma grande parte dos membros das Igrejas, que a pessoa deva abdicar de tudo aquilo que a ligava ao mundo. Muitas de nossas Igrejas se transformaram em verdadeiros locais de reuniões sociais, onde a preocupação maior não é a de adorar a Deus e sim a de manter um “relacionamento” com os irmãos. Para alguns a Igreja é um lugar de encontro, um “point gospel” como muitos dizem atualmente.
Muitos buscam um avivamento no meio do povo de Deus, mas poucos estão dispostos a pagar o preço para que haja um avivamento em seu próprio interior. Oramos por um avivamento, mas continuamos a ter o mesmo comportamento de quando estávamos fora da Igreja: usamos as mesmas roupas, falamos da mesma maneira, freqüentamos os mesmos lugares, ouvimos as mesmas músicas, lemos os mesmos livros e nos relacionamos com as mesmas pessoas porque não queremos ser taxados de “diferentes”, “estranhos”, “fanáticos” e para mostrarmos que o fato de termos entregado nossas vidas ao Senhor Jesus não fez de nós pessoas esquisitas e diferentes, acabamos mantendo os mesmos hábitos, apenas acrescentamos ao nosso “programa semanal” a nossa ida a Igreja.
Você, querido leitor, acha que estou exagerando ou estou sendo muito duro? Se estiver, peço a Deus que me mostre o cenário em que vivemos de maneira diferente, pois o que tenho visto me leva, infelizmente, a afirmar essas coisas.
No desejo de fazer com que as Igrejas estejam repletas de pessoas das mais variadas idades, muitos dizem que há seu tempo Deus efetuara a transformação.
Sou membro de uma Igreja Batista Renovada, que apesar da oposição de alguns, continua mantendo a “tradição” de contar entre os louvores os hinos do Cantor Cristão e da Harpa Cristã. Em meio aos louvores mais recentes, pelo menos dois hinos do Cantor ou da Harpa são entoados em cada um dos trabalhos da Igreja. Para muitos opositores esse “tipo” de louvor faz parte de um passado que eles querem esquecer, pois mostra o radicalismo dos antigos em relação à mudança. Felizmente em nossa Igreja a grande maioria, incluindo os jovens, compreende a importância de se manter essa “ponte” com o passado para que possam construir um futuro no qual a adoração e o compromisso com Deus estejam à frente de tudo aquilo que deve nortear suas vidas. Não digo que devemos voltar no tempo, mas precisamos aprender com nossos antecessores, conservando aquilo que nos aproxima de Deus e eliminando o que nos afasta dEle e da pregação do puro e verdadeiro evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ter compromisso com Deus é ter compromisso com a Sua Palavra e com aquilo que Ela exige daqueles que se dizem pertencentes a Deus.
Por essa razão somos contrários à expressão “aceitar a Jesus” que muitos de nós usamos quando fazemos apelos aos pecadores. Entendemos que a expressão correta deve ser “reconhecer a Jesus” pois implica em uma entrega total e não em uma atitude temporária.

4) Gideão era um homem que tinha temor do Senhor (6.22,23)
“Viu Gideão que era o Anjo do SENHOR e disse: Ai de mim, SENHOR Deus! Pois vi o Anjo do SENHOR face a face.
Porém o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!”

A Bíblia nos ensina que “o temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos.” (Salmo 19.9)Enganam-se aqueles que crêem que o temor a Deus está relacionado ao medo da forma como nós o conhecemos no mundo: aquele medo “tipo” pavor! Parecendo aqueles filmes de terror que passam depois da meia-noite, em que é sangue pra todo lado e muitos crentes ficam horas a fio assistindo esses espetáculos de mau gosto e manifestações demoníacas. Haja estômago!
Temer ao Senhor é muito diferente de temer ao ser humano.
Vivemos em uma época de violenta sem precedentes na história. Com muita freqüência a promiscuidade, a ganância e a sensualidade estão ligadas ao uso constante ou esporádico de drogas socialmente aceitas como o álcool ou ao uso de entorpecentes das mais variadas espécies, ao uso de armas e a desenfreada libertinagem que corre à solta por todos os lados, fazem com que a maioria das pessoas tenha medo até de permanecer dentro de suas próprias casas, porque mesmo acreditando estar segura dentro de “suas paredes”, ainda estará ameaçada de ser atingida por uma bala perdida, disparada pela arma de algum policial ou marginal que se enfrentam a qualquer hora e em qualquer lugar, quer ameacem inocentes quer não.
De nada adiantam os chamados Condomínios fechados, onde as pessoas com mais recursos financeiros podem morar, locais cheios de seguranças com dispositivos eletrônicos, muros altos que mais parecem presídios e homens armados, pois temos visto, e a imprensa falada e escrita nos mostra isso todos os dias, que quando os ladrões desejam invadir esses lugares, eles o fazem e parece que nada nem ninguém os pode deter. Em alguns casos os sistemas eletrônicos são perfeitos, mas não se pode controlar todo o sistema, pois quem os aciona são seres humanos e nesses casos muitos dos assaltos verificados tiveram a participação de funcionários que acabaram se tornando cúmplices desses marginais.
Antigamente, quando começou essa onda de violência que presenciamos todos os dias, as pessoas tinham medo de voltarem tarde da noite para seus lares. Hoje, ao contrário, as pessoas estão com medo até de suas sombras. Elas não estão apenas com medo de voltarem para suas casas, mas têm medo até mesmo de saírem delas ou permanecerem nelas.
O valor da vida humana está nivelado por baixo. Uma vida, muitas vezes, não vale mais do que um par de tênis ou de uma peça de roupa de grife, que muitas vezes nem autenticas são.
Temer ao Senhor, como nos ensina a Bíblia é muito diferente, porque, muito embora Deus seja justo, Ele é, acima de tudo, a manifestação do amor por excelência.
A Bíblia Sagrada nos diz que o amor de Deus é tão grande por nós que chegou a ponto de enviar seu próprio Filho para morrer pelos nossos pecados. Pecados, aliás, que eram somente nossos, e muitos se esquecem disso. Jesus morreu por nós, livrando-nos das garras de Satanás, porque sabia que nossos pecados nos afastavam da presença de Deus e o projeto de Deus para o homem é o de ter intimidade com ele e não de vê-lo isolado da Sua presença.
O apóstolo João quando procurou definir a Deus não encontrou nada melhor que expressasse aquilo que realmente sentia e simplesmente disse: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (I João 4.8).Temer a Deus é ter um compromisso com Ele e com a Sua Palavra. É buscar conhecê-lO e viver em humilde diante da Sua presença.
Quando amamos nosso próximo como Jesus nos ensinou estamos demonstrando temor a Deus, porque estamos cumprindo a Sua vontade.
Muitos pensam que Deus nos trata como nos tratariam nossos semelhantes. Muitos de nossos amigos se afastam de nós quando não agimos com correção em relação a eles: são incapazes de nos perdoar e não raras são às vezes em que desejam pagar na mesma moeda.
Deus, ao contrário, está sempre pronto a nos perdoar. Demonstrar temor a Deus não é somente não pecar contra a Sua santidade, mas quando pecarmos reconhecer que Ele é amor e que deseja nos perdoar. É nos apresentarmos diante dEle com arrependimento sincero para alcançarmos o Seu perdão e a partir de então mudarmos nossa trajetória, procurando de todas as formas evitar novamente o pecado, muito embora saibamos que nunca conseguiremos nos desvencilhar do pecado como um todo, podemos sim lutar com todas as forças contra ele e se porventura ainda venhamos a cair nas suas garras, devemos lembrar do que nos ensinou o apóstolo João:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;
e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” (I João 1.8-10; 2.1,2)

5) Gideão era um homem obediente à vontade divina (6.25-28)

“Naquela mesma noite, lhe disse o SENHOR: Toma um boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta o poste-ídolo que está junto ao altar.
Edifica ao SENHOR, teu Deus, um altar no cimo deste baluarte, em camadas de pedra, e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha do poste-ídolo que vieres a cortar.”

Gideão fez tudo conforme a ordem de Deus: destruiu o altar de Baal que pertencia a seu pai e edificou em seu lugar um altar ao Senhor e nele ofereceu o sacrifício que lhe fora ordenado, porque era antes de qualquer coisa, um homem obediente a Deus.
Muitos de nós também temos altares que precisam ser derribados de nossas vidas e nos recusamos a fazê-lo mesmo diante das sucessivas ordens divinas.
Queremos servir a Deus, mas não queremos nos desvencilhar de nossa “vidinha” confortável, do nosso merecido descanso em nossa casa na praia ou no campo depois de uma semana de árduo trabalho.
Temos muitos ídolos que precisam ser retirados e substituídos pelo altar do Senhor.
Precisamos colocar aos pés do Senhor as nossas vaidades, inseguranças, prepotências, desinteresse pelas coisas divinas, desamor e tudo o mais que faz parte da vida moderna e que agradam a tantos, mas infelizmente desagrada a Deus, e a Bíblia nos ensina que o mais importante é agradar a Deus e não aos homens.
Precisamos substituir esses defeitos pelas virtudes anunciadas na Palavra de Deus.
Muitos acreditam que podem ser desobedientes à vontade divina, acreditando que podem enganar a Deus, e o apóstolo Paulo escrevendo aos Gálatas nos mostra o que acontecerá com aqueles que obedecem e os que não obedecem a Deus:

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”
(Gálatas 6.7-9)

Como vimos, Gideão era um homem que estava disposto a servir a Deus, mas queria ter certeza de que era mesmo da Sua vontade que fosse ele o instrumento pelo qual o Senhor libertaria seu povo.
A principio, Gideão titubeia um pouco, como muitos de nós também faríamos. Ensaia uma saída pela tangente, pela esquerda, mas como não estava conseguindo resistir ao chamado de Deus, queria, então, ter certeza absoluta de que realmente era Deus quem o havia escolhido.
Gideão resolve então colocar Deus à prova. Muitos podem até pensar que Gideão procurou agir da maneira como tantos outros já o haviam feito anteriormente, na tentativa de que Deus “desistisse” da idéia e chamasse outro, mas não cremos que essa tenha sido a posição de Gideão.
Primeiro pediu ao Senhor dizendo: Senhor, vou colocar um punhado de lã na terra, e se for mesmo o Senhor quem me chamou, a lã ficará cheia de orvalho e a terra em volta ficará seca.No dia seguinte ele foi conferir e estava tudo como havia pedido. Então disse ao Senhor: Senhor não fique nervoso comigo, mais uma prova Te peço: que a lã fique seca e a terra molhada. E assim aconteceu.
Sabendo assim que era Deus quem realmente o havia chamado, levantou os homens para guerrear, um total de 32.000 homens. Porém, Deus disse que eram muitos e lhe pediu para que anunciasse que os tímidos e medrosos voltassem para casa. 22.000 o abandonaram. Dos 10.000 restantes, Deus mandou que Gideão observasse aqueles que bebessem água lambendo-a sem se ajoelhar. Somente 300 homens ficaram.
Dessa forma, com apenas 300 homens, ninguém poderia dizer que Gideão vencera porque o seu exército era numeroso e sim porque a mão de Deus o havia dirigido e dado a vitória a Israel.
Após a conquista dos 300 homens de Gideão, os efraimitas, que, como vimos, pertenciam a uma das maiores e mais poderosas tribos de Israel, se levantaram contra ele da mesma forma como se levantaram contra outros lideres, aparecendo sempre com uma “capa” de alguém que deseja colaborar, que se mostra pronto a fazer as coisas sempre que elas já aconteceram. São bajuladores, aproveitadores, escondem-se para não colaborar e quando termina a batalha aparecem para “ajudar”.
Me desculpem a comparação, mas essa situação se parece muito com aquelas cenas de filmes do velho Oeste americano no qual os habitantes da cidade lutavam bravamente contra os índios e quando estavam quase sendo massacrados pedem ajuda para a Cavalaria, mas como esta demora muito para chegar ao local da batalha, eles resolvem lutar sozinhos e conseguindo reverter a situação acabam por vencer a batalha. Quando todos estão arrumando os corpos e tratando dos feridos a Cavalaria chega para ajudar. Muitos agem dessa maneira. Na verdade querem apenas se aproveitar da situação.
Em juizes 12.1-3 Efraim, ou seja, a tribo de Efraim faz a mesma “reclamação”, mas desta vez acabam “caindo do cavalo”, pois Jefté, que não era nada político, desmentiu que não os havia chamado para a batalha e sim, que eles, se recusaram a participar.
(Texto extraido do Livro "Ciúme. Esse mal tem cura!" de autoria de Antonio Carlos da Cunha)
Da mesma forma que Gideão foi um homem compromissado com a vontade de Deus, nós também, hoje em dia o podemos ser, basta termos a disposição de nos entregarmos a Ele de todo o nosso coração e deixar que Ele nos use de acordo com a Sua vontade.
Ele continua o mesmo e assim permanecerá eternamente, porque nEle não há sombra de variação como nos declara a Palavra de Deus em Tiago 1.17, por essa razão poderá nos usar assim como usou a Gideão e tantos homens e mulheres ao longo da história.
Façamos parte dessa história vitoriosa, escrevendo um capítulo no qual nossos nomes apareçam como servos fiéis e verdadeiros que buscaram fazer a vontade do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Sejamos simplesmente servos e Ele a Seu tempo nos exaltará para o louvor da Sua Glória.
Ele está nos esperando. Entreguemo-nos a Ele. Confiemos nEle e deixemos que Ele dirija nossas vidas. Ele fará de nós uma bênção maior do que somos hoje.
O mundo espera por homens e mulheres que proclamem e vivam em intensidade e integridade a Palavra de Deus.
Alistemo-nos nesse exército.
Que o Senhor nos abençoe e guarde hoje e sempre.